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O manifesto da sociedade convivial

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12 Mai 2017

“Há convergência entre o movimento convivialista e a Laudato si’, do Papa Francisco, sobretudo em relação ao conceito de natureza, como emerge do parágrafo 81 da encíclica. Lá, a natureza não é entendida como objeto de lucro e de interesse, mas sim como oikos, como uma casa comum em que interagimos, mas à qual também devemos respeito. A convergência aparece ainda mais evidente quando o papa defendeu que os seus frutos devem beneficiar a todos. Expressa-se aquela que, no parágrafo 93, define a ‘regra de ouro’, isto é, a subordinação da propriedade à destinação dos bens.” São palavras eloquentes de Francesco Fistetti, professor de história da filosofia contemporânea da Universidade de Bari.

O comentário é de Simone Paliaga, publicado por Avvenire, 08-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Da sua reflexão, provém uma das mais refinadas teorizações do convivialismo, batizado pelo manifesto homônimo publicado em 2013 e assinado por cerca de 70 estudiosos de todo o mundo. Agora, em Convivialità. Una filosofia per il XXI secolo [Convivialidade. Uma filosofia para o século XXI, em tradução livre] (Ed. Il Melangolo, 112 páginas) e em Verso una società conviviale. Una discussione con Alain Caillé [Rumo a uma sociedade convivial. Uma discussão com Alain Caillé, em tradução livre], editado com Ugo M. Olivieri (Ed. ETS, 146 páginas), Fistetti continua o seu trabalho de tessitura conceitual, para fornecer um marco teórico adequado aos movimentos de resistência à globalização financeira, fonte de crescentes injustiças e desigualdades.


Capa do livro | Divulgação

As origens do convivialismo devem-se ao esgotamento das grandes ideologias do século passado. Agora, “elas não conseguem mais nem descrever a realidade – continua o filósofo – nem são mais capazes de orientar o pensamento e as práticas das várias formas de vida. Em suma, ele nasce de um déficit que se torna evidente depois da queda do Muro de Berlim, mas, mais ainda, depois da crise dos anos 2007 e 2008”.

Muitas vezes, entre as ideologias do passado, nunca figura o liberalismo. Ele é considerado o único sobrevivente do século breve e, portanto, vencedor. No entanto, não é assim. E hoje o barulho do populismo está aí para testemunhar a crise alimentada também pela retirada da delegação que, no passado, os cidadãos tinham atribuído às elites de governo.

O liberalismo “elaborou uma ideia de democracia como forma de organização da convivência ligada à promessa de um enriquecimento individual indefinido”, continua Fistetti. “O mecanismo funcionou até que funcionou o modelo de desenvolvimento que conseguia garantir a extensão da prosperidade a camadas até então excluídas do bem-estar.” Hoje, é evidente que esse sistema travou, defrontando-se com seus próprios limites.

O limite em que o pensamento liberal trava não é conjuntural, mas estrutural. As suas convicções têm mais valor sobre uma concepção particular do homem. No seu coração, está entronizado, soberanamente, “o homo oeconomicus, isto é, uma concepção do homem entendido exclusivamente em termos mercantilistas. Mas se trata – destaca Fistetti – de uma antropologia total, que, portanto, estende-se bem além da esfera econômica, condicionando todas as dimensões do viver juntos, também aquelas alheias à lógica do lucro, da escola à saúde”.


Capa do livro | Divulgação

A força do convivialismo nasce do fato de não se reduzir a teoria crítica do existente. Ele tenta fornecer uma resposta à crise propondo a revitalização da sociedade cívica mundial. É preciso fazer “valer a ação dos movimentos de resistência ao capitalismo financeiro globalista”, sublinha o filósofo da Puglia. “Não há apenas movimentos laicos, mas também movimentos religiosos. Por exemplo, no Brasil, associações de caráter religioso e católico defendem o ‘buen vivir’, isto é, formas de vida da existência cotidiana alheias às lógicas do lucro. A democracia que deriva daí provém, assim, de baixo.”

Em sua defesa, intervêm as associações, as expressões da economia social, cooperativa e solidária, as cooperativas de produção, mas também os sites wiki ou sistemas abertos de programação, como o Linux. Em sintonia com essa forma de democracia, haveria as moedas locais e a busca de indicadores alternativos de riqueza.

Todos esses são apenas “sintomas da busca de modos de convivência e participação diferentes – continua o professor – daqueles impostos pelo capitalismo financeiro. Sintomas aos quais, aliás, os Estados não dão ouvidos”.

Nesse magma em transformação, o convivialismo desempenha um papel ambicioso: encontrar um mínimo denominador comum para todos esses fenômenos, a fim de lhes fornecer uma orientação de pensamento e de ação compartilhados.

No entanto, embora inspirado pela atual situação econômica e política, a busca da convivialidade não é um fenômeno extemporâneo. Ele se alavanca em um fundamento, não só filosófico, que o coloca em uma margem diferente em relação ao liberalismo.

“Trata-se da rocha, como Marcel Mauss a chamava, sobre a qual se regem todas as sociedades humanas: o dom. Só reativando o círculo do doar, receber, trocar – conclui Francesco Fistetti – é possível realizar a eudaimonia, a felicidade, da qual Aristóteles fala na ‘Ética a Nicômaco’, que deriva da concretização dos talentos e das capacidades individuais.”

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