• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

‘Depois da cadeia, Lula dificilmente voltará à política’, diz vice da chapa do petista em 89 e 94

Foto: Mídia Ninja

Mais Lidos

  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS
  • O Dia dos Mortos do México celebra a vida em “outra dimensão”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

11 Abril 2018

Aos 89 anos, José Paulo Bisol é o brasileiro vivo que mais dividiu palanques com Luiz Inácio Lula da Silva na condição de candidato a vice-presidente da República. Foram duas campanhas, em 1989 e em 1994. Nesta última, uma série de suspeitas de irregularidades, que ele enfatiza não terem sido provadas, provocou sua substituição na chapa pelo então deputado federal Aloizio Mercadante (PT).

A reportagem é de Luiz Antônio Araujo, publicada por BBC Brasil, 10-04-2018.

Quando a BBC Brasil encontrou Bisol na manhã de sábado, em sua casa no município de Osório, litoral norte do Rio Grande do Sul, o ex-senador assistia emocionado pela TV à missa em memória de Marisa Letícia, mulher de Lula, que morreu em fevereiro do ano passado.

Afastado da política, Bisol não esconde a mágoa por ter sido esquecido na composição dos governos do petista. Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, mostra-se pessimista sobre as possibilidades de ressurreição política do ex-companheiro de chapa após a prisão.

A condenação de Lula, que lhe pareceu "forçada" - com a ressalva de que não conhece o processo -, deixou-o numa "tristeza muito profunda". Qualifica o ex-presidente, com quem se encontrou pela última vez há 16 anos, de "grande candidato à Presidência da República e único político na América Latina capaz de transformar uma simples operação de prisão num evento histórico". Ainda assim, é cético sobre o que restará do capital político do petista depois da prisão, especialmente se ela for longa.

Foto: Acervo CSBH/FPA

"Depois de (Lula) ficar muitos anos na cadeia, vai ser difícil um retorno. E ainda há outros processos. Agora estão querendo fazer um do (presidente Michel) Temer, relacionado à moradia da filha. Dificilmente Lula resistirá no sentido de uma volta política", afirma.

Bisol sofre de insuficiência renal e tem de se submeter a sessões de hemodiálise três vezes por semana. Enxerga com dificuldade, caminha com auxílio de uma bengala e teve de instalar um elevador na casa ampla de dois andares, num condomínio distante cerca de 20 km da praia. O gestual largo, a dicção clara e o raciocínio ágil são, porém, os mesmos que o celebrizaram como magistrado, comentarista de TV, deputado estadual e senador. Aponta para a tela que mostra a multidão em São Bernardo e diz:

"Imagine um Temer tentando fazer essa coisa. Nenhum desses candidatinhos, dessas mediocridades que estão aí é capaz de transformar um simples fato em um evento."

Lembranças de 89

A voz vibra quando Bisol relembra a primeira campanha, em 1989. Na época, o ex-senador fora o único nome expressivo do PMDB gaúcho a migrar para o recém-fundado PSDB, comandado por Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas. Indicado para a chapa de Lula, filiou-se ao PSB de Miguel Arraes, que fazia parte da Frente Brasil Popular com PT e PCdoB.

"Me orgulho muito de ter feito a campanha de 1989. Foi espetacular. Eu, que praticamente nunca tinha saído do Rio Grande do Sul, fui entrando Amazonas adentro. Pensava: 'O que vou fazer nesta cidadezinha? Quem é que vai me ouvir?'. E ia saindo bandeirinha do meio do mato. Meus comícios tinham sempre um bom público. A gente discursava, mas o povo cantava. Uma campanha política cantada é uma coisa monumental."

Em 2011, Bisol havia dito: "Lula é um neoliberal capitalista. Ele não tem nada de novo". A definição se mantém?

"O que eu quis dizer é que Lula é um sindicalista. O sindicato é uma instituição capitalista. É uma forma de luta estabelecida no capitalismo. Sindicalismo está do lado direito das coisas, do ponto de vista estrutural e político. As pessoas (nos sindicatos) podem ser de esquerda, como Lula é. Só que ele nunca chegou a condutas tipicamente socialistas. Acho que não estou agredindo nada, só tentando buscar uma verdade. Ele não é um socialista, ou, se é um socialista, não teve como sê-lo concretamente durante seus governos."

O ex-candidato a vice acredita, porém, que Lula não tinha alternativa:

"Nem poderia ser diferente. Foram governos capitalistas, dando ênfase ao lado esquerdo da sociedade, à redução da pobreza e à inclusão dos excluídos. Até os adversários se calam quando a gente diz isso, porque é uma verdade indiscutível. Ele trouxe quase 40% dos excluídos para dentro da sociedade nos seus dois governos. Isso é espetacular do ponto de vista da esquerda."

Sobre a observação do próprio ex-presidente de que bancos e empresas lucraram mais em seus governos do que em períodos anteriores, Bisol comenta:
"É verdade. Ele também cuidou dos interesses dos empresários. E tinha de cuidar, né, porque a estrutura é empresarial. Se você não melhora a condição empresarial, não produz crescimento nenhum."

Lava Jato

Em seu retiro litorâneo, onde vive em companhia da mulher, Vera, e do poodle Alamus, Bisol acompanhou atentamente o processo de Lula - o petista foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá - e a operação Lava Jato. Em seu escritório, o livro do repórter Vladimir Netto que leva o nome da operação é visível em uma das prateleiras. Bisol diz que "sempre fui a favor da Lava Jato, mas todas as coisas têm seus defeitos". Ele tem um olhar crítico sobre o episódio:

"As informações que tenho, e não são meramente informações de TV e jornal, são de colegas meus, que me visitam, graças a Deus (risos), me revelam que muitos juízes brasileiros acham que houve uma modificação jurisprudencial na decisão sobre Lula e que se deixou de entender o fato segundo o direito brasileiro para entendê-lo segundo direitos estrangeiros, principalmente o britânico. Essa modificação é que permitiu a condenação. Segundo os princípios do direito brasileiro, dificilmente ele poderia ser condenado. Mas não conheço os autos (do processo)."

Após a condenação em segunda instância, a ordem de prisão contra Lula foi expedida menos de 24 horas depois do Supremo Tribunal Federal ter negado ao ex-presidente um habeas corpus.

Na ordem de detenção, o juiz Sergio Moro chamou de "patologias protelatórias" os tais "embargos dos embargos", últimas apelações que restavam à defesa do petista na segunda instância.

Desde 2016, o STF entendeu que condenados em segunda instância podem começar a cumprir a sentença antes de esgotar suas chances de apelação no Judiciário. Para os críticos da interpretação, ela desrespeitaria a presunção de inocência da Constituição Federal. A questão é controversa dentro da própria Corte e há indícios de que, apreciada novamente pelos ministros, haveria uma mudança de entendimento sobre o assunto.

"Esse julgamento do habeas corpus foi terrível, cheio de pressões e de desvios. A constitucionalidade brasileira é objetiva e gritante no sentido de que é preciso o último dos julgamentos possíveis para formar a coisa julgada."

Para Bisol, o conjunto de interpretações e ações do processo preocupam, já que demonstrariam um certo protagonismo do Judiciário em tentar modificar o que diz a própria lei por meio de entendimentos jurisprudenciais.

"Você tem de mudar a lei, e não fazer uma transformação jurisprudencial. O caso é tão claro, as leis são tão objetivas, foram cumpridas por tantos anos que não é o caso de um tribunal mudá-las. Quem modifica é o Congresso. Pode-se enviar uma proposta de emenda constitucional. É muito forte a posição constitucional, é muito princípio, muita concepção política do direito que está colocada ali. E é do meu tempo, fui constituinte. Já mexeram nessa Constituição por tudo que é lado. O período Temer se caracteriza por mexer na Constituição. Tinham de ter mexido aí também."

Em 2001, Bisol era secretário de Segurança do governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul e alvo de uma CPI sobre sua gestão, capitaneada pela oposição, na Assembleia Legislativa. Desvencilhou-se dos debates no parlamento para atravessar a Praça Marechal Deodoro e dar um abraço em Lula, que fazia um comício no local. Foi o último encontro dos dois. Se pudesse conversar com o ex-presidente hoje, o que Bisol lhe diria? A resposta é firme e instantânea:

"Diria a ele que pode contar comigo até o fim."

Leia mais

  • O outro apartamento: próxima sentença de Moro sobre Lula pode vir já neste semestre
  • Pressão política de militares no HC de Lula revela como Exército ganha espaço com Temer
  • Lula, o humano
  • Lula da Silva: os tribunais o condenam, a história o absolverá
  • 'A prisão de Lula é um ataque a todo o campo progressista'
  • Histórico não é Lula ser preso, mas Temer, Aécio e Renan estarem livres, diz sociólogo
  • Sem Lula, esquerda ou se une ou estará fora do 2º turno, diz Lessa
  • O PT sem Lula. Artigo de Rudá Ricci
  • ‘Sem Lula, esquerda não tem candidato’, diz historiador
  • Santa Cândida, Curitiba: chegada de Lula ao bairro onde fica a PF divide os novos 'vizinhos' do petista
  • Especialistas em Direito veem características 'atípicas' em ordem de prisão de Moro contra Lula
  • E depois de Lula? Depois dele, que venham também os outros
  • STF vive queda de braço para votar ações que podem livrar Lula da cadeia
  • Se entregar ou resistir? A encruzilhada de Lula no caminho até a prisão em Curitiba
  • Prisão de Lula com hora marcada: o Brasil prende a respiração
  • Habeas corpus de Lula foi decidido em um contexto de sombras no Brasil
  • O mês de abril em que Lula foi preso - 38 anos atrás
  • Com Lula prestes a ser preso, PT encara insólita decisão de definir candidatura à presidência
  • Tensão e sombras após o julgamento do STF e a apressadíssima ordem de prisão de Lula. Entrevistas especiais com Adriano Pilatti, Roberto Romano, Rudá Ricci, Ivo Lesbaupin, Bruno Lima Rocha, Moysés Pinto Neto e Robson Sávio
  • Lula em contagem regressiva para ser preso
  • Cúpula do Exército se junta à pressão sobre o STF no dia D de Lula
  • Lava Jato não perdoou nenhum lado, mas politicamente só esquerda perdeu
  • Manuela admite aliança com integrantes do PMDB: 'A política é mais complexa no Brasil'
  • 'O caminho lógico para o PT é apoiar Ciro Gomes'. Entrevista com Cláudio Couto
  • Afinal, se condenado Lula pode ser candidato?

Notícias relacionadas

  • Getúlio e Lula: aproximações, distanciamentos, ganhos e limites de duas Eras. Entrevista especial com Maria Izabel Noll

    LER MAIS
  • A esquerda num poço sem fundo

    “Ainda ecoa no ar o erro mais que crasso do Fora Dilma! Fora todos! O mecanismo da análise dessa esquerda não fora só posi[...]

    LER MAIS
  • Quando o fracasso vira muro

    LER MAIS
  • Católicos e esquerda radical, uma convergência de lutas? Artigo de Gaël Brustier

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados