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13 Março 2018

Neste dia 13 de março de 2018, completam-se cinco anos da eleição do Papa jesuíta, do primeiro papa da América Latina, do primeiro pontífice que não é nativo da Europa, do Oriente Médio ou do Norte da África. Há sessenta anos, Jorge Mario Bergoglio entrava na Companhia de Jesus, mais precisamente em 11 de março de 1958.

Arturo Sosa Abascal é o Superior Geral dos Jesuítas e nesta entrevista refere-se a várias questões relacionadas a esta data especial para o Papa Francisco, que vem dessa congregação religiosa e que hoje é um dos líderes mais poderosos do mundo.

A entrevista é de Griselda Mutual, publicada por Vatican News, 10-03-2018. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Como era a Companhia de Jesus nos tempos da juventude de Bergoglio?

É uma pergunta difícil para mim, porque nessa época eu era um menino de 10 anos, mas estava estudando em um Colégio da Companhia de Jesus em Caracas, na Venezuela. Era um momento de esperança em relação ao Concílio: o Concílio estava sendo preparado, era a etapa preparatória. Era uma Companhia de Jesus ao estilo daquela que se formou com a restauração no século XIX. No entanto, surgiram alguns elementos importantes que depois florescem com o Concílio. Concretamente, na Europa surge uma reflexão teológica profunda, com outra perspectiva, mais aberta às mudanças que se viam no ambiente.

Na América Latina, começava-se a falar na criação de centros de ação e pesquisa social. O padre Janssens convidou todas as províncias latino-americanas a criarem centros de reflexão, pesquisa e ação social, e muitos jovens jesuítas foram designados para o estudo das ciências sociais. Começa a abertura ao que chamamos depois de inculturação, na Índia, na África, na Ásia. A Companhia começa a se interessar por se enraizar em cada cultura. É um momento em que muitas mudanças não são visíveis de fora, mas há esforços para encontrar uma maneira de enfrentar um mundo cada vez mais complexo.

Esse era o cenário do padre Bergoglio. Ele é ordenado durante o Concílio Vaticano II com a eleição do padre Arrupe. Sua vida apostólica começa precisamente quando tudo isso sai para fora e começa a dar frutos. Na América Latina, o Concílio foi uma explosão de esperança e a Igreja sentiu um vento forte que levou a procurar novas maneiras de viver a vida cristã e a estar mais comprometido com o destino dos povos. Foi um período em que a América Latina estava procurando novas formas de desenvolvimento; foi um momento muito entusiasmante para os jovens jesuítas dessa época e para aqueles que eram próximos da Companhia de Jesus naquele momento.

De mais de 35 mil membros nos anos sessenta, para cerca da metade nos nossos dias. Padre Arturo Sosa Abascal, por quê?

É uma pergunta difícil, porque não se pode dar “uma” resposta. Eu costumo dizer que a Companhia de Jesus desde as suas origens não está preocupada com os números, mas com a qualidade. Eu queria que fôssemos muitos, mas a mentalidade não é a de procurar pessoas. Estamos preocupados com a manutenção da qualidade dos jesuítas que decidem permanecer na Companhia.

A Companhia nasceu com dez, depois cresceu, foi supressa, depois voltou a crescer, tudo em circunstâncias muito diferentes. Além disso, os crescimentos e diminuições foram geograficamente muito desiguais, não é o mesmo fenômeno em todos os lugares. Hoje, certamente, somos menos e seremos menos ainda nos próximos anos por razões puramente demográficas. Mas essa demografia também indica outras coisas: por exemplo, o declínio muito forte se dá na Europa e nos Estados Unidos, ao passo que na África, no Sul da Ásia e no Pacífico a Companhia experimenta um crescimento muito forte.

Isso ocorre porque a Europa está passando por um processo muito complexo de secularização, o que tem um efeito, e também experimentou um processo demográfico muito diferente. Ou seja, hoje há muito menos jovens na Europa do que havia há cinquenta anos, o que faz com que mesmo as universidades estejam considerando a hipótese de se têm futuro ou não. O mesmo se pode dizer dos Estados Unidos.

Em contrapartida, a demografia na América Latina ou na África ou na Ásia é diferente: são continentes predominantemente jovens, com a diferença de que os católicos são minorias; ou seja, são muitos elementos.

