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Vito Mancuso explica a força para sermos melhores

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21 Novembro 2019

"Nasce da conscientização da gravidade da situação ética, psíquica, cívica e política em que o Ocidente, em geral, e a Itália afundaram; e minha convicção é que não merecemos essa condição. O ser humano tem a capacidade de ser melhor no trabalho, pode melhorar a si mesmo e quando isso realmente acontece, é capaz de mudar as coisas fora e dentro dele. Portanto, o conjunto dessas duas coisas, ou seja, uma situação de perigo de que a consciência moral está correndo junto com a percepção de que a consciência moral existe e é capaz de melhorar, deram origem a esse livro", assim falou Vito Mancuso, que acaba de lançar o livro "La forza di essere migliori” (A força para sermos melhores, em tradução livre), publicado pela editora Garzanti.

A entrevista é de Fausta Slanzi, publicada por Trentino, 20-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Livro La forza di essere migliori. (Foto: Divulgação)

O que é para Vito Mancuso a consciência moral?

É a terceira produção de uma central de elaboração de informações que existe dentro de nós. Temos, em relação a nós mesmos e ao ambiente, três experiências mentais decisivas: a primeira é a cognição (o que temos, onde estamos, aonde vamos, do que precisamos, quais são os amigos, os inimigos, as situações propícias e aquelas das quais devemos fugir;) esse primeiro elemento da consciência como elaboração da informações o compartilhamos com todos os seres vivos (as elaboram os animais e as plantas à sua maneira; todo ser vivo elabora informações, caso contrário, não poderia viver).

Depois, existe o segundo momento de consciência, que é a autoconsciência: quando nos descobrimos como um eu com caráter, personalidade, sentimentos, afetos e nos descobrimos como irredutíveis em relação ao ambiente, como sozinhos, e isso não quer dizer necessariamente isolados, únicos e irredutíveis. Cada um sente que é um eu e, embora ligado aos outros, também entende que esses laços não esgotam completamente a sua experiência com o mundo e essa é a autoconsciência.

Depois, há um terceiro momento em que entendemos que nossas ações têm uma qualidade relacional variável que pode ser boa ou ruim. Entendemos quando somos bem tratados e quando somos maltratados, quando tratamos mal os outros e quando os tratamos bem. Entendemos quando somos objeto de uma injustiça ou quando, pelo contrário, somos tratados com justiça. Isso se chama consciência moral.

O que é a ética?

É aquela elaboração coletiva, não apenas de uma única consciência moral, mas de mais consciências morais, que a humanidade criou para viver junto. Quando a minha consciência moral fala com a tua e depois fala com outra e mais outra, concordamos, entendemos – mas, justamente em nosso interior - que algumas coisas favorecem o fato de estarmos juntos como humanos, como animais também, como seres vivos e outras coisas, pelo contrário, desfavorecem o estar juntos. Dizer a verdade, ser fieis à palavra dada, fazer seguir à palavra por uma ação efetiva, não roubar, respeitar a propriedade alheia, obviamente respeitar a vida alheia ..., isso favorece estar juntos e o contrário prejudica o estar juntos, pode dilacerar, desagregar e então a ética é a capacidade de trazer ao pensamento o que a consciência moral sente e avisa.

Por que o ser humano precisa de harmonia?

Porque o ser humano é antes de tudo um fenômeno físico e, portanto, como todos os fenômenos físicos, é um sistema e, portanto, como todos os sistemas, é mantido unido por múltiplos elementos e o que une múltiplos elementos dentro de um sistema, aquela força que agrega, é chamada de harmonia.

Assim como a harmonia une as diferentes melodias dentro da música, da mesma forma a harmonia dentro dos vários sistemas físicos, psíquicos e assim por diante, une os diferentes elementos físicos, criando um sistema a partir dos elementos separados, essa lógica sistêmica é a lógica. da vida. Isso vale para nós, mas também se aplica às plantas: se a planta está mais em harmonia com seu ambiente, porque tem mais sol, mais água, etc., a planta está bem, e o mesmo ocorre com os animais.

Naturalmente nós, não por nos considerarmos superiores ou inferiores, somos um sistema mais complexo, porque temos necessidades físicas, psíquicas e espirituais, artísticas, estéticas, sentimentais etc. e, dessa forma, quanto mais harmonia se tem do tipo físico, psíquico e espiritual, mais o ser humano floresce, exatamente como floresce uma planta.

Mas, nesse tempo, vivemos mais a dimensão material, enquanto cultivamos pouco a dimensão espiritual ...

Porque todos os dias somos bombardeados por uma série de comerciais que, desde crianças, nos lavam a mente; talvez sujem mais a mente do que lavá-la.

De forma dissimulada, é como um gotejar contínuo, cotidiano, que nos ilude que ter muitas coisas materiais tornará a nossa vida feliz. Não sou contrário a ter coisas, de forma alguma.

Existe uma dimensão material da vida que é justo que seja atendida, certamente! Mas o ser humano além da dimensão material tem a dimensão sentimental e, acima dessa existe a dimensão espiritual. Assim, uma pessoa que realmente se importa consigo mesma, com a sua vida, é aquela cuida de todas as três dimensões.

Em um encontro recente, você disse que, assim como lavamos o rosto e o corpo, também deveríamos lavar o espírito ...

Deveria haver uma higiene da dimensão interior. Uma pessoa, todos os dias, assim como limpa cuidadosamente o corpo, se quiser honrar e servir completamente todas as dimensões de sua vida, também deveria limpar a dimensão interior que ficou suja, alimentando-se das várias emoções que a vida trouxe, exatamente como o corpo que vai ficando sujo. As pessoas cuidam corretamente da dimensão externa, mas muitas vezes não prestam tanta atenção à dimensão interior, e assim existem pessoas que parecem saudáveis por fora, mas que por dentro não são e, aqui surge a depressão, a ansiedade e toda uma série de doenças que estão se espalhando.

Da forma como estamos agora, teremos forças para sermos melhores?

Falando como coletividade, eu não sei. O que faço é me dirigir à consciência única, aos indivíduos e os indivíduos podem decidir e implementar esse caminho. Cada um pode, dentro de uma coletividade suja, não ser mais sujo.

Dentro de uma coletividade falsa e superficial, não ser mais: isso é possível. No que diz respeito à dimensão coletiva, o sistema italiano depende das escolhas que serão feitas: é preciso retornar com grande ênfase, como nunca foi feito antes, a ensinar nas escolas educação cívica e educação moral, retornar a fazer isso - e eu o colocaria como algo absolutamente decisivo que deve ter a mesma importância que estudar italiano, matemática e inglês - e assim se cuida da consciência moral que está doente. Não tenho dúvidas a respeito, a consciência moral do italiano médio está gravemente doente, ou se faz isso ou a doença prosseguirá com tudo o que isso acarreta.

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