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A oração segundo Jesus

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26 Julho 2019

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 17º Domingo do Tempo Comum, 28 de julho (Lucas 11,1-13). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ouça a leitura do Evangelho:

Eis o texto.

O trecho do Evangelho deste domingo, na realidade, é composto por três partes: a oração de Jesus (vv. 1-4), a parábola do amigo insistente (vv. 5-8) e, por fim, a sua aplicação (vv. 9-13). Todo o trecho se sustenta sobre a informação que nos foi dada por Lucas sobre as atitudes de Jesus durante a viagem a Jerusalém (cf. Lc 9, 51). Também nessa caminhada, Jesus parava, detinha-se e rezava: os discípulos o veem envolvido nessa ação, feita certamente de um modo que chamava a atenção deles e os interrogava.

Precisamente no fim de uma dessas paradas em oração, não sabemos a que horas do dia, seja de manhã ou à noite, um discípulo lhe pede que ensine a toda a comunidade como rezar, seguindo o exemplo daquilo que João Batista havia feito com aqueles que o seguiam. Em resposta, Jesus entrega uma oração breve, essencial, que Lucas e Mateus (cf. Mt 6,9-13) nos transmitiram em duas versões. A de Lucas é mais breve, constituída principalmente por duas demandas que têm um paralelo na oração judaica do Qaddish: a santificação do Nome e a vinda do Reino. Seguem, depois, três pedidos referentes àquilo que é realmente necessário para o discípulo: o dom do pão do qual se precisa todos os dias, a remissão dos pecados e a libertação da tentação. A oração do cristão é simples, sem muitas palavras, mas cheia de confiança em Deus – invocado como Pai –, no seu Nome santo, no seu Reino que vem. Tendo comentado várias vezes o “Pai-Nosso”, gostaria aqui, ao contrário, de me deter nos versículos seguintes, aqueles que contêm a parábola e a sua aplicação.

Essa parábola é relatada apenas por Lucas, que quer apresentar a oração de pedido como oração insistente, assídua, que não falha, mas que sabe mostrar diante de Deus uma determinação e uma perseverança fiel. Jesus intriga os ouvintes, envolve-os e, por isso, em vez de contar uma história na terceira pessoa, interroga-os: “Será que algum de vós...?”. É uma parábola que narra aquilo que pode acontecer com cada um dos ouvintes:

“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomoda! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.”

Parábola simples, que quer mostrar como a insistência de uma demanda provoca a resposta mesmo por parte de quem, mesmo sendo amigo, em princípio não está disposto a concedê-la. Sim, é a insistência (até mesmo chata!) do amigo e não o sentimento da amizade que causa a realização e o consequente dom: com sua obstinada demanda, um amigo inoportuno pode fazer com que outro amigo importunado mude de opinião.

Precisamente porque as coisas são assim, Jesus então comenta:

“Pedi e recebereis;
procurai e encontrareis;
batei e vos será aberto.”

É verdade que não se usa explicitamente o verbo “rezar”, mas é evidente que Jesus se refere sempre à oração, precisamente em resposta à pergunta inicial do discípulo. Peçam – recomenda Jesus –, isto é, não tenham medo de pedir a Deus que é Pai, peçam com simplicidade, certos de serem ouvidos por quem lhes ama, e peçam sem nunca se cansar.

Trata-se de buscar com a convicção da necessidade da busca, com a convicção de que há algo que vale a pena ser buscado, às vezes cansativamente, às vezes longamente, mas é preciso ter a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, se chegará a encontrar. Onde há uma promessa, trata-se de esperar vigilantes, de buscar o seu cumprimento. Trata-se também de bater a uma porta: se alguém bate, é porque há esperança de que alguém lá dentro abra e nos acolha, mas às vezes é preciso bater repetidamente...

Consequentemente, façamo-nos logo a pergunta: por que Deus precisa ser suplicado várias vezes, por que ele quer ser buscado, por que quer que batamos de novo e de novo? Ele precisa tanto disso? Não, somos nós que precisamos pedir, porque somos mendicantes e não queremos nos reconhecer como tais; somos nós que devemos renovar a nossa busca daquilo que é verdadeiramente necessário; somos nós que devemos desejar que uma porta nos seja aberta, para que possamos encontrar quem nos acolhe.