Por outro lado, eu diria que se nós tomássemos as obras apostólicas que a Companhia de Jesus tinha sob sua responsabilidade quando eram 35 mil jesuítas, e quantas temos hoje, são mais agora do que antes, porque aprendemos a colaborar. Aprendemos que não podemos fazer as coisas sozinhos; nem podemos e nem queremos fazê-las sozinhos; e aprendemos que a Companhia vive porque é capaz de produzir outras dinâmicas e que é possível, em vez de ter uma escola com trinta ou quarenta jesuítas, ter uma rede com vinte escolas e ter os mesmos 30 jesuítas, com muitas outras pessoas que participam da mesma missão: é outro estilo. Por isso também repito que esta é a Companhia de Jesus, isto é, quem vai se ocupar disso é o Senhor Jesus.

O Papa Francisco na posse de Sumo Pontífice: ele cumpriu as expectativas da Companhia?

Não é tarefa nossa julgar um Papa. Eu diria que deveria perguntar ao Papa Francisco se a Companhia cumpriu as expectativas do Papa. A Companhia de Jesus nasceu para se colocar a serviço da Igreja através daquilo que o Papa considera os pontos em que a Companhia pode ajudar melhor com a missão da Igreja.

Certamente, quisemos fazer um esforço para apoiar este Papa como fizemos com os anteriores, desde o Concílio Vaticano II, que é um ponto de referência tão importante para nós, porque com o Papa Paulo VI houve uma colaboração muito estreita. O Papa Paulo VI pediu especificamente à Companhia para trabalhar o tema da secularização, a expansão cultural e o enraizamento em outras culturas.

Do mesmo modo, no longo pontificado de João Paulo II, a Companhia esteve ajudando tanto quanto possível naquilo que foi essa visão mais missionária que João Paulo II queria ter na Igreja e, é claro, com o Papa Francisco, nos sentimos chamados para apoiar essa linha com a qual ele tanto insistiu, que está muito no coração dos jesuítas, que é o tema do discernimento.

Francisco insistiu em que a Igreja deve ser capaz de discernir como Deus age na história e como podemos acompanhar esse processo. Ele nos disse na Congregação Geral: tomara que possamos contribuir para que a Igreja seja uma Igreja com maior capacidade de discernimento, mais sinodal, mais capaz de buscar as orientações de hoje, com maior integração da Igreja nesse processo.

Em que coisas fica evidente que estamos diante de um Papa jesuíta?

Este tema é chave: acredito que o Papa caracteriza-se por essa liberdade que torna possível o discernimento, que são elementos fundamentais da espiritualidade inaciana que nós jesuítas tentamos viver. Sua insistência na oração, na proximidade com a pessoa de Jesus, que não é apenas dos jesuítas, mas também de todos os cristãos, mas há uma maneira muito específica de fazê-lo que marca a Companhia em sua formação.

Também sua extraordinária sensibilidade social: o Papa tem uma sensibilidade social que lhe sai pelos poros, algo que foi desenvolvido pela Companhia desde o início, especialmente após o Concílio, com esse vínculo entre a promoção da fé e a luta pela justiça social, o diálogo com todas as culturas, a abertura ao mundo.

O Papa é conhecido por ser uma das poucas figuras mundiais que realmente está ciente do mundo em um sentido muito amplo e que leva em consideração sobretudo as pessoas e os povos que mais sofrem, e o sofrimento do planeta. Eu acredito que o fato de ter tomado essa linha – que ninguém gosta – em defesa da natureza e da biodiversidade do planeta, mostra-se uma pessoa que participou daquilo que a Companhia tentou fazer nos últimos cinquenta anos.

O Santo Padre, em suas viagens apostólicas, geralmente reserva um espaço para conhecer seus companheiros da Companhia de Jesus: ainda hoje existe um vínculo especial?

Esta entrevista é por ocasião da recordação dos sessenta anos de sua entrada no noviciado e isso cria um vínculo que, apesar de ter bastante tempo de bispo e agora de Papa, não se perde. Esse ar de família está aí e faz bem a todos nós. Para ele, nas vezes em que ele se encontrou com grupos de jesuítas, fica visível que ele gosta de se sentir no meio dos irmãos jesuítas.

E para nós também é uma bênção ter um irmão que está cumprindo esta importante função na Igreja, que não é nada fácil neste momento da história, e muito menos como o Papa Francisco a está enfrentando. É uma maneira de reconhecer que existe um vínculo e uma maneira de nos dizer mutuamente que contamos uns com os outros. Nós gostamos disso, pois, quando alguém se reúne com a família é sempre muito agradável.

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