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O mal-estar católico e seu tratamento

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18 Agosto 2020

"Se há um mal-estar, ao contrário, é preciso falar disso com conhecimento e consciência, multiplicar os lugares e os tempos para fazer isso, ouvir testemunhos de todos, dialogar sobre o modelo da Igreja mais evangélica para a atualidade. E se não são os pastores que o organizam, que o façam os leigos", escreve Rocco D'Ambrosio, professor titular de Filosofia Política da Universidade Gregoriana, em artigo publicado por Formiche, 17-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Depois da crise de Covid-19, tudo será diferente: isso também vale para a Igreja Católica italiana? É inegável que nas comunidades católicas há fiéis e pastores (alguns padres e pouquíssimos bispos) que percebem um forte sentimento de desconforto por algumas posições oficiais, pela oposição ao magistério de Francisco, pela marginalização dos leigos, por posições éticas e políticas pouco cristãs, pela falta de transparência administrativa, pela hostilidade para com os últimos e os estrangeiros e assim por diante. Muitos deles se "consolam" citando o Papa Francisco, ou recorrendo a mestres conciliares como Mazzolari, Milani, Martini, Moro, Bachelet, Bello ou buscando refúgio naquelas (poucas) realidades paroquiais e associativas qualificadas e qualificadoras.

A crise comunitária

O mal-estar também é exacerbado por atitudes como: pastores interessados em dinheiro e prestígio mais que em cuidar dos fiéis; escândalos continuamente escondidos (não apenas os casos de pedofilia); homilias e catequeses vazias e insignificantes; leigos clericais e subservientes à hierarquia; referências constantes a temas de ética pessoal, familiar e sexual e um esquecimento deliberado das questões sociais da justiça e da paz, da luta contra a corrupção e da tutela dos últimos, especialmente os migrantes; conivências políticas, principalmente com a direita mais tosca e racista. Esse mal-estar ainda está presente e a crise sanitária apenas o colocou de lado. E na retomada – estamos pensando no próximo setembro – voltará com todas as lacerações que produz.

Opções alternativas

Para não sentir esse mal-estar, muitos católicos participam o menos possível na vida comunitária; mudam de igreja para assistir a uma missa digna e ouvir uma homilia decente; se tudo correr bem, conseguem entrar em contato com amigos ou com um grupo onde possam aprofundar seriamente o Evangelho. No caso do clero, o mal-estar torna-se ainda mais profundo porque há vários padres que se encontram marginalizados e advertidos pelos seus superiores por acreditarem num modelo mais autêntico de Igreja, que não é o que diz o Papa Francisco, mas o que diz o Evangelho (e o papa nada mais faz senão lembrá-lo). É difícil quantificar esse fenômeno: talvez não diga respeito à maioria dos católicos italianos, mas talvez uma boa metade sim, em algumas áreas até mais da metade. E isso não é verdade apenas para a Itália, mas também para algumas Igrejas católicas na Europa e na América do Norte.

A Igreja é uma realidade hierárquica e as responsabilidades também se distribuem hierarquicamente: bispos, padres, consagradas, fiéis leigos. Sem excluir ninguém porque a comunidade pertence a todos e todos temos nossas responsabilidades, uns mais, outros menos. Um bom laicato gera um bom clero (e dele um episcopado). E vice-versa, um bom clero (e episcopado) gera um bom laicato. A história dos mestres conciliares ainda é um brilhante exemplo, mesmo nisso. O discutido "doutor". Todo desconforto pode ter um médico e uma cura. O "médico" Papa Francisco poderia ser um excelente médico e seu tratamento também poderia ser vencedor. No entanto, para muitos, esse não é o caso, muito pelo contrário. Na verdade, sua proposta de seguir a Evangelii gaudium como texto de "cura" e seus repetidos apelos para a realização de um sínodo italiano sobre as questões do mal-estar parecem ter caído em ouvidos moucos. Aqui também as responsabilidades devem ser identificadas em linha hierárquica.

Chegou-se ao absurdo de existir ambientes católicos onde citar o papa é visto com suspeita, levando a ser acusado com as costumeiras alcunhas do passado (herege, comunista, modernista, pauperista, etc.). Numa situação tão entravada, para evitar um curto-circuito comunitário, temos o dever de buscar soluções eficazes. Penso em particular em duas delas. Os locais saudáveis. Devemos honestamente reconhecer que muitos de nossos leigos organizados passaram por um assustador processo de clericalização nos últimos trinta anos. Se olharmos apenas o título dos encontros, sua orientação, perceberemos que muitas vezes eles são organizados apenas para reforçar uma visão de uma Igreja anticonciliar: certamente algumas citações ao Papa Francisco não faltam, mas a substância é a mencionada acima. O mesmo vale para instituições acadêmicas católicas, ordens religiosas, dioceses onde a reforma está longe de ser implementada. Se há um mal-estar, ao contrário, é preciso falar disso com conhecimento e consciência, multiplicar os lugares e os tempos para fazer isso, ouvir testemunhos de todos, dialogar sobre o modelo da Igreja mais evangélica para a atualidade. E se não são os pastores que o organizam, que o façam os leigos. Os custos da reforma eclesial. A reforma que o papa propõe não tem apenas aguerridos opositores e convictos implementadores, mas também um partido de "ambíguos", que nunca falam com clareza e que nunca desagradam a ninguém (o pároco, o bispo ou o seu superior). Eles têm sempre interesses a defender (família, trabalho, carreira eclesiástica) e tomam todo o cuidado para não “expor a cara”. Para eles, a reforma eclesial é um argumento de salão, a ser apoiado desde que não prejudique os interesses pessoais. Na verdade, são piores do que os opositores da reforma, pois estes pelo menos têm a coragem de se mostrar e dizer o que pensam. Toda reforma sempre custou algo, tanto para indivíduos quanto para grupos. É um dos sinais de sua autenticidade.

Apesar de tudo, creio que esse período eclesial não seja totalmente negativo. Muito pelo contrário. Desde que seja preservada aquela autenticidade de que Milani era mestre: "Eis, então, é a única coisa decente que nos resta fazer: estar no alto (isto é, na graça de Deus), mirar alto (para nós e para os outros) e incomodar cruelmente não aqueles que estão abaixo, mas aqueles que miram baixo. Jogar na cara deles todos os dias o seu vazio, a sua miséria, a sua inutilidade, a sua incoerência. Encher o saco de todos, como os profetas fizeram antes e depois de Cristo. Tornar-se antipáticos, chatos, odiosos, insuportáveis para todos aqueles que não querem abrir os olhos para a luz. E brilhantes e atraentes apenas para aqueles que têm Graça suficiente para saborear outros valores que não sejam aqueles do mundo. As pessoas vêm a Deus somente se Deus as chama. E se em vez de Deus, que as chama é o padre (ou seja, o homem, o simpático, o pingue-pongue) então as pessoas vêm ao homem e não encontram Deus”.

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