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Paraguai. 150 anos após a guerra da Tríplice Aliança, Argentina, Brasil e Uruguai devem permanecer envergonhados

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11 Março 2020

"Na época em que as ações militares começaram no Paraguai, havia um forte processo de desenvolvimento socioeconômico. Não havia analfabetos, nem latifúndios; apesar de serem um país sem costas marítimas, construíram barcaças; colocaram em operação a primeira ferrovia da região; tinham uma ampla linha de telégrafos e desenvolveram fundições de ferro. Tudo isso em um país sem dívida externa. Essa independência e implantação econômica poderia ser um modelo perigoso para quem tinha outros planos para a região", escreve Juan Guahán, analista político e militante social argentino, associado ao Centro Latino-americano de Análisis Estratégico – CLAE, em artigo publicado por Alai, 08-03-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

150 anos se passaram desde o assassinato do marechal Francisco Solano López (01-03-1870) e com ele o fim da Guerra da Tríplice Aliança. Este é o conflito vergonhoso em que Brasil, Uruguai e Argentina coligaram suas forças, atendendo à influência e aos "conselhos" britânicos, para derrotar as do irmão e amigo povo paraguaio.


Fonte: historias-bolivia.blogspot.com

Foi a guerra que causou o maior número de mortes entre os países que proclamaram sua independência política durante as primeiras décadas do mesmo século XIX. O número de mortos das forças da "Aliança" é de cerca de 120 mil, mas os paraguaios perderam entre 50 e 85% de sua população, que excedia um milhão de pessoas no início, em 1865.

Deve-se notar que aproximadamente 90% da população masculina paraguaia morreu nessa guerra. No final, havia aproximadamente quatro mulheres para cada homem. Portanto, na cultura e reconstrução econômica desse país, as mulheres tiveram um papel central.

Nas profundezas da cultura paraguaia, esses tempos foram instalados para sempre. Por exemplo, para essa cultura, o Dia da Mulher não é comemorado em 8 de março, mas em 24 de fevereiro.

Assim é lembrada a data de 1867, quando mais de mil mulheres se reuniram, no que pode ser considerada uma das primeiras “Assembleias de Mulheres da Nossa América”, para doar suas joias e bens pessoais e se tornarem o "Exército de Retaguarda" das forças de seu país.

Algo semelhante acontece com o Dia da Criança, celebrado em 16 de agosto, que é o aniversário da batalha de Acosta Ñu, onde – em 1869 – 3500 jovens, quase crianças, foram massacrados por 30 mil soldados brasileiros.

Na época em que as ações militares começaram no Paraguai, havia um forte processo de desenvolvimento socioeconômico. Não havia analfabetos, nem latifúndios; apesar de serem um país sem costas marítimas, construíram barcaças; colocaram em operação a primeira ferrovia da região; tinham uma ampla linha de telégrafos e desenvolveram fundições de ferro.

Tudo isso em um país sem dívida externa. Essa independência e implantação econômica poderia ser um modelo perigoso para quem tinha outros planos para a região.

No exposto, encontramos uma das causas dessa vergonhosa guerra. Outro motivo pode ser encontrado no que estava acontecendo no Uruguai. Lá, governava o Partido Blanco – na época – fortemente nacionalista e contrário aos interesses estrangeiros, e era o único aliado regional da experiência paraguaia.

Seu oponente, o Partido Colorado, foi instruído pelas forças imperiais a construir um acordo que poria fim às experiências do Uruguai e Paraguai. Com a ajuda brasileira, o governo dos blancos foi derrubado e, em 1º de maio de 1865, delegados do Brasil e da Argentina e os colorados uruguaios assinaram o Pacto Secreto de constituição da Tríplice Aliança.

A tentativa paraguaia de ajudar seu aliado uruguaio desencadeou o confronto com Bartolomé Mitre. No entanto, não faltam documentos que comprovem que esse acordo foi criado um ano antes (18 de junho de 1864, Tratado de Puntas del Rosario) entre os governos do Brasil e da Argentina – juntamente com os colorados do Uruguai – chefiados por Venâncio Flores, que lutou sob as ordens de Mitre.

O diplomata britânico Edward Thorton, designado para Buenos Aires e Assunção, era o gerente do mesmo. Respondendo a esses interesses e os da oligarquia portuária de Buenos Aires e do Brasil escravista, eclodiu esse conflito que reconfigurou o mapa do sul da região e destruiu a experiência paraguaia sem precedentes.

Embora no Pacto Secreto tenha sido estabelecido que Mitre seria o chefe das forças aliadas, essa função recaiu – em termos reais – no brasileiro Duque de Caxias, que instruiu seus generais dizendo: “Matem todos os seres vivos, até o feto dentro do útero das mães”.

Dessa maneira, a primeira tentativa de construção de um país que, além da independência política, lutou e construiu sua soberania nacional em questões econômicas foi apagada da face da terra. Os interesses portuários arrastaram uma parte dos filhos desta terra para morrer por uma causa injusta.

A maioria dos caudilhos federais recusou essa guerra, particularmente Ricardo López Jordán, em Entre Ríos, e Felipe Varela, em Cuyo, eles demarcaram a Mitre e Justo José de Urquiza que o Paraguai não era nosso inimigo e negaram apoio.

É por isso que muitos dos recrutas, chamados de "voluntários", marcharam para um destino trágico e perverso.

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