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“Desigualdade é violência que gera violência”. 24º Grito dos Excluídos e Excluídas 2018

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14 Setembro 2018

"Os cristãos e cristãs, se queremos estar em comunhão como nosso irmão o Papa Francisco, ouçamos o seu convite! A comunhão não se dá nas palavras (que às vezes podem ser meramente formais ou até hipócritas), mas nos fatos", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia (UFG).

Eis o artigo. 

No dia 7 de setembro, Dia da Pátria e da Independência (que Independência?!), aconteceu no Brasil inteiro o 24º Grito dos Excluídos e Excluídas, em continuidade com a Campanha da Fraternidade: Fraternidade e superação da violência - “Vocês são todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8).

O tema do Grito foi: “Vida em primeiro lugar!” e o lema: “Desigualdade gera violência: basta de privilégios!”. Para sermos mais realistas, deveríamos dizer: “desigualdade é violência que gera violência”. Antes de gerar violência, a desigualdade é a violência - “violência institucionalizada”, “violência legalizada”, “violência estrutural” - tanto maior, quanto maior for a desigualdade. Entre as muitas faces dessa desigualdade - violência que gera violência, cito três:

(Foto: CEB's do Brasil)

Primeira: “Dados divulgados pela ONG britânica OXFAM, em janeiro de 2018, indica que no mundo, 61 pessoas/empresas bilionárias detêm uma riqueza/renda igual a 50% da humanidade (mais ou menos 3,5 bilhões de pessoas). No Brasil, 5 bilionários têm riqueza/patrimônio equivalente ao que tem metade da população brasileira (mais ou menos 103 milhões de pessoas)”.

Segunda: “O Mapa da Violência de 2016 mostra que, no Brasil, cinco pessoas são mortas por hora, com arma de fogo, ou seja, 120 por dia”.

Terceira: “Segundo o DIEESE, o salário mínimo de março de 2018 deveria ser de R$ 3.706,44 para atender as necessidades básicas de uma família de 4 pessoas (moradia, saúde, educação, alimentação, vestuário, lazer, higiene, transporte e previdência social), de acordo com o que prevê a Constituição Federal de 1988. E pensar que o salário mínimo de 2018 é de R$ 954,00. Tem muita gente que faz milagre todo dia para sobreviver”.

 (Foto: Blog do Frei Marcos Sassatelli)

Quanta perversidade e quanta crueldade existem em nossa sociedade! O sistema capitalista neoliberal é realmente “um sistema econômico iníquo”! (Documento de Aparecida, 385). E muitos daqueles que são os esteios desse sistema diabólico se declaram - consciente ou inconscientemente (só Deus sabe) - cristãos, participando inclusive de grupos de “empresários católicos” ou outros e recebendo a comunhão toda semana! Que hipocrisia! Hoje a situação do mundo e, sobretudo, do Brasil é dramática.

Fazendo uma breve memória, a proposta do Grito “surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema (a Fraternidade e os Excluídos e Excluídas) da Campanha da Fraternidade daquele ano, que tinha como lema ‘Eras tu, Senhor’, e responder aos desafios levantados pela 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era ‘Brasil, alternativas e protagonistas’. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas”.

Ele “é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais populares comprometidos com as causas dos excluídos/as”.  

O objetivo geral do Grito é: “Promover a vida e anunciar a esperança de um mundo justo, valorizando e construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora, os povos indígenas e quilombolas nas lutas populares, denunciando a estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema capitalista”.

Os objetivos específicos são:

  • “Defender a vida dos excluídos/as, assegurar os seus direitos, voz e lugar;
  • Construir espaços e ações organizadas politicamente a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora, povos indígenas e quilombolas e o povo em geral, a construir um novo projeto de sociedade igualitária;
  • Denunciar as estruturas opressoras da sociedade, as injustiças cometidas pelo atual modelo econômico neoliberal, como a concentração de renda, a criminalização dos movimentos, dos defensores e defensoras dos Direitos Humanos e das lutas populares;
  • Ocupar os espaços públicos e exigir do Estado a garantia do acesso e a universalização dos direitos básicos como educação, segurança pública, saúde, transporte, alimentação saudável, saneamento básico, moradia;
  • Cobrar dos governantes uma auditoria integral da dívida pública (interna e externa) que consome aproximadamente 45% do nosso dinheiro (orçamento federal) pagando juros e amortizações aos especuladores”.

Em Goiânia, realizamos a manifestação pública do Grito dos Excluídos e Excluídas na Praça do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), Jardim Curitiba II - Região Noroeste, a partir das 16 horas. Éramos cerca de 300 pessoas: representantes de Movimentos Populares, Sindicatos, Partidos Políticos, Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, Economia Solidária, Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, Conferência dos Religiosos/as do Brasil - CRB Regional (com diversas Religiosas de diferentes Congregações e dois religiosos dominicanos), Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos - CEBI, Pastorais Sociais, Comunidades Eclesiais de Base - CEBs, algumas Paróquias - sobretudo da Região Noroeste e outras Igrejas cristãs. Pela representatividade das pessoas presentes, foi um encontro que renovou nossa esperança.

Denuncio como grave omissão o silêncio da Arquidiocese de Goiânia em relação a este ato público, apesar do apoio da CNBB Nacional.

Tenho certeza que se o Papa Francisco estivesse em Goiânia no dia 7 de setembro, teria marcado presença no Grito dos Excluídos e Excluídas (que atualmente - afirma ele - não são só excluídos e excluídas, mas descartados e descartadas), retomando as palavras que pronunciou no 2º Encontro Mundial dos Movimentos Populares: “Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas mãos de vocês, na capacidade de vocês se organizarem e promoverem alternativas criativas na busca diária dos ‘3 T’ (trabalho, teto, terra), e também na participação de vocês como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem!”.

E ainda: “Soube que são muitos na Igreja aqueles que se sentem mais próximos dos Movimentos Populares. Muito me alegro por isso! Ver a Igreja com as portas abertas a todos vocês, que se envolve, acompanha e consegue sistematizar em cada Diocese, em cada Comissão ‘Justiça e Paz’, uma colaboração real, permanente e comprometida com os Movimentos Populares. Convido-vos a todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das periferias urbanas e rurais, a aprofundar este encontro” (Santa Cruz de la Sierra - Bolívia, 09/07/15).

Os cristãos e cristãs, se queremos estar em comunhão como nosso irmão o Papa Francisco, ouçamos o seu convite! A comunhão não se dá nas palavras (que às vezes podem ser meramente formais ou até hipócritas), mas nos fatos.

“Nenhum direito a menos! Fora o ajuste! Basta de concessões! Não à Reforma da Previdência! Basta de privilégios e violência!”. Outro Brasil é possível e necessário! Lutemos! (Fonte: Grito dos/as Excluídos/as - Ano 24 - Número 68 - Abril-Maio 2018).

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