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As primeiras Reduções no Paraguai, segundo o jesuíta Giuseppe Oreggi. Viagem no cristianismo feliz

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24 Outubro 2017

"Sobre a vida nas missões a imaginação dos panegiristas muito bordou e fantasiou, mas as poucas páginas desse obscuro jesuíta, que quase tinha esquecido como se escreve corretamente, nos trazem de volta à realidade" escreve Gianpaolo Romanato, professor de história da Igreja da Universidade de Pádua e membro do Pontifício Comitê de Ciências Históricas, mas também autor de importantes estudos sobre as Reduções, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 20-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Daquele poço sem fundo que é o arquivo romano da Companhia de Jesus sai um texto de pequenas dimensões, mas bastante significativo e importante: é o texto escrito por Paolo Poponessi, Viaggio nel cristianesimo felice. Giuseppe Oreggi SJ e l’epopea delle Reducciones gesuite in Paraguay. XVII-XVIII secoli (San Marino, Edizioni il Cerchio, 2016, 93 páginas, € 12) com um prefácio de Martín M. Morales.

O autor desse artigo era irmão do cardeal Agostino Oreggi, figura de destaque no início do século XVII em Roma, consultor da Inquisição e um dos protagonistas do processo contra Galileu. Nada sabíamos, ao contrário, sobre Giuseppe, uma figura até o momento desconhecida, que transcorreu toda a sua vida nas (então) remotas missões paraguaias. Nasceu em 1588 perto de Forlí, entrou na Ordem inaciana, estudou em Roma no Colégio Romano, pediu para ir para a América e ficou entre os pré-escolhidos, o que já é um testemunho em seu favor, uma vez que a seleção do pessoal a ser enviado além oceano, naqueles anos, era extremamente rígida e incluía um exame meticuloso de idoneidade física e moral, necessária para sobreviver nas matas selvagens e desconhecidas da América do Sul. Ele embarcou em Lisboa, em 1616, e chegou no ano seguinte a Buenos Aires. De Buenos Aires foi primeiro para Córdoba, onde a Companhia tinha um lugar para a formação, depois para Assunción, onde permaneceu alguns anos e, finalmente, chegou nas Reduções. Ele morreu em 1664, depois de mais de três décadas de trabalho nessas aldeias espalhadas nas matas onde estava tendo início a construção talvez mais genial de toda a história missionária.

A fase conhecida e celebrada das Reduções, que inspirou Ludovico Muratori a criar a expressão que se tornou famosa e que foi usada também no título desse livro, "cristianismo feliz", é posterior à morte de Oreggi. Ele atuou no seu momento inicial quando a "redução" (daí o nome destas missões) dos índios de "selvagens" a civilizados, de nômades a sedentários e de pagãos a cristãos, estava apenas começando e encontrava obstáculos, oposições e violentas rebeliões.

Em sua obra não houve, portanto, nada de alegre, mas foi um trabalho exaustivo entre populações que não usavam roupas, que usavam as mulheres em total liberdade, com o rosto desfigurado por objetos que atravessavam o nariz, os lábios, as orelhas. Populações que muitas vezes rechaçavam os missionários com violência (em seu primeiro destino, Oreggi foi substituir três jesuítas assassinados) e pareciam "assustadores e horríveis", escrevia no seu relato, certamente não menos do que os missionários, vestidos de preto, deviam parecer horríveis aos guaranis, a ponto de suas "crianças fugirem de nós como o diabo". Pois sim alegria e felicidade! As suas páginas enxutas nos relatam todos os imensos esforços de uma iniciativa da civilização e de evangelização que muitos justamente exaltaram chamando-a de "santa experiência", enquanto outros, com idênticas boas razões, as consideraram dignas de manual da desculturação, que sofre uma cultura fraca quando encontra uma cultura mais forte e desenvolvida. Por esse ponto de vista o relato desse homem da Igreja de quatro séculos atrás, que só queria descrever e ignorava as sutilezas das modernas ciências etnológicas, oferece muitos elementos de reflexão, tanto aos defensores quantos aos críticos das Reduções. Ele relata sem nenhum enfeite apologético a vida miserável desses pobres missionários desesperadamente sozinhos no coração das florestas da América do Sul. "Os padres que vêm para essas regiões precisam ser alfaiates, carpinteiros e sapateiros, em uma palavra, eles têm que ser capazes de fazer todos os trabalhos e aqueles que não sabem vão ter falta de todas as coisas porque não há ninguém que possa ajudar. E assim o trabalho é imenso e os padres vivem sempre em extrema pobreza, meio descalços e nus, sem camisa, sem lençóis, sem pão e sem vinho e muitos sem carne, e apenas resolvem sua fome com os alimentos dos índios”. Para não mencionar a sua impressionante descrição das epidemias de varíola, que periodicamente massacravam os índios: "Alguns eram tão vermelhos que pareciam fogo, outros babavam tanto que pareciam epilépticos, outros em um piscar de olhos perdiam os sentidos, outros vomitando sangue terminavam de chofre esta miserável vida, outros iam secando pouco a pouco".

Sobre a vida nas missões a imaginação dos panegiristas muito bordou e fantasiou, mas as poucas páginas desse obscuro jesuíta, que quase tinha esquecido como se escreve corretamente, nos trazem de volta à realidade.

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