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5º domingo da Páscoa - Ano C - A novidade da lei do amor

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17 Mai 2019

A liturgia deste quinto domingo de Páscoa põe em evidência a temática do amor, o qual não se limita à esfera do sentimento, mas se concretiza em gestos de solidariedade. O verdadeiro cristão deve ser identificado pela vivência do amor.

A reflexão é de Irmã Elizangela Chaves Dias, mscs. Ela é doutora em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro -PUC-Rio (2016.2), possui mestrado em teologia sistemática com concentração em bíblia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP (2011). Obteve bacharelado em teologia pela Pontificia Universitá Salesiana de Roma, Itália (2008) e Licenciatura Plena em filosofia pelo Centro Universitário Salesiano de Lorena, SP (2005). Integra o grupo de pesquisa TIAT (Tradução e Interpretação do Antigo Testamento) junto ao CNPq; é membro da equipe de tradutores da nova edição da Bíblia Paulinas em Português e em 2019 passou a integrar a comissão Migrantes e Refugiados da CLAR (Conferência Latino Americana de Religiosos). Desde 2017 é professora no SIMI - Roma (Scalabrini International Migration Institute), instituto incorporado à Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma.

Referências bíblicas
1ª Leitura: At 14,21b-27
Salmo: Sl 144(145),8-13ab
2ª Leitura: Ap 21,1-5a
Evangelho: Jo 13,31-33a.34-35

A primeira leitura deste quinto domingo da páscoa nos apresenta a conclusão da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé (At 14,21b-27). Os apóstolos tinham sido enviados pela comunidade de Antioquia para anunciarem a boa nova de Jesus às ilhas de Chipre e às cidades localizadas na região costeira da Ásia menor (At 13,1-3). Depois de terem evangelizado aquelas cidades e feito muitos discípulos, os apóstolos retornaram pelo mesmo caminho, passando pelas comunidades que haviam fundado em Lista, Iconio, Psídia, Panfília, Perge e Atália até chegarem novamente em Antioquia.

O retorno foi essencial para consolidar a fé, esclarecer os conflitos e estabelecer um responsável em cada comunidade. De certo modo, a estratégia pastoral de Paolo e Barnabé, ao instituir anciãos para conduzir as comunidades, evoca a iniciativa de Moisés ao instituir juízes para orientar e resolver os conflitos emergentes do Antigo Israel (Ex 18,13-26). Nessa perspectiva, a Igreja nascente é comparada à origem do povo de Deus, todavia com um caráter novo; se no AT a instituição dos juízes foi uma sugestão de Jetro, sogro de Moisés, portanto, iniciativa humana; no livro dos Atos dos Apóstolos a instituição dos anciãos é iniciativa do Espírito, confirmada com jejum e oração.

A perícope proposta evidencia, ainda, dois elementos fundamentais, que marcaram a vida das primeiras comunidades cristãs: o amor incondicional à causa do Reