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Todos os papas deveriam ser canonizados?

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16 Fevereiro 2018

"Ao querer agir muito rapidamente, em especial no reconhecimento de milagres, a própria lógica do processo é posta em dúvida, particularmente aos olhos dos não católicos e não fiéis com quem a Igreja tenta dialogar."

O comentário é de Samuel Lieven, publicado por La Croix International, 09-02-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

A Santa Sé está prestes a anunciar a canonização do Papa Paulo VI (1963-1978), beatificado pelo Papa Francisco em outubro de 2014. No começo desse mesmo ano, Francisco santificou o antecessor de Paulo VI, o Papa João XXIII, bem como o Papa João Paulo II. Estes movimentos têm levado uns a se preocuparem com que a moeda da santidade esteja se desvalorizando.

Na primeira de uma série de duas entrevistas e para explorar essa tendência, Samuel Lieven conversa com François Mabille, pesquisador especialista em catolicismo nas relações internacionais.

Desde os tempos de João Paulo II, vemos um aumento significativo do número de procedimentos canonizatórios na Igreja. Há um motivo estatístico para isto: quanto mais a Igreja cresce e se universaliza, maior é o número de pessoas aptas a serem beatificadas.

Há também motivos políticos: antes, o comunismo e, hoje, o Islã põem algumas minorias cristãs em posição de perseguição e, consequentemente, alimentam o número de beatificações.

Além disso, João XXIII e João Paulo II foram figuras sensíveis a uma piedade popular que os teólogos de antes ignoravam amplamente.

A canonização em série de pontífices soberanos precisa ser vista neste contexto. Graças à globalização, estes papas se tornaram figuras icônicas apresentadas a todos os cristãos.

A canonização deles também permite que uma mensagem seja enviada à comunidade mundial: ao beatificar Paulo VI, está promove um homem de diálogo.

E, como disse Bento XVI quando se afastou: o mundo não acontece mais no mesmo ritmo que a Igreja. Em outras palavras, não é mais possível aguardar um século ou dois antes de reconhecer as virtudes de tais e tais papas. O fenômeno do “Santo subito” em torno de João Paulo II é um exemplo.

Mesmo assim, a beatificação quase automática dos papas não se dá sem problemas, a começar pela coerência das mensagens aos fiéis.

Beatificar Pio IX (1846-1878), autor do Syllabus que firmemente condenou a modernidade, ao mesmo tempo em que se beatifica João XXIII (1958-1963), o profeta do Vaticano II, é certamente um modo de a Igreja enfatizar a sua unidade. Mas, para o observador externo, algo assim parece mais uma grande disparidade.

E mais: no Vaticano existem grupos que exercem pressão, os quais buscam a beatificação de certos papas por razões que são mais políticas do que espirituais ou pastorais.

Por fim, a velocidade do processo – vejamos o curto prazo havido no caso de João Paulo II – nem sempre possibilita iluminar todos os seus aspectos.

Apesar do carisma extraordinário, a pessoa de João Paulo II faz surgir atitudes ambivalentes, especialmente no tocante ao seu apoio incondicional a Marcial Maciel, fundador da Legião de Cristo atolado em escândalos.

A proteção que João XXIII pôde dar aos bispos comprometidos com a França de Vichy, quando era núncio apostólico em Paris logo após a guerra, anda está em debate entre os historiadores.

O mesmo se aplica ao papel político desempenhado por Paulo VI nos anos mais sombrios da Itália.

Todas essas questões vão ao cerne do problema: O que recordamos quando beatificamos um papa? Além das virtudes individuais, que importância está sendo atribuída a alguém que pertence ao coletivo?

Ao querer agir muito rapidamente, em especial no reconhecimento de milagres, a própria lógica do processo é posta em dúvida, particularmente aos olhos dos não católicos e não fiéis com quem a Igreja tenta dialogar.

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