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Chile. “Precisamos pedir perdão a todos os ex-alunos que foram violados”, reconhece provincial dos jesuítas

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30 Janeiro 2018

O padre jesuíta Cristián del Campo refere-se à controvérsia que a Companhia de Jesus enfrenta hoje e reconhece que houve lentidão e negligência na hora de reagir a “situações inapropriadas” provocadas pelo padre Jaime Guzmán Astaburuaga.

“Mesmo que tenham acontecido há muitos anos, temos vergonha de encarar esses fatos e perceber que nem nós nem a comunidade escolar reagiu a tempo”, diz o padre Cristián del Campo, provincial dos jesuítas no Chile.

Na segunda-feira, 22 de janeiro, através de um comunicado e depois que o jornalista José Miguel Viñuela apresentou o caso em seu programa de televisão, a Companhia de Jesus reconheceu que o padre Jaime Guzmán Astaburuaga – que era capelão e professor do Colégio Santo Inácio El Bosque entre 1984 e 1994 – cumpre uma sentença desde 2012 por abusos de menores.

A entrevista é de Carla Ruiz Pereira, publicada por La Tercera, 27-01-2018. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Por que não foi divulgado em 2012 que um dos ex-padres e professores do Colégio Santo Inácio tinha sido condenado?

A condenação não foi tornada pública porque uma das pessoas que participaram do processo, a primeira a apresentar uma denúncia em agosto de 2010 e com a qual essa investigação foi aberta, solicitou a reserva do caso.

Mas foi apenas um dos denunciantes que pediu que a denúncia não fosse tornada pública. O autor dos abusos poderia ter sido informado sem a necessidade de divulgar o nome das vítimas.

Essa foi a decisão que se tomou. Eu acho que, à luz de tudo isso e do que aconteceu, obviamente, pode-se dizer que, se no futuro tivermos uma denúncia com esse tipo de requerimento, pensaríamos melhor. No sentido de que uma vez que se torna público, outros denunciantes poderiam aparecer. Mas essa foi a decisão que se tonou naquela época e essa foi a decisão que eu, como provincial apostólico, mais tarde, tive que confirmar.

Quando e como chegaram à congregação as primeiras denúncias do caso de Guzmán?

Foi no final de agosto de 2010. No contexto do alvoroço provocado pelo caso de Karadima, chegou um primeiro denunciante que tomou nova consciência do abuso que sofreu como menor e aproximou-se da Companhia de Jesus para relatar os fatos. Este testemunho deu início à investigação eclesiástica.

Alguns meses depois, no início de 2011, soube-se da existência de um grupo no Facebook composto por ex-alunos do Colégio Santo Inácio El Bosque, que convocava para denunciar o padre Guzmán. A Companhia de Jesus procurou maneiras de entrar em contato com algumas pessoas que estavam nesse grupo, com o objetivo de se aproximar delas para recolher seus testemunhos e juntá-los à investigação que já estava em andamento.

Quantas denúncias e quantos testemunhos foram recebidos nesta investigação?

Houve quatro denúncias e cerca de 10 testemunhos.

Entre 1984 e 1994, anos em que Guzmán estava no Colégio Santo Inácio, nunca apareceram denúncias contra ele por um comportamento impróprio?

Não há nenhum registro formal. O que não significa que existam pessoas que foram alunos do colégio que assinalam que fizeram reclamos. Em todo caso, como Companhia de Jesus reconhecemos que não estávamos à altura requerida nessa época. Hoje, sem dúvida, agiríamos de outra maneira.

Depois do chamado que foi feito após as declarações do ex-aluno do Colégio Santo Inácio José Miguel Viñuela, receberam mais denúncias contra Jaime Guzmán?

Sim, e imediatamente ativamos o protocolo existente para esses casos. O delegado da Companhia de Jesus no Chile, designado para receber denúncias contra jesuítas, reuniu-se com o ex-aluno que tornou público o seu testemunho na televisão e esteve em contato com outras pessoas que lhe enviaram informações sobre o caso. Com todos esses elementos, e os testemunhos que recebermos, realizaremos uma nova investigação eclesiástica.

Quantas são as vítimas no total? Em que série elas estavam?

Vamos saber disso quando a investigação que vamos iniciar estiver concluída. A informação que temos sobre os colégios é que são todas [as vítimas] menores de idade e acredito que o padre Guzmán sempre trabalhou no ensino médio.

Considerando que se ficou sabendo do caso de Guzmán depois que um ex-aluno o deu a conhecer, e não a própria congregação no momento da sentença, em que posição ficam os jesuítas com isso?

Certamente, não é uma posição fácil. Queríamos respeitar o que foi pedido por uma das vítimas. Foi em resposta ao pedido e ao melhor interesse desse denunciante que o caso foi mantido em reserva.

Por que a prática de publicar fotografias de estudantes nus no jornal mural não foi questionada? Nenhum pai reclamou diante dessa situação?

Fazemos parte de uma Igreja e de uma sociedade que não foi capaz de proteger os mais fracos. Não reparamos em atitudes que favoreceram atos abusivos que aconteciam ao nosso lado, sem perceber os danos que produziam. Foi a denúncia de um representante do colégio que levou à remoção dessas fotos e à proibição do padre Guzmán de continuar com essa exposição de fotos. Precisamos pedir perdão a todos os ex-alunos que foram violados.

Hoje, isso não poderia acontecer. Estamos todos mais atentos e mais responsáveis no cuidado de ambientes saudáveis, especialmente para menores de idade. Hoje, temos procedimentos muito rígidos que cada instituição que trabalha com menores tem o dever de cumprir e comunicar. Se hoje estamos muito melhor preparados, é graças a todos aqueles que tiveram a coragem de dar seus testemunhos e fazer-nos avançar para a verdadeira proteção dos mais vulneráveis.

Qual foi o erro dos jesuítas como congregação ao não se dar conta de que esses abusos estavam ocorrendo dentro do Colégio Santo Inácio El Bosque?

Eu acredito que o erro fundamental foi não reparar na gravidade de uma coisa sobre a qual, talvez, nessa época não se falasse o suficiente na comunidade escolar em geral. Eu penso que fomos lentos, demorados e negligentes na hora de compreender que havia situações que excediam o limite absolutamente. Mas eu quero reiterar que essas fotos, o mais paradoxal de tudo isso é que essas fotos absolutamente inapropriadas estavam no jornal mural, escancaradamente e ninguém faz nada em todo o colégio. Então não era algo que estava a salvo ou resguardado. Isso de alguma maneira destaca mais a cegueira coletiva e a pouca avaliação coletiva que damos a situações que eram absolutamente inapropriadas.

Mas, como congregação, qual é a autocrítica que vocês fazem ao não se terem dado conta do que estava acontecendo?

Claro. Não era apenas o reitor; havia vários jesuítas que trabalhavam no colégio e, claro, não nos damos conta disso. Fazemos parte de uma cultura que não foi capaz de colocar limites ao que era absolutamente inapropriado.

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