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''Perdendo a religião'': após a sentença de Pell, um conflito para os católicos

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31 Agosto 2019

Vamos nos tornar uma nação que se afastou da Igreja? Uma nação que rompeu com ela? Ou uma nação que permaneceu nela?

O comentário é de Brigid Delaney, publicado por The Guardian, 29-08-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Há poucas maneiras pelas quais você pode perder a sua religião – em uma lenta deriva, em que o tempo entre a frequência na missa e em sacramentos como a confissão torna-se cada vez mais longo, até que você não pode mais se dizer, em boa-fé, um membro do rebanho. E, então, há um evento real, em que algo acontece, e você se dá conta de que não pode continuar apoiando a instituição que infligiu tanta dor.

Para muitos, esse momento de ruptura ocorreu com as sentenças contra George Pell e durante a Comissão Real que ouviu os testemunhos de sobreviventes de abuso sexual clerical.

Os efeitos-cascata da Comissão Real e dos julgamentos de Pell se espalharam para além dos sobreviventes chegando até quem se identifica como católico. Na Austrália, somos muitos – mais de cinco milhões de pessoas.

O que nós – os não abusados, mas enojados, confusos ou desconfiados – podemos fazer com a nossa esfarrapada Igreja?

Os últimos anos, que foram difíceis para a Igreja na Austrália, obrigaram muitos de nós a levar em consideração algumas perguntas: o que isso faz com a minha fé agora que eu sei que a instituição protegeu padres pedófilos e os transferia para outras paróquias? O que significa para mim como católico se o padre de mais alto escalão da Austrália está preso por molestar meninos? Devo criar meus filhos na fé católica? E essas coisas que degradaram a Igreja degradam também a minha fé?

O julgamento de Pell dominou as conversas que eu tive com amigos e familiares em um grau surpreendente nos últimos 12 meses.

Cada pessoa teve que acomodar as descobertas da Comissão Real e as sentenças contra Pell em sua própria relação com a Igreja Católica. Cada católico teve que fazer o seu próprio acerto de contas.

A narrativa pública em andamento – uma espécie de narrativa das guerras culturais entre a esquerda e a direita – não faz nenhuma justiça a esses acertos de contas privados. Os ajustes e a crise de fé que as pessoas experimentaram após os vereditos são muito sutis, pessoais e difusos para caber em um binário esquerda/direita.

Entre as pessoas que eu conheço, uma revisão da relação com a Igreja Católica pode gerar respostas tão diversas quanto a rejeição das descobertas do júri e do apelo aos juízes – e à crença de que há uma conspiração papista –, até o abandono absoluto da Igreja e a saída em desgosto.

Sem exceção, eu descobri que, se a sua fé estava latente há um bom tempo, as sentenças contra Pell foram a força de extinção.

Nós somos um país católico, ou pelo menos culturalmente católico, e muitos de nós cresceram com um conhecimento mais íntimo de uma espiritualidade importada de Roma e da Irlanda, em vez de um conhecimento da profunda espiritualidade secular e das histórias das terras roubadas em que vivemos.

Para aqueles como eu, que já estavam se afastando da religião, os últimos anos de julgamentos da Igreja transformaram a ambivalência em raiva e nojo, mas também em algo mais complicado.

Abandonar a própria religião pode nos deixar com um vazio, especialmente se crescemos nos marinando nas crenças e rituais da Igreja (as estações da cruz e a abstinência da Sexta-Feira Santa, a austeridade da Quaresma e a antecipação do Advento, uma novena se alguém morresse, terços como presentes de aniversário e frascos de água benta que um peregrino local trouxe para você de Lourdes, a escolha de um nome de confirmação e um vestido de comunhão).

Há coisas que podemos sentir falta – a missa da meia-noite na véspera de Natal, alguém por quem rezar, o poder purificador da confissão, a promessa da vida eterna e o fato de que ninguém realmente morre, porque você o verá no céu (desde que você seja bom).

Mas não era apenas o material adocicado que importava. Um calendário cristão aprendido desde cedo também pode ser, se usado em seus elementos alegóricos, uma boa preparação para a vida. Nele, há uma temporada de sofrimento e dor – a Bíblia está cheia de sangue, de dor e de perdas. Você precisa saber dessas coisas para não ser surpreendido quando o sofrimento surgir.

E, no Novo Testamento e através da figura de Jesus, há um modelo extraordinário de como ser uma boa pessoa e levar uma vida decente.

“Todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram” continua sendo uma das declarações mais radicais já feitas por uma figura pública. Como o mundo seria diferente se pudéssemos viver isso.

No entanto, como medimos tudo isso com o mal provocado contra crianças em confessionários, sacristias e casas paroquiais em todo o país?

O que está acontecendo em toda a Austrália agora é um acerto de contas de uma nação católica com os pecados da Igreja. Está acontecendo nas nossas cabeças, corações e almas – se ainda acreditamos nelas. O processo costuma ser profundamente sentido e estranhamente emocional. Mas o seu resultado (o resultado líquido desses milhões de acertos de contas individuais e privadas) também é motivo de preocupação nacional.

Vamos nos tornar uma nação que se afastou da Igreja? Uma nação que rompeu com ela? Ou uma nação que permaneceu nela?

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