Deus não precisa da nossa insistente oração, mas somos nós que precisamos dela, para imprimi-la nas fibras da nossa mente e do nosso corpo, para aumentar o nosso desejo e a nossa espera, para dizer a nós mesmos a nossa esperança.

Mas, a essa parábola e ao seu primeiro comentário, Jesus acrescenta outra aplicação, também breve e também de forma interrogativa:

“Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ou, se pedir um pão, lhe dará talvez uma pedra (este último acréscimo está presente apenas em uma parte da tradição manuscrita)?”

Pois bem, isso não ocorre entre um pai e um filho, porque o laço de sangue impede tal comportamento paterno, mesmo em caso de afeto escasso. Com maior razão – diz Jesus – se isso não ocorre entre vocês, que são maus, mas sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo àqueles que o pedirem.

Essa última palavra de Jesus foi meditada pouco e com pouca inteligência pelos próprios cristãos nos últimos séculos. Jesus sabe, e por isso o diz francamente, que nós, humanos, somos todos maus (poneroí), porque em nós há uma pulsão, um instinto a pensar em nós mesmos, a afirmar a nós mesmos, à philautía, o amor egoísta de si mesmo.

Mesmo assim, embora essa seja a nossa condição, somos capazes de ações boas, pelo menos no caso de um relacionamento familiar entre pai e filho. Pois bem, se nós, mesmo na nossa maldade, damos coisas boas aos filhos que nos pedem, quanto mais Deus, que “é o único bom” (agathós: Lc 18, 19), dará boas coisas àqueles que as pedirem!

Mas como podemos esquecer que, muitas vezes, fizemos de Deus um pai mais malvado do que os nossos pais terrenos? Voltaire escrevia: “Ninguém gostaria de ter Deus como pai terreno”, e Engels lhe ecoava: “Quando um homem conhece um Deus mais severo e malvado do que o seu pai, então se torna ateu”.

É assim, e isso aconteceu porque os cristãos deram uma imagem de Deus como juiz severo, vingativo e perverso, a ponto de levar os humanos a abandonar tal Deus e a negá-lo! Em vez disso, Jesus nos fala de um Deus Pai mais bondoso do que os pais que experimentamos, ensinando-nos que Deus sempre nos dá coisas boas quando o invocamos.

Mas, nesse trecho, há um esclarecimento importante e decisivo sobre a oração. Lucas se distancia da versão dessas palavras de Jesus fornecida por Mateus, porque sente a necessidade de esclarecê-las e explicá-las. Sim, é verdade que Deus nos responde com coisas boas (cf. Mt 7, 11), mas estas nem sempre são as que nós julgamos como boas. A oração não é magia, não é “cansar os deuses” – como escrevia o filósofo pagão Lucrécio (“A natureza das coisas” IV, 1239) – ou atordoar Deus por força de palavras multiplicadas, diz Jesus em outro lugar (cf. Mt 6, 7-8). Deus não está à nossa disposição para satisfazer os nossos desejos, muitas vezes egoístas, mas acima de tudo ignorantes, literalmente: não sabemos o que queremos!

É por isso que – especifica a versão lucana – “as coisas boas”, na realidade, são “o Espírito Santo”. Deus sempre nos dá o Espírito Santo, se o pedirmos na oração, e o Espírito que desce sobre a nossa mente e o nosso coração, ele que se une ao nosso espírito (cf. Rm 8, 16), é a resposta de Deus.

Mas é bom dar um exemplo, sob o risco de sermos brutais. Se eu, ao sofrer de uma grave doença, peço a Deus a cura, isso não significa que ela realmente ocorra, mas posso ter a certeza de que Deus me dará o Espírito Santo, força e amor para viver a doença em um caminho para continuar amando e aceitando que os outros me amem. Essa é a verdadeira e autêntica resposta, é disso que realmente precisamos!

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