• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Extremo oeste de São Paulo na mira da indústria do fraturamento hidráulico (fracking)

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Junho 2017

Uma das áreas com menor desempenho econômico do Estado de São Paulo, região de Presidente Prudente se mobiliza para barrar investida da indústria do gás de xisto.

A reportagem foi publicada por 350.org Brasil e América Latina e COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida, 19-06-2017. 

A Região Administrativa de Presidente Prudente, no extremo oeste de São Paulo, é uma das regiões mais pobres do estado. Abrangendo 53 municípios, ela é considerada uma das últimas fronteiras do desenvolvimento paulista, com presença constante nos noticiários que tratam de conflitos por terras. Se aproveitando do já complexo contexto fundiário e levando a falsa promessa de prosperidade à população, a indústria do fraturamento hidráulico – mais conhecido como fracking – tem investido forte na região. Mobilizados, cientistas, juristas e ativistas climáticos estão organizando palestras para conscientizar as comunidades e orientar os legisladores municipais a barrar essa que é uma das práticas mais danosas à saúde humana, animal e do meio ambiente.

O município de Presidente Epitácio, segundo maior da região em termos populacionais, com quase 42 mil habitantes, sediou nesta terça-feira (13) uma palestra sobre os riscos do fracking, técnica para extração de gás de xisto extremamente contaminante. Organizado pela Prefeitura Municipal, o debate contou com a participação da diretora da 350.org Brasil e América Latina e coordenadora nacional da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida, Nicole Figueiredo de Oliveira; do Procurador da República Luís Roberto Gomes; do professor especialista em Direito Ambiental pela PUC-SP e co-organizador do Fórum Nacional de Meio Ambiente e do Fórum de Direito Ambiental do Pontal do Paranapanema, Galileu Marinho; e de José Lira, advogado especializado em Direito Ambiental.

“Realizamos esses fóruns de discussões para mostrar à população e principalmente às autoridades o que o fracking representa, e os danos que causará à nossa região, a mais ameaçada no estado. Os municípios têm legitimidade para legislar sobre questões ambientais. É importantíssimo fazer leis que proíbam atividades relacionadas ao fracking para se evitar um desastre na região”, afirmou José Lira.

Ele destacou ainda a importância da participação da 350.org e COESUS no evento. “As empresas trazem para a população a ilusão do desenvolvimento. Mas nós sabemos que isso é uma falácia. O que fica para a cidade é o caos. A presença da 350.org traz a consciência sobre regiões que já caíram em desgraça depois da exploração pelo método do fracking, tanto do ponto de vista de produção quanto imobiliário. Falar sobre a experiência do Paraná e da Argentina, que já estão muito mais avançados nessa questão do que o estado de São Paulo, será muito construtivo e importante”, declarou.

Diretora da 350.org, Nicole frisou que o empoderamento das populações e a mobilização popular têm um papel crucial na luta contra o fracking. “Com a experiência em outra regiões vimos que não adianta ficar esperando que as ações venham de cima. Temos que nos organizar localmente e fazer o que o governo federal não faz por nós. Os municípios têm poder para decidir sobre o que querem em seu território, e devem fazer valer a vontade de suas comunidades, resguardando a saúde do planeta e a vida dessas populações.”

Segundo o procurador Luís Roberto Gomes, é fundamental o trabalho de conscientização antes que essa atividade tome conta da região. “O fraturamento hidráulico para a produção de gás de folhelho de formações rochosas profundas impacta fortemente o ambiente, especialmente os recursos hídricos, o ar, o solo, a biodiversidade e as paisagens, além de acarretar danos incomensuráveis à saúde pública. Trata-se de atividade que encontra óbice no princípio da precaução, sendo importante que os municípios se manifestem por leis locais, proibindo atividades superficiais relacionadas ao fracking, em razão dos danos que essa atividade econômica, que não é sustentável, trará aos cidadãos”, afirmou.

Proibição Federal em defesa da vida

Em janeiro de 2015, o juiz da 5ª Vara Federal de Presidente Prudente, Ricardo Uberto Rodrigues, concedeu uma liminar, em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que proíbe o processo de exploração de gás de xisto no oeste paulista. Na decisão, a Justiça Federal suspende qualquer atividade associada ao fracking de quem arrematou blocos na 12ª Rodada de Licitações promovida pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) na bacia do Paraná, situados na região.

