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27 Julho 2017

Uma coisa é não se alinhar com nenhuma religião revelada. Outra, é acreditar de maneira absoluta e intolerante no grande nada.

O comentário é de Eugenio Scalfari, jornalista italiano, fundador do jorna La Repubblica, publicado por L'Espresso, 23-07-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.


Eis o texto.

Os ateus. Eu não sei se já foi alguma vez feita uma investigação nacional ou internacional sobre o seu número atual, mas acho que não são muitos. Os meio-ateus são certamente muitos mais, mas não podem ser definidos como tais. O ateu é uma pessoa que não acredita em nenhuma divindade, nenhum criador, nenhum poder espiritual. Após a morte, para o ateu, só existe o nada. Desse ponto de vista são absolutistas, em certo sentido poderiam até ser definidos como clericais, porque proclamam a sua verdade como sendo absoluta.

Também aqueles que acreditam em uma divindade (ou seja, exatamente o oposto dos ateus) acreditam que sua fé seja uma verdade absoluta, mas são infinitamente mais cautelosos que os ateus. É claro que cada religião a que pertencem é muito diferente das demais, mas todas convergem em um ponto: o seu Deus proclama uma verdade absoluta que ninguém pode questionar. No caso de nossa história milenar, o mundo foi diversas vezes coberto pelo sangue das guerras religiosas. Quase sempre por trás do motivo religioso havia também outros e mais consistentes interesses, políticos, sociais e econômicos, mas a motivação religiosa ainda era a bandeira daquelas guerras, que foram muitas e ensanguentaram o mundo.

Os ateus - já falei - não sabem que são pouco tolerantes, mas a sua atitude frente às sociedades religiosas é rigorosamente combativa. A verdadeira motivação, muitas vezes inconsciente, está no fato de que o seu Eu reivindica ódio e guerras intelectuais contra religiões de qualquer espécie. O seu ateísmo proclamado quer satisfação, por isso não o pregam com elegante compostura, mas o colocam em discussão partindo para o ataque contra aqueles que acreditam em qualquer forme de além, através de insultos, difamações e do embate intelectual. É o seu Eu que os guia e que tira satisfação, durante toda a vida, não tendo nenhuma hipótese esperançosa de um além para onde a vida prosseguiria, seja mesmo de formas diferentes.

Com isso não quero absolutamente dizer que o ateu seja uma pessoa a ser desprezada, isolada e, muito menos, punida. Muitas vezes, seus modos são provocadores, briguentos e caluniosos, mas isso não justifica reações do mesmo tipo. Certamente não inspiram simpatia, mas esta é uma reação intelectual à arrogância do seu Eu.

Finalmente, há uma terceira posição, que também é minoritária como os ateus, mas profundamente diferente: os não-crentes. Eles não acreditam em uma divindade transcendente; no que diz respeito ao além supõem a existência de um Ser, e aqui se adentra em hipóteses fascinantes que podem assumir as formas mais diversas. Para alguns, o Ser é a forma inicial do Existir, para outros, é o Existir que está adormecido, em perpétua gestação; para outros ainda, é o caos primordial, ao qual a energia das formas retorna após a morte de qualquer forma e a partir do qual novas formas surgem constantemente, com as suas leis e as suas vitalidades energéticas. A vida e o além, por esse ponto de vista, estão em uma constante alternância a respeito da qual nós, humanos, ignoramos os mecanismos criativos, mas que mesmo assim estão em contínua e autônoma atividade.

O Ser e o Devir. Havia na antiga Grécia, dois filósofos que em certo sentido são os predecessores desse modo de pensar: Parmênides e Heráclito. Não foram os únicos, mas certamente são os mais clássicos e completos, cada um do seu ponto de vista.

Parmênides definiu o Ser como uma realidade vital, mas estável, imutável, o leito da vida que o Ser contém, mas que não assume qualquer vitalidade. Heráclito não ignora o Ser, mas presume que ele alimentaria o Devir. Poder-se-ia dizer que a vida adormece no Ser e acorda no Devir.

Admito aqui minha incompleta informação cultural: os dois filósofos pertencem mais ou menos à mesma época e são da mesma terra, mas não acho que as datas de suas vidas coincidam, e muito menos que tenham tido conhecimento um do outro.

O mais próximo à minha forma de sentir é Heráclito. As suas "frases" são lúcidas e brilhantes, da maneira como nos foram passadas. Falo especificamente daquela que afirma: "Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas." Esta frase, quando a li pela primeira vez e eu era muito jovem, não a entendi de imediato; mas pouco a pouco, intui o seu significado profundo: a água do rio flui e, portanto, muda continuamente; você coloca o pé nela e aquela água já não é a mesma, porque flui e muda constantemente. A água é uma forma de Ser, mas o seu fluir é a forma de Devir.

Assim é a nossa vida, os nossos pensamentos, as nossas necessidades, os nossos desejos e a carícia da morte, que mata uma única forma, mas não a sua indestrutível energia.

Esses são, cada um à sua maneira, os não-crentes. Eles não acreditam em um além dominado pelas divindades transcendentes das religiões e não acreditam no nada niilista e arrogante dos ateus, cujo Eu é substancialmente elementar; embora dotado de cultura e desejo de afirmação. Na realidade é um Eu que não pensa. Um Eu que não pensa e não pode ser visto operar e não se julga. Assim é um Eu de molde animalesco. Lamento que os ateus recorram ao chimpanzé do qual a nossa espécie provém.


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