13 Setembro 2018
Na conversa ocorrida na Irlanda com os seus coirmãos, o pontífice indicou o caminho a seguir para “acabar” com o escândalo dos abusos. Ele também falou de liberdade, de discernimento e de vocações.
A nota é publicada por La Civiltà Cattolica, 12-09-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Durante a sua recente visita à Irlanda, no dia 25 de agosto, o Papa Francisco se encontrou, como já é costume, com um grupo de jesuítas. O diretor da revista La Civiltà Cattolica, Pe. Antonio Spadaro, presente no encontro, realizou, com exclusividade para o número 4.038 da nossa revista (a ser publicada no sábado, 15 de setembro), o relato do encontro e a transcrição da conversa que publicaremos integralmente nesta quinta-feira, 13 de setembro, no site www.laciviltacattolica.it e simultaneamente em inglês, espanhol e francês.
O encontro ocorreu imediatamente após aquele com oito vítimas de abusos sexuais. Para o papa, “não basta virar a página, mas buscar remédio, reparação, tudo aquilo que é necessário para curar as feridas e restaurar a vida a tantas pessoas”. Naquela ocasião, ele reformulou com extrema clareza o seu “diagnóstico” do escândalo. Também pediu para “trabalhar para que se entenda bem o frescor do Evangelho” e voltou aos temas da liberdade e do discernimento.
Na conversa, também surgiu a preocupação com as vocações. O papa, então, respondeu à pergunta: “Como o senhor faz para manter o coração alegre com tudo o que lhe acontece?”.
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Diálogo privado entre o Papa Francisco e os jesuítas na Irlanda - Instituto Humanitas Unisinos - IHU