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17 Mai 2017

Em seu editorial, o jornal mexicano La Jornada destaca o assassinato de um de seus correspondentes, Javier Valdez Cárdenas. Trata-se de mais um caso na alarmante situação de violência vivida naquele país.

Conforme destaca o jornal: “No país, foram assassinados mais de 120 informadores de 2000 até a data de hoje. Na grande maioria dos casos, os responsáveis intelectuais e materiais nem sequer foram identificados, e muito menos submetidos a julgamento e punidos conforme o direito. Matar um jornalista, uma mulher, um defensor de direitos humanos, um cidadão qualquer, tornou-se uma atividade de muito baixo risco porque, segundo todas as evidências, nas instâncias de governo estatais e federais a determinação de fazer justiça é meramente declarativa”. O editorial é publicado em 16-05-2017. A tradução é do Cepat.

Eis o texto na íntegra.

Ontem, ao meio-dia, em pleno centro de Culiacán, foi assassinado Javier Valdez Cárdenas, correspondente deste jornal, em Sinaloa, e fundador do semanário local Ríodoce. Um indivíduo o retirou de seu veículo e lhe disparou várias vezes.

É imprecisa a ideia de que nosso companheiro havia se tornado um jornalista especializado em temas de narcotráfico, crime organizado e corrupção governamental. Foi, ao contrário, a realidade de seu estado a que se deslizou por uma ladeira de decomposição generalizada e pela perda de controle por parte das autoridades constituídas. E Javier falava da realidade. E foi esse processo de desintegração o que retratou em suas crônicas, em suas matérias e em seus livros, ciente que tal fenômeno era uma ameaça de morte para qualquer cidadão, mas especialmente para os informadores. A propósito de uma de suas obras, Con una granada en la boca, editada em fins do ano passado, Valdez Cárdenas disse em entrevista ao La Jornada: “Não falamos só de narcotráfico, um de nossas perseguições mais ferozes. Falamos também de como nos acossa o governo. De como vivemos em uma redação infiltrada pelo tráfico, ao lado de algum companheiro em quem você não pode confiar porque, talvez, é quem repassa informações ao governo ou aos criminosos”.

No dia 23 de março, tombou assassinada nossa correspondente em Chihuahua, Miroslava Breach Verducea. Até agora, apesar das promessas governamentais de justiça, seu crime segue impune. No país, foram assassinados mais de 120 informadores de 2000 até a data de hoje. Na grande maioria dos casos, os responsáveis intelectuais e materiais nem sequer foram identificados, e muito menos submetidos a julgamento e punidos conforme o direito. Matar um jornalista, uma mulher, um defensor de direitos humanos, um cidadão qualquer, tornou-se uma atividade de muito baixo risco porque, segundo todas as evidências, nas instâncias de governo estatais e federais a determinação de fazer justiça é meramente declarativa.

O fato é que a responsabilidade última das mortes de Javier, de Miroslava e de todos os informadores tombados no país, cujo número cresceu de maneira exponencial desde que Felipe Calderón declarou uma “guerra” disparatada e contraproducente contra o crime organizado, recai nos governantes que não foram capazes de garantir o direito à vida dos cidadãos, que atuaram com indolência, no melhor dos casos, diante da aguda deterioração da segurança pública, que alimentaram a espiral de violência ao tornar um problema originalmente policial em um assunto de segurança nacional e que foram omissos na aplicação da justiça.

Os governos sinaloense e federal devem atuar imediatamente, esclarecer e punir sem demora o assassinato de Javier Valdez Cárdenas. Se as autoridades não colocarem fim a esta violência enlouquecida, se não for empreendida uma mudança nas políticas de segurança pública vigentes, no substancial, desde o ‘calderonato’, e se este mais recente crime não for esclarecido conforme a lei, será fortalecida a percepção de que não há autoridade alguma.

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