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Universidade de Georgetown, lembra seus escravos em Liturgia de Recordação, Contrição e Esperança

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20 Abril 2017

Em parceria com a Arquidiocese de Washington e a Conferência Jesuíta do Canadá e Estados Unidos, a Universidade de Georgetown realizou uma cerimônia religiosa pública e renomeou edifícios de seu campus no dia 18 de abril para lembrar as 272 pessoas escravizadas que os jesuítas em Maryland venderam para donos de plantação de Louisiana no ano de 1838. A Província Jesuíta de Maryland usou o produto dessa venda para quitar débitos da Georgetown, a segunda universidade católica mais antiga do país.

A reportagem é de Shireen Korkzan, publicada por National Catholic Reporter, 18-04-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Pelo menos 100 descendentes de homens e mulheres escravizados participaram da cerimônia, intitulada “Liturgia de Recordação, Contrição e Esperança”. O padre jesuíta Robert Hussey, provincial da Província Jesuíta de Maryland, também se fez presente. Membros do ministério musical da universidade e do ministério musical da Igreja de Santo Agostinho formaram o coro que animou a cerimônia.

O padre jesuíta Timothy Kesicki, presidente da Conferência Jesuíta do Canadá e dos Estados Unidos, proferiu algumas palavras em nome dos jesuítas americanos:

“Ao pensar que juntamente com aquelas 272 almas recebemos os mesmos sacramentos, lemos as mesmas Escrituras, rezamos as mesmas rezas, cantamos os mesmos hinos e louvamos o mesmo Deus, me pergunto: Como nós, enquanto Companhia de Jesus, não víamos a todos como um único corpo em Cristo Jesus? Traímos o próprio nome de Jesus, em cuja pessoa a nossa humilde ordem religiosa recebe o nome. Hoje, quase 200 anos depois, sabemos que não podemos nos curar desta história trágica sozinhos. Muitos se confessaram e trabalharam para expiar este pecado, a maioria deles dentro dos confins das nossas próprias casas religiosas e obras apostólicas. Por estarmos profundamente arrependidos, nos colocamos agora diante de Deus – e diante de vocês, os descendentes daqueles a quem mantivemos escravizados – e pedimos desculpas pelo que fizemos e pelo que não fizemos”.

Após a cerimônia, a universidade dedicou dois edifícios localizados no campus a Isaac Hawkins, a primeira pessoa escravizada documentada na venda em 1838, e a Irmã Anne Marie Becraft, das Irmãs Oblatas da Providência, negra livre que criou uma escola para meninas negras em Washington, DC. De acordo com a Universidade de Georgetown, a escola de Becraft foi o primeiro empreendimento educativo de sua espécie a existir no Distrito de Colúmbia.

Os prédios, até então conhecidos pelos nomes “Mulledy Hall” e “McSherry Hall”, foram originalmente assim chamados em memória de Thomas Mulledy e William McSherry, jesuítas envolvidos na venda de escravos em 1838.

Em sua fala, Kesicki citou o falecido padre beneditino Cyprian Davis, historiador afro-americano: “O pecado trágico da escravatura jesuíta revela não só a dureza da escravidão como de fato existiu, mas também a areia movediça da moral da conveniência e desumanidade que, cedo ou tarde, levou todos os jesuítas a se envolverem com a posse, compra e venda de seres humanos”.

A Universidade de Georgetown igualmente realizou eventos ao longo do dia para homenagear os descendentes e refletir sobre os laços históricos da instituição com a escravidão.

Em nota, a universidade disse que o dia 18 de abril foi escolhido de modo que coincidisse com o Dia da Emancipação do Distrito de Colúmbia, em que se comemora a emancipação dos escravos neste Distrito, ocorrida em 16-04-1862.

Leia mais

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