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“Há pessoas que rejeitam a Jesus por culpa nossa, crentes Nele”, afirma arcebispo de Dublin

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19 Abril 2017

Diarmuid Martin tem a fama de ser um dos bispos irlandeses que mais claro falam. O arcebispo de Dublin tampouco decepcionou nesta Semana Santa, dando à Sexta-Feira Santa um sentido de mea-culpa pela Igreja que lidera. “Há pessoas que rejeitam a Jesus por culpa nossa, crentes Nele”, afirmou no percurso da Via-Sacra, no Parque Phoenix.

A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 18-04-2017. A tradução é do Cepat.

O prelado acertou em cheio nas razões pelas quais cada vez menos dublinenses comparecem à missa. Uma tendência que Martin trabalha duramente para mudar, desde que chegou à Arquidiocese, em 2004.

“Os escândalos dentro da Igreja, amargura e divisão, ritual vazio, uma falsa cultura clerical de superioridade, críticas a pessoas que Jesus teria acolhido: tudo isto contribuiu para anuviar as possibilidades de muitos em reconhecer o verdadeiro Jesus”, clamou o prelado, na última sexta-feira. Denúncia para a qual, como recordou, tem o pleno respaldo do atual pontífice. “O Papa Francisco adverte constantemente contra o perigo de uma Igreja que só olha para dentro, protetora da instituição, arrogante, ao invés de misericordiosa”, afirmou.

E em que consiste, segundo Martin, esta arrogância eclesial que foi a responsável para que tantos e tantas tenham virado as costas para a Igreja? Em resumidas palavras, uma atitude muito crítica e moralizante – ao invés de uma acolhedora e hospitalar – e um comportamento muito áspero e não includente.

“Como podem a Igreja e suas instituições terem sido... tão críticas às pessoas destroçadas que se as confiou, e tê-las tratado com tanta dureza?”, perguntou-se Martin. “Como podemos ter usado a doutrina e a maneira misericordiosa de tratar os pecadores para justificar a exclusão?”. Em seguida, o prelado rezou por toda uma série de pessoas que, em sua avaliação, foram alvo da indiferença da Igreja, mas que merecem um tratamento melhor, por ter sido a Igreja que se equivocou com elas: “as mães solteiras, que queriam ficar com um bebê que amavam, as pessoas LGBT, os órfãos...”.

“Jesus foi exigente com o que esperava de seus seguidores, mas nunca foi um moralista estreito de visão, que desejava que as pessoas pensassem que era melhor que elas”, ressaltou Martin, por último, na Sexta-Feira Santa.

Denúncia ao catolicismo vivido como uma “fé de proibições”

O arcebispo de Dublin retomou este honesto exame de consciência dos pecados da Igreja em sua homilia da Vigília Pascal. Sermão que dedicou a denunciar um catolicismo que se vive como uma “fé de proibições” ou uma “religião do medo”, em contraposição à mensagem de “vida nova” trazida por Jesus Cristo.

Fazendo menção às experiências que muitas pessoas, historicamente, tiveram da Igreja, Martin falou de como durante muitos anos o cristianismo girava em torno das negativas e restrições, ao invés da “libertação” destacada pelo sepulcro vazio.

“Certas teologias falavam em libertar as pessoas do pecado, mas desenvolveram um conceito de pecado e pecador que tornou impossível que um penitente se sentisse verdadeiramente libertado”, lamentou o arcebispo. “Havia tantas regras, que deixaram muitos com um sentido de escrupulosidade, que lhes tornaram presos e oprimidos pela culpa e as dúvidas”, continuou.

Toda esta angústia e perturbação desencadearam, observou Martin, uma “religião do medo”, até o ponto em que “mesmo quando tentávamos viver uma boa vida, não permanecia nenhuma sensação de liberdade”.

“Podíamos encontrar as pessoas que observavam todas as normas e ainda eram os pecadores mais graves, devido à maneira como viviam”, recordou o arcebispo. “Podíamos encontrar pobres pecadores que falharam uma vez e outra, mas sua luta foi a de ser pessoas que amam, e perceberam que a mão do Senhor sempre estava ali para levantá-los, de modo que puderam se colocar de pé novamente e manter a cabeça erguida”. Eis aqui, segundo Martin, o segredo da mensagem da Ressurreição. É o “amor especial” de Deus, que chega em Jesus Cristo até todos os pecadores. “Como cristãos somos chamados a viver a renovação da vida”, recordou o prelado. “Uma vida que se baseia na integridade e na verdade, na honestidade e no amor”. Integridade, verdade, honestidade, amor: todas qualidades que os fiéis dublinenses apreciaram nesta Páscoa, com as palavras de seu pastor.  

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  • "Jesus tem autoridade porque está a serviço. O clericalismo despreza as pessoas"
  • “A grande preocupação de Jesus não era se as pessoas pecavam mais ou menos, mas se tinham fome ou estavam doentes”, afirma José María Castillo

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