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19º domingo do tempo comum - Ano A - “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”

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Por: MpvM | 07 Agosto 2020

 "O deserto, o Monte de Deus e o mar agitado não são precisamente lugares geográficos. São lugares teológicos que encontramos dentro de nós mesmos. Todavia, estamos sempre fora de nós, estamos sempre buscando outros lugares de encontro. Estamos sempre em meio a ventos fortes e contrários, terremotos e no fogo cruzado de nossas lutas cotidianas. Enfrentar as tormentas juntos e permanecer no deserto ou no monte interior buscando “ouvir” a leve brisa que passa é condição necessária para manter o equilíbrio de nossa condição de discípulos missionários."

A reflexão é de Rosa Maria Ramalho, fsp religiosa da Congregação das Irmãs Paulinas. Licenciada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2006), bacharela em Teologia pelo Instituto São Paulo de Estudos Superiores – ITESP (2013) e mestre em Teologia pela Faculdades EST (2018).

Leituras do dia
1ª Leitura: 1 Rs 19,9ª.11-13
Salmo: Sl 84, 9ab-10.11-12.13-14 (R. 8)
2ª Leitura: Rm 9,1-5
Evangelho: Mt 14,22-33

 


Podemos sublinhar que a Liturgia da Palavra deste 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema principal a revelação de Deus, revelação esta, com particulares surpreendentes.

Na leve brisa,
o murmúrio do silêncio.
A presença do Senhor
é força ausente de espetáculo.
O Silêncio fala,
a leve brisa se sente
dentro.

Iniciamos esta nossa reflexão a partir da primeira leitura (1 Rs 19,9ª.11-13). O contexto em que vive o profeta é de perseguição. Elias sofre com o abandono da aliança por parte dos Israelitas e a destruição dos lugares sagrados. O profeta está no mesmo monte ao qual o Senhor se revelou a Moisés, o Monte Horeb ou Sinai (Ex 33,18-34,9). “E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, por que o Senhor vai passar” (1Rs 19,11).

E o Senhor passou. Entretanto, ele não estava nos grandes fenômenos naturais como vemos em outras teofanias do Primeiro Testamento (Ex 19,16-18 ou Hab 3,3-6), como no vento impetuoso e forte, nem no terremoto ou no fogo, mas sim no sussurro de uma leve brisa. “E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta” (1 Rs 19,12-13).

Parece-nos contraditório o texto afirmar que o profeta Elias ouviu o murmúrio de uma brisa leve. Vemos o destaque nas palavras, ouviu-se, ouvindo. O vento impetuoso e forte, o terremoto, e até mesmo o fogo são rumorosos e espetaculares. Mas uma leve brisa é quase impossível de se ouvir, porém, é muito mais sensível na pele, no rosto. Neste caso, podemos comparar ou até mesmo associar esta leve brisa ao silêncio, não ouvimos o silêncio, mas, no entanto, ele fala por si, comunica. O silêncio é apontado pelos grandes mestres espirituais como um lugar de encontro com Deus. Associamos ou buscamos o silêncio em lugares silenciosos em “desertos e montes” do nosso tempo. Mas para encontrar e ouvir este Silêncio, esta leve brisa, é preciso fazer calar todas as outras vozes que temos dentro, e são tantas!

No mar aberto,
a Presença consoladora.
A mão do Senhor
vem ao encontro
de nossa debilidade.
Coragem!
Diz a voz
que cala dentro.

Saímos da calmaria do deserto e do Monte Hobeb e vamos para o meio de uma tempestade com Jesus e seus discípulos. O Evangelho de Mateus (Mt 14,22-33) tem uma estreita ligação com o relato que ouvimos no domingo passado sobre a partilha dos pães e dos peixes. Por isso mesmo, o texto de hoje, na sua versão litúrgica, começa dizendo “Depois da multiplicação dos pães”. Jesus na sua vida se fez alimento, permanece entre nós no Pão Eucarístico e nos convida a sermos pão, partido e repartido, alimento que gera vida nova e transformação em nosso mundo. Mas podemos nos perguntar: Onde os discípulos levaram aqueles 12 cestos que sobraram, isto é, onde levaram a proposta de Jesus? 12 cestos, 12 apóstolos! O relato de hoje continua dizendo que Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, e é justamente neste outro lado do mar, onde estão os pagãos, que a comunidade é chamada a levar a Boa Nova de Jesus.

Desse modo este relato não é o registro de um fato vivido por Jesus e seus discípulos, mas é uma parábola da situação das comunidades cristãs no final do primeiro século. As comunidades estavam sofrendo perseguições, oposições, divisões internas, isto é, estavam vivendo em um momento de profunda crise e dificuldade.

Encontramos nesta “parábola” de ontem e de hoje uma rica simbologia. O Monte onde Jesus está orando é o lugar onde se encontra Deus. A barca é a comunidade cristã. A noite representa o medo, a incerteza. O Mar é símbolo da morte. O vento contrário são as dificuldades. A situação da comunidade está difícil, dramática e eles não sentem a presença do Senhor. Se sentem sós. Mas Jesus vem ao encontro de seus discípulos, caminhando sobre o mar, ele tem poder para isto, ele venceu a morte.

Os discípulos não o reconhecem pois estavam atormentados e assombrados, por isso pensavam que era um fantasma. Como nos relatos da ressurreição eles também não reconhecem Jesus. Só aos olhos da fé Jesus é reconhecível, ele se revela na partilha das Escrituras e no partir do Pão. (Cf. Lc 24,16) E Jesus vem ao encontro deles e pronuncia as palavras consoladoras: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Mt 14, 27) Jesus é sempre próximo, está presente nas situações mais difíceis.

“Senhor, se é tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. (Mt 1428) Pedro somos também nós! Queremos caminhar sozinhos, confiamos, mas ao mesmo tempo temos medo, incertezas. E, se saímos da barca, da comunidade, corremos o risco de mesmo sabendo nadar, perdermos as forças e afundarmos no mar agitado. Jesus, vem ao encontro do discípulo, estende-lhe a mão, dá a força para vencer a adversidade. Mas também, chama a atenção à sua pouca fé. “E assim que subiram no barco, o vento se acalmou!” (Mt 14, 32). A comunidade é portanto, o local ideal para enfrentarmos juntos as tempestades e os desafios.

O deserto, o Monte de Deus e o mar agitado não são precisamente lugares geográficos. São lugares teológicos que encontramos dentro de nós mesmos. Todavia, estamos sempre fora de nós, estamos sempre buscando outros lugares de encontro. Estamos sempre em meio a ventos fortes e contrários, terremotos e no fogo cruzado de nossas lutas cotidianas. Enfrentar as tormentas juntos e permanecer no deserto ou no monte interior buscando “ouvir” a leve brisa que passa é condição necessária para manter o equilíbrio de nossa condição de discípulos missionários.

Fazendo hoje memória de Santa Teresa Benedita da Cruz e celebrando o dia dos pais, concluímos nossa reflexão com as palavras consoladoras do Salmo 84:

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade,
e a vossa salvação nos concedei!

O Senhor nos dará tudo o que é bom,
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
a justiça andará na sua frente
e a salvação há de seguir os passos seus.

 

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: A arte de enfrentar tempestades
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Assumir nossas tormentas
  • Comentário de Ana María Casarotti: Fazer a travessia
  • Comentário de Ana María Casarotti: À procura de uma terra nova  
  • Comentário de José Antonio Pagola: Caminhar sobre a água
  • Comentário de José Antonio Pagola: No meio da crise
  • Comentário de Marcel Domergue: «Coragem! Sou eu.»  
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