No caso do Paraná, a Justiça Federal julgou, na última semana, o mérito da decisão que suspendeu as ações da 12ª Rodada no Estado. A sentença proferida pela juíza da 1ª Vara Federal, Lília Côrtes de Carvalho, confirmou a anulação do leilão. “Esse é um feito histórico para o Estado, que deve servir de modelo para outras regiões do país. Parabenizamos o procurador da República de Cascavel, Carlos Henrique Bara, pela sua persistência, e toda a população da região, que tem batalhado fortemente para banir a prática desastrosa do fracking de suas cidades”, comemorou Juliano Bueno de Araujo, coordenador de campanhas climáticas da 350.org Brasil e um dos fundadores da COESUS.

Para o professor da PUC-SP, Galileu Marinho, o fracking é extremamente devastador para a vida em todos os sentidos. “As centenas de substâncias químicas utilizadas no processo envenenam o subsolo, o solo, o ar, as águas, os animais, os vegetais e o homem. E como se não bastasse, as rochas contendo xisto estão a mais ou menos 4 mil metros de profundidade, bem abaixo de todos os aquíferos, com destaque para os 1.800 metros do Aquífero Guarani, o mais profundo, que é considerado ‘a reserva de água da humanidade’.”

De acordo com ele, o Aquífero Guarani, com seus 50 quatrilhões de litros, tem potencial para abastecer 7,2 bilhões de pessoas por 152 anos. Ou ainda, para abastecer a população brasileira por 2.500 anos. “Os vazamentos provocados pela extração do xisto irão, inevitavelmente, contaminar o Guarani, e com isso comprometerão a existência de vida, porque onde não há água, não há vida. E até agora a Terra é o único planeta que possui água em forma líquida. Portanto, não há um plano B”, sentenciou.

Leia mais

  • Movimento para banir o fracking une 46 cidades do Norte e Norte Pioneiro do Paraná
  • Campanha Não Fracking Brasil alerta para mais um leilão da ANP
  • Xisto: implicações econômicas e ambientais. Entrevista especial com Luiz Fernando Scheibe
  • Maringá é a maior cidade brasileira a banir o fraturamento hidráulico (FRACKING)
  • Os reais custos da fratura hidráulica
  • Sete razões para você se preocupar com Fracking
  • Fracking bate à porta
  • Cidades paranaenses se unem contra exploração de gás de xisto
  • No Brasil, Paraná é pioneiro na luta contra o fraturamento hidráulico (Fracking)
  • Informação e mobilização podem dar um basta à indústria do fraturamento hidráulico (Fracking) na América Latina
  • Mais cidades brasileiras resistem à ameaça do fraturamento hidráulico (fracking)
  • Contaminação, escassez da água e terremotos minam ‘credibilidade’ do fraturamento hidráulico (fracking)
  • Aumenta número de cidades brasileiras livres da técnica do fraturamento hidráulico (Fracking)
  • Fraturamento hidráulico: como é viver próximo a poços de gás de xisto
  • Para evitar fracking sobre o Aquífero Guarani, ambientalistas impedem avanço de caminhões ‘vibradores’ para o Uruguai

Notícias relacionadas

  • São Paulo: uma metrópole mundial, altamente desigual e com múltiplas disputas sobre o seu futuro. Entrevista especial com Daniel Hirata

    LER MAIS
  • Finança digitalizada: interação entre tecnologia e economia está reestruturando o sistema financeiro. Entrevista especial com Edemilson Paraná

    LER MAIS
  • Frases do dia

    Traída “Cometi muitos erros, inclusive não perceber que iria ser traída do jeito que fui. São imensos os meus erros, mas ta[...]

    LER MAIS
  • Aumenta número de cidades brasileiras livres da técnica do fraturamento hidráulico (Fracking)

    Em decisão inédita do país, Arapongas (PR) proíbe exploração de gás de xisto antes de ANP leiloar o subsolo. Mais de 60 ci[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados