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O Trânsito de Maria deste mundo para o Pai

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14 Agosto 2020

Publicamos aqui o comentário de Enzo Bianchi, monge italiano fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste domingo, solenidade da Assunção de Nossa Senhora, 16 de agosto de 2020 (Lucas 1,39-56). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No dia 15 de agosto, a Igreja nos convida a celebrar a festa mais popular, talvez, entre aquelas em honra à Virgem Maria: a Assunção, o Trânsito de Maria deste mundo ao Pai.

Desde os primeiros séculos, os cristãos perceberam que em Maria – aquela que gerou o Ressuscitado e, em nome da criação inteira, acolheu o Deus feito homem – estava prefigurada a meta que aguarda todo ser vivo: a assunção do humano, de todo o humano, em Deus.

Maria é o ícone e personalidade corporativa do povo dos fiéis, porque é a filha de Sião (cf. Sf 3,14.17), o Israel santo do qual nasceu o Messias, e é também a Igreja, a comunidade cristã que gera filhos para o Senhor debaixo da cruz (cf. Jo 19,25-27).

Por isso, o autor do Apocalipse a contemplou como uma mulher vestida de sol, coroada pelas 12 estrelas das tribos de Israel, parturiente do Messias (cf. Ap 12,1-2), mas também como mãe da descendência de Jesus, a Igreja (cf. Ap 12,17).

Assim, a primeira criatura a entrar com todo o seu ser no espaço e no tempo do Criador só podia ser aquela que havia consentido com a irrupção do divino no humano: espaço vital doado pela terra ao céu, a Virgem-Mãe, definida como “bem-aventurada” já por Isabel no humaníssimo encontro, torna-se germe e primícias de uma criação transfigurada.

A Igreja acredita que Maria já está além da morte e do juízo, naquela dimensão outra da existência que sabemos chamar apenas de “céu”. E nesse termo não há contraposição, mas sim abraço com a terra: de fato, quem pode dizer, olhando para dentro e ao seu redor, ou perscrutando o horizonte, onde termina a terra e onde começa o céu? A terra é apenas o torrão lavrado ou é também a crosta que endurece o nosso coração? E o céu é apenas a abóbada estrelada e não o sopro vital que nos habita?

Assim, Maria, assumida em Deus, permanece infinitamente humana, Mãe para sempre, voltada para a terra, atenta aos sofrimentos dos homens e das mulheres de todos os tempos e de todos os lugares, presente no seu peregrinar muitas vezes incerto.

Sim, tanto para o Oriente assim como para o Ocidente cristão, a Dormição-Assunção de Maria é um sinal das “realidades últimas”, daquilo que acontecerá no fim dos tempos, um sinal da plenitude a que a humanidade anseia: nela, intuímos a glorificação que aguarda o cosmos inteiro, quando, finalmente, “Deus será tudo em todos” (1Cor 15,28) e em tudo.

Maria é a porção da humanidade já redimida, figura daquela “terra prometida” à qual somos chamados, faixa de terra transplantada para o céu: é por isso que um hino da Igreja Ortodoxa Sérvia a canta como “terra do céu”, terra da qual nós assim como ela fomos tirados (cf. Gn 2,7), mas terra redimida, transfigurada graças às energias do Espírito Santo, terra já em Deus para sempre.

Essa “esperança para todos” é aquela que a liturgia sempre procurou cantar nesta festa, valendo-se da linguagem e das imagens de que dispunha: talvez hoje algumas expressões litúrgicas e algumas representações iconográficas possam nos parecer inadequadas, mas o anseio que elas queriam expressar permanece o mesmo também nos nossos dias.

Nós amamos esta nossa terra, mas ela é pequena para nós; preocupamo-nos com o nosso corpo, mas sentimos que somos maiores do que a nossa fisicalidade; lutamos no tempo, mas percebemos que a nossa verdade supera o tempo; desfrutamos a amizade e o amor, mas sentimos os seus limites e tememos a sua caducidade.

Uma humilde mulher de Nazaré, que se tornou, por dom de Deus, Mãe do Senhor, terra do céu, talvez seja, para nós, precisamente, penhor dessa possibilidade de “pensar grande”.

Sim, o corpo de Maria transportado para a Luz fonte e destino de toda luz não diz mais respeito à devoção de alguns fiéis, mas sim ao destino último da criação inteira assumida na vida de Deus: é a própria carne da terra que, transfigurada, se torna eucaristia, ação de graças – aquilo que a Virgem soube elevar a Deus no Magnificat –, torna-se abraço com o céu.

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Assunção de Maria: plenitude do seu “ser visitante”
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Visitação: o encontro com o outro faz saltar a vida em nosso interior
  • Comentário de Ana María Casarotti: A partida de Maria
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