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Devemos acolher gays e lésbicas do modo como “foram criados para ser”. Artigo de Frank McKown

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16 Agosto 2017

“Independentemente de como abordemos o ensinamento da Igreja, somos lembrados de que Jesus não julgou os outros por serem quem eles eram. Nem nós deveríamos.”

A opinião é de Frank McKown, ex-co-presidente da Pastoral Católica com Pessoas Gays e Lésbicas da Arquidiocese de Los Angeles, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 15-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“Seja quem você foi criado para ser, e você incendiará o mundo.”
- Santa Catarina de Sena

Algum tempo atrás, um padre amigo publicou a citação acima em sua página do Facebook. A frase era nova para mim, mas me pareceu uma inspiração maravilhosa para quem se sente oprimido pelos outros por ser quem se é. Muito instintivamente, apliquei o mandamento de Santa Catarina a mim mesmo como católico gay.

Acreditando que Deus me criou como homem gay, eu vejo que Ele cria todos os tipos de pessoas, e nem todas são heterossexuais. Embora alguns acreditem que a homossexualidade é uma escolha ou uma decisão provocada pelas circunstâncias, a Igreja reconheceu que, para a maioria das pessoas gays e lésbicas, a sua atração pelo mesmo sexo é uma orientação profunda que é inata ao seu ser.

Após avanços médicos e psicológicos na compreensão da natureza da homossexualidade, em 1997, a Igreja [dos Estados Unidos] emitiu um documento histórico, Always Our Children, que trouxe uma mensagem aos pais para que aceitassem a orientação gay ou lésbica de seus filhos.

O documento foi a primeira abordagem pastoral sobre esse assunto sensível e forneceu tanto aos pais quanto aos pastores orientações para amar e respeitar os filhos, independentemente da sua orientação sexual, e um convite para que jovens gays e lésbicas continuem sua relação com Deus e a Igreja.

O documento Always Our Children, divulgado pelos bispos dos Estados Unidos, foi visto como um primeiro passo vital na Igreja no sentido de comunicar que a homossexualidade existe dentro das nossas famílias e não se trata apenas de pessoas com uma inclinação desordenada. No entanto, esse reconhecimento mais aceitável da homossexualidade não mudou o ensinamento da Igreja de que toda atividade sexual fora do casamento é moralmente errada. Os atos homossexuais são proibidos.

Dito isso, os seus filhos heterossexuais não casados são tão propensos a praticar atos sexualmente imorais quanto os seus filhos homossexuais. De fato, todos somos chamados à castidade.

Vimos grandes mudanças na sociedade estadunidense nos últimos 20 anos, desde que a carta dos bispos dos Estados Unidos foi publicada. Hoje, gays e lésbicas podem servir abertamente nas nossas Forças Armadas. A maioria das empresas têm políticas de proteção ao emprego que incluem a questão da orientação sexual. E os casais do mesmo sexo podem se casar civilmente em todos os 50 Estados [dos Estados Unidos]. Embora há uma geração talvez você pudesse não conhecer uma pessoa gay, agora é provável que você tenha um parente ou amigos que fazem parte da comunidade LGBT. Se não tem, seus filhos, certamente, sim.

Mas como a Igreja abordou essas mudanças sociais radicais? Na verdade, a Igreja não mudou os seus ensinamentos morais sobre os atos homossexuais. Embora defendendo a dignidade pessoal das pessoas gays e proibindo qualquer discriminação injusta, a Igreja rejeitou fortemente as uniões entre pessoas do mesmo sexo e chegou a demitir empregados leigos da Igreja que apoiavam ou praticavam um “estilo de vida gay” contrário ao ensino da Igreja.

Embora possamos concordar ou discordar com o ensino da Igreja, com tantos católicos homossexuais optando por viver abertamente dentro de nossas famílias e paróquias, não deveríamos acolhê-los assim como Santa Catarina nos lembra de sermos quem nós “fomos criados para ser”?

Há um ano, eu falei em uma paróquia de Los Angeles. O pároco e os diáconos queriam parecer o mais possível acolhedores ao seu rebanho, inclusive para algumas famílias gays e lésbicas que recentemente começaram a participar da missa. Houve uma discussão animada, incluindo a participação de dois não paroquianos que vieram especificamente para refutar a minha mensagem. Com a ajuda do pároco, eu apresentei o ensino da Igreja sobre a homossexualidade e a mensagem central de Cristo de acolher a todos à mesa.

A declaração da missão da paróquia é agora um modelo de inclusão: “Somos uma comunidade católica acolhedora, chamada por Deus a viver a mensagem de Cristo em amor e serviço a todas as pessoas”.

Independentemente de como abordemos o ensinamento da Igreja, somos lembrados de que Jesus não julgou os outros por serem quem eles eram. Nem nós deveríamos. Com essa convicção, incendiemos o mundo.

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