• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Fiquemos alegres! (Jo 1,6-8.19-28)

Mais Lidos

  • Uma breve oração pelos mortos no massacre no Rio de Janeiro: “Nossa Senhora da minha escuridão, que me perdoe por gostar dos des-heróis”

    LER MAIS
  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

10 Dezembro 2011

"O Espírito do Senhor está sobre nós, ele nos envia a proclamar o Evangelho com sua mensagem de Alegria, mas tem também as suas advertências, quando a salvação é posta a prova ou quando a felicidade é confiscada por uma minoria que se sente superior e dona da verdade a respeito de Deus e do mundo. O Espírito nos envia: endireitem o caminho do Senhor!"

A reflexão é de Raymond Gravel, sacerdote de Quebec, Canadá, publicada no sítio Culture et Foi, comentando as leituras do 3º Domingo de Advento. A tradução é de Susana Rocca.

Eis o texto.


Referências bíblicas:
1ª leitura: Is 61,1-2.10-11
2ª leitura: 1Tes 5,16-24
Evangelho: Jo 1,6-8.19-28


O terceiro domingo de Advento é o domingo da Alegria. Todas as leituras falam disso. Mas temos motivos para nos alegrar? Apesar dos caprichos e da precariedade de nossas vidas, nós cristãos temos a profunda convicção de que Cristo já está entre nós. É o João Batista, do evangelista João, quem nos repete: "Mas no meio de vocês existe alguém que vocês não conhecem" (Jo 1,26) [1].

Para o evangelista João, não há mais dúvida sobre o papel desempenhado por João Batista para a fé cristã, em relação ao papel de Jesus de Nazaré, que se tornou o Cristo e Senhor no momento da sua morte-ressurreição. É como se o conflito que existia no momento dos sinópticos entre os batistas e os cristãos tivesse terminado. Em Mateus, por exemplo, João Batista mandou perguntar a Jesus: "És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?" (Mt 11,3).

No Evangelho de João, esse tipo de dúvida é inconcebível. Não há mais rivalidade entre os seguidores de João Batista e os de Jesus. Aos sacerdotes e aos levitas de Jerusalém que perguntam a João Batista, "Quem é você?" (Jo 1,19), ele respondeu: "Eu não sou o Messias" (Jo 1,20). Eles continuaram: "Então, quem é você? Elias?" João disse: "Não sou". Eles perguntaram: "Você é o Profeta (Moisés)?" Ele respondeu: "Não" (Jo 1,20).

Historicamente, é impossível que João Batista fosse capaz de fazer tais declarações sobre sua identidade e a de Jesus. Tudo é teológico e cristológico, de modo que podemos dizer com certeza que João Batista foi o primeiro cristão que não foi batizado. De fato, São João faz do Batista o modelo para todos os cristãos que, através do batismo, se tornam testemunhas de Cristo, profetas da Boa Nova da salvação e os servos da Palavra, do Verbo de Deus que é o Cristo da Páscoa: "Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías" (Jo 1,23). Santo Agostinho dizia: "É difícil distinguir as palavras da voz, portanto, se tomou o João Batista pelo Cristo. Tomou-se a voz pela palavra, mas a voz se fez conhecer, a fim de não ser obstáculo à palavra...".

No Evangelho de São João, à resposta de João Batista sobre a sua identidade, os fariseus responderam: "Então, por que é que você batiza, se não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta?" (João 1,25). E é aí que João Batista se transforma em testemunha, em missionário, em servo da Palavra: Ele indica a luz que é o Cristo, ele empresta sua voz ao Verbo, à Palavra de Deus que é o Cristo e inicia seu serviço, embora reconhecendo sua superioridade: "Eu não mereço nem sequer desamarrar a correia das sandálias dele" (Jo 1,27). Desamarrar a correia das sandálias de seu mestre era a função do discípulo. Um pouco mais tarde no Evangelho de São João, João Batista diz: "É preciso que ele cresça e eu diminua" (Jo 3,30). O batismo de João Batista é um batismo de conversão que nos faz discípulos de Cristo. O batismo cristão é mais do que isso: pelo Espírito de Pentecostes, ele nos faz tornar o próprio Cristo, Cristos ressuscitados.

Não é à toa que neste terceiro domingo de Advento é chamado de Domingo da Alegria... Porque, quando entendemos bem o que acontece, como cristãos, isso nos faz necessariamente sentir alegria: a Alegria que é sempre, no evangelho, ligada à Páscoa, a Ressurreição, à Vida com "v" maiúsculo. Isso nos faz compreender o terceiro Isaías, na primeira leitura de hoje e o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses, temos na segunda leitura. Nós somos consagrados: "O Espírito do Senhor Javé está sobre mim, porque Javé me ungiu. Ele me enviou para dar a boa notícia aos pobres, para curar os corações feridos, para proclamar a libertação dos escravos e pôr em liberdade os prisioneiros" (Is 61,1). Somos convidados à Alegria, "Transbordo de alegria em Javé, e me regozijo com meu Deus, porque ele me vestiu com a salvação, cobriu-me com o manto da justiça, como o noivo que se enfeita com turbante, e a noiva que se adorna com joias" (Is 61,10). E São Paulo acrescenta: "Estejam sempre alegres" (1Tes 5,16).

Ao mesmo tempo, São Paulo nos interpela. Nós, os cristãos, temos a missão de libertar as pessoas, de aliviá-los, de cuidá-los, de lhes trazer esperança, "Não extingam o Espírito" (1Tes 5,19), "Não extingam o Espírito" (1Tes 5,20), "examinem tudo e fiquem com o que é bom" (1Tes 5:21). Assim, através de nós, Deus pode fazer germinar a sua justiça (Is 61,11). Essas recomendações são para todos os cristãos que trabalham pela Justiça, pela promoção e pela dignidade humana, no nascimento da esperança, no nascimento de Cristo... hoje... Os cristãos devem ser os verdadeiros profetas. Segundo Isaías, o verdadeiro profeta é aquele que restaura a Justiça de Deus em favor dos pobres, dos pequenos, dos excluídos e dos feridos pela vida. De acordo com São João, o verdadeiro profeta é também aquele que é o mensageiro, o porta-voz de Deus, um testemunho da Luz. Falando de João Batista, escreve o evangelista João: "Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele" (Jo 1,7).

Hoje, em nossa igreja, que tipo de profeta precisamos? Num mundo cada vez mais secularizado, o profeta de hoje ainda pode revelar a presença de Deus e anunciar seu Reino de Justiça e verdade? Creio que sim! Mas, antes de tudo, é preciso reconhecer que ninguém é dono da verdade e que o Espírito Santo trabalha através dos homens e das mulheres do nosso tempo, e não somente através da hierarquia da Igreja. O que choca e distancia a maioria dos crentes de hoje é a apropriação da verdade por parte de alguns dirigentes que desprezam a modernidade e que excluem todas aquelas e todos aqueles que buscam atualizar a mensagem do Evangelho às realidades e às situações de nosso tempo.

O profeta de hoje, que quer anunciar o Cristo Libertador, deve lutar não só contra o integrismo secular que lhe impede de falar, mas também contra o integrismo religioso, que se recusa a aceitar que ele seja o porta-voz ou mensageiro da palavra do Cristo ressuscitado, até o ponto de excluí-lo da Igreja. Se fizermos uma leitura fundamentalista dos textos bíblicos, corremos o risco de fazer dizer aos autores bíblicos o oposto do que eles queriam dizer, e fazemos da Palavra de Deus uma carga a levar, em vez de uma palavra que libera... É também a prova de que nós não compreendemos o que é a Palavra de Deus.

Em seu último livro: Meu Deus... por quê?, o abade Pierre, 93 anos, um grande profeta do nosso tempo, critica a Igreja Católica sobre questões de atualidade: a sexualidade, a igualdade homem/mulher, a homossexualidade, a homoparentalidade, o casamento dos sacerdotes, etc... Ele faz uma dura crítica dos crentes que leem a Bíblia de forma literal e materialista. Muitas vezes, esses são encorajados pelos dirigentes da Igreja que fazem o mesmo. No entanto, o Pierre cita um Padre da Igreja, Santo Agostinho, que denunciava em seu tempo, no 4º século, o abuso de uma leitura literal e histórica das narrativas do Gênesis, sobre Adão e Eva e o pecado original. Santo Agostinho escreveu: "Existe uma coisa muito vergonhosa, algo pernicioso e extremamente perigoso, quando um não fiel ouve um cristão que fala como de coisas ao falar das Escrituras, quando ele anuncia loucuras a tal ponto que o infiel tem dificuldade para não rir. E quando ouve dizer que isso é tirado das Santas Escrituras, como ele pode confiar nas Sagradas Escrituras com respeito à ressurreição dos mortos, à esperança da vida eterna e ao reino dos céus?".

Em outras palavras, o que quer dizer Santo Agostinho, é que se eu disser que Adão e Eva foram o primeiro homem e a primeira mulher da humanidade, historicamente e materialmente falando, ou também que o mundo foi criado em seis dias com terra e água (a teoria criacionista do ex-presidente norte-americano Bush)... se eu digo coisas tolas, dessa forma, dizendo que se trata da Bíblia, isso faz rir os não crentes, a Bíblia perde a sua credibilidade e eu também. Depois disso, como tornar-se credível quando se fala de coisas mais importantes como a ressurreição, a esperança da salvação, e a vida eterna? Alguns anos atrás, por ocasião do Natal, o Papa João Paulo II disse que o menino Jesus nunca tinha desobedecido a sua mãe... É exatamente isso que Santo Agostinho denunciou na sua época.

Para encerrar, é preciso estar atento aos sinais dos tempos. O teólogo Metzger escreveu: "Os profetas ainda são necessários! Nós estamos apenas nos tempos intermédios: entre esse Dia de Deus, quando a morte foi vencida pela Ressurreição, e esse Dia de Deus, que ainda está por vir, em que se manifestarão o novo céu e a nova terra... O Espírito do Senhor está sobre nós, ele nos envia a proclamar o Evangelho com sua mensagem de Alegria, mas tem também as suas advertências, quando a salvação é posta à prova ou quando a felicidade é confiscada por uma minoria que se sente superior e dona da verdade a respeito de Deus e do mundo. O Espírito nos envia: endireitem o caminho do Senhor!"


Notícias relacionadas

  • É preciso passar da palavra à ação (Mt 21, 28-32)

    Deus jamais se desespera conosco. Ele sempre está pronto a nos acolher. Ele espera de nós a conversão; ele quer que passemos da[...]

    LER MAIS
  • Ser e viver juntos!

    "Deve-se notar que Mateus está se referindo aqui a nenhuma estrutura hierárquica de sua Igreja do primeiro século... O que sign[...]

    LER MAIS
  • Perdão a todo o custo

    "É verdade que Deus nos torna capazes de perdoar, porque outros o testemunharam; mas, ao mesmo tempo, ele é incapaz de perdoar s[...]

    LER MAIS
  • Sofrimento, resiliência e espiritualidade. Entrevista especial com Susana Rocca

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados