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Francisco e o crucifixo de Luis Espinal. Artigo de Xavier Albó

Foto: L'Osservatore Romano

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28 Março 2018

Ao se referir ao contexto artístico do crucifixo de Luis Espinal, “é significativo o fato de Francisco reiterar três vezes a palavra ‘hermenêutica’. Pode denotar algo: Lucho mantinha esse Cristo para si, em sua cabeceira, não para difundi-lo”, escreve Xavier Albó, antropólogo, linguista e jesuíta, em artigo publicado por La Razón, 25-03-2018. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Neste domingo (25/03), comemora-se mais um aniversário do assassinato martirial de nosso queridíssimo companheiro Luis Espinal, ocorrido na passagem da noite de sexta-feira, dia 21, para o sábado, 22 de março de 1980, em meio as celebrações pelo falecimento do herói [da Batalha] de Topáter, Eduardo Abaroa, em 1871.

Luis Espinal (Foto: Kooperativa)

Desta vez, vou me fixar em outra forma de comunicação alternativa desenvolvida por Espinal, desde sua chegada a Bolívia, em 1968: suas esculturas em madeira frequentemente já descartada. Nisso, adiantou-se ao que o Papa Francisco criticou, depois, em sua encíclica mais inovadora, Laudato Si’ (2015), sobre o cuidado com o meio ambiente: nossa incapacidade de reciclar tantas coisas que logo jogamos como inutilizáveis. Espinal, ao contrário, reciclava as madeiras e móveis inutilizáveis, dando-lhes novos sentidos estéticos e inclusive místicos.

Vou me fixar em sua escultura mais controvertida: seu próprio Cristo dos votos, recebido em 1951. Mudou nele sua cruz convencional por outra formada por um martelo, e em seus pés colocou uma foice, símbolos dos operários e dos camponeses respectivamente, mas adotados como próprios também pelos comunistas de todo o mundo. O presidente Evo presenteou o Papa Francisco com uma réplica, durante a visita que fez a Bolívia, em 2015, e ele fez um gesto que muitos, em seguida, interpretaram como de indignação, mas que na conversa com jornalistas em sua viagem de retorno a Roma interpretou nos seguintes termos: “Curiosamente, eu não conhecia isto e nem sequer sabia que o padre Espinal era escultor e também poeta. Fiquei sabendo nestes dias. Vi e para mim foi uma surpresa”.

A alusão como poeta se refere, sem dúvida, a suas Orações à queima-roupa. O Papa Francisco disse mais do que então lhe surpreendeu, porque efetivamente, antes de vir a Bolívia, Espinal também escrevia poesias em catalão, as que inclusive ganharam prêmios em sua pátria natal catalã. Mas, desde de seu renascimento na Bolívia já não fez mais isso, e de certa foram as trocou por essas esculturas que aqui nos referimos.

Prossegue o Papa Francisco: “Segundo, o considero arte de protesto, que em alguns casos pode ser ofensivo. Terceiro, neste caso concreto, o padre Espinal foi assassinado em 1980. Era um tempo em que a Teologia da Libertação tinha muitas variantes diferentes, uma das quais era com a análise marxista da realidade, e o padre Espinal pertencia a esta. Isto, sim, sabia, porque naquele tempo eu era reitor na Faculdade de Teologia e se falava muito disto, das diversas variantes e daqueles que eram seus representantes”.

Evo entrega a obra de Luis Espinal ao Papa Francisco (Foto: L'Osservatore Romano)

“No mesmo ano (na realidade 1981, quando Espinal já havia sido assassinado), o padre geral da Companhia de Jesus, Padre Arrupe, enviou uma carta a toda a companhia sobre a análise marxista da realidade em teologia, um pouco parando isto, que dizia: ‘Não, não vai, são coisas diferentes, não vai, não é adequado’. E quatro anos mais tarde, em 1984, a Congregação para a Doutrina da Fé (então presidida pelo cardeal Ratzinger, futuro Papa Bento XVI) publicou o primeiro documento, pequeno, a primeira declaração sobre a Teologia da Libertação, que critica isto. Depois, veio o segundo (documento), que abriu as perspectivas mais cristãs. Estou simplificando. Façamos a hermenêutica daquela época. Espinal era um entusiasta desta análise marxista da realidade e também da teologia, utilizando o marxismo. Daí, surgiu esta obra. Também as poesias de Espinal são desse gênero de protesto: era sua vida, era seu pensamento, era um homem especial, com tanta genialidade humana, e que lutava com boa fé. Fazendo uma hermenêutica do gênero, entendo esta obra. Para mim, não foi uma ofensa. Mas, tive que fazer esta hermenêutica e a compartilho com vocês para que não haja opiniões equivocadas.

É significativo o fato de Francisco reiterar três vezes a palavra “hermenêutica”. Pode denotar algo: Lucho mantinha esse Cristo para si, em sua cabeceira, não para difundi-lo.

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