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Para vencer a demagogia, é preciso reconquistar o bem comum. Entrevista com Pankaj Mishra

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17 Julho 2017

A ascensão de poderes transnacionais como o IS/Daesh ou um incremento das tendências nacionalistas e isolacionistas à la Trump, à la Le Pen e até o Brexit como expressões de “uma guerra civil global” em curso. Ou seja, do contraste entre a falta de responsabilidade das democracias liberais e a adesão de realidades discriminadas a ideais de “dominação cultural, populismo e brutalidade vingativa”.

A reportagem é de Stefano Vecchia, publicada no jornal Avvenire, 12-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

As teses de Age of Anger: A History of the Present [Era da raiva: uma história do presente] (Allen Lane, 2017), do ensaísta e romancista indiano Pankaj Mishra, abrem ao debate. Polêmico e documentado, o livro parece ter como objetivo crítico “O fim da história e o último homem”, de Francis Fukuyama, a 25 anos da primeira impressão (1992).

Se, para o cientista político estadunidense, as duas forças motrizes da história, “a lógica da ciência moderna” e “a luta pelo reconhecimento”, levam ao colapso de todo totalitarismo, o autor indiano apresenta uma visão negativa da história da modernização de acordo com a narrativa ocidental, da qual os totalitarismos europeus teriam sido uma manifestação aberrante.

Coerente com o princípio de que quase tudo na história contemporânea indica que os Estados fundamentados sobre uma democracia orientada ao mercado vão à falência, Mishra, 48 anos, identifica e descreve essencialmente o desafio lançado pelos “perdedores” a uma ordem global dominada por valores ocidentais. Uma condição rica em incógnitas, mas também em potencialidades, com um papel inovador para a filosofia e para a religião como expressões de reivindicações compartilhadas, profundas e inextinguíveis. Aberto também a um papel mais completo e universal de guias morais como o Papa Francisco.

O jornal Avvenire discutiu tudo isso com Mishra, partindo da pergunta sobre o pensamento crítico em relação ao Ocidente.

Eis a entrevista.

Em um tempo em que localismo, tribalismo e militância religiosa são vistos principalmente como vestígios de um passado obscurantista, no seu livro, você sugere que, ao contrário, se trata de expressões de uma oposição às regras ocidentais que, aliás, muitos, na Ásia e na África, parecem acolher. Em que baseia a sua interpretação?

Eu acho que a noção de individualismo tão promovida nas últimas décadas – veja-se Margareth Thatcher que tinha chegado a afirmar “não existe algo que possa ser definido como sociedade” – levou a uma enfatização do empreendedorismo individual dentro de um mercado para se competir, relegando a coletividade e também os Estados para o segundo plano. O que vemos hoje, na realidade, é o seu fracasso. Não só porque, nos fatos, muitos dependem de estruturas supraindividuais, mas também porque ainda existem sociedades que continuam enfatizando o bem-estar coletivo em relação ao individual.

Onde, principalmente?

Em todas aquelas realidades em que o desenvolvimento individualista é contrastado, porque são enfatizadas as tradições comuns. Não é de se surpreender se, porém, o Ocidente também se encontra na linha de frente. Com efeito, mesmo em realidades como a Grã-Bretanha, centrais na concepção individualista, estamos assistindo agora a manifestações de tribalismo (por exemplo, o Brexit) e ao retorno de interesses coletivos. Obviamente, como em todo tempo de crise, abrem-se perspectivas e também oportunidades para agitadores e movimentos reacionários. Veja-se Trump, quem ganha apontando para os medos e para as humilhações dos estadunidenses. Essa tendência, porém, é também uma oportunidade para rever ideais em que depositamos fé demais, para identificar oportunidades intelectuais e políticas, para se fechar ao egoísmo e à falta de solidariedade. Se não for assim, quem vai ganhar serão os demagogos, que são muito rápidos para passar da teoria à ação.

Nos últimos anos, houve muita discussão sobre uma nova estrutura internacional, multipolar. Com um papel crescente da China, Índia e outras potências emergentes. Elas podem ter um papel positivo?

Todas as vezes que surgiu um novo poder geopolítico, ele incentivou novos conflitos. Basta pensar na experiência da Alemanha, Itália, Japão, no século XX. Em um mundo que continua aspirando às mesmas coisas, assumindo as mesmas prioridades, o surgimento de novos protagonistas tende a seguir os mesmos caminhos do passado. Eu não acredito que as nações emergentes da Ásia ofereçam novas bases morais para um mundo mais unido e mais justo. As suas propostas sempre terão um corte hegemônico e, embora diante da eventual melhoria dos estilos de vida, a possibilidade de conflitos sempre estará presente. Na Índia, estamos vendo como o aumento das possibilidades e das expectativas políticas acelera a destruição da democracia, em vez de consolidá-la.

Na sua opinião, existe um papel para as instituições supranacionais?

A ONU e outras organizações são dominadas pelos países mais poderosos e, portanto, é uma ilusão pensar que elas possam ser uma força positiva. Elas mesmas são parte do problema ou, pelo menos, são ineficientes ao enfrentá-lo. É preciso encontrar novas fontes de pensamento e redescobrir as instituições filosóficas e religiosas. Devemos expandir a nossa imaginação e olhar para lugares inesperados, para outras instituições – o papa, por exemplo, ou o Dalai Lama – porque eles têm moral e papel histórico.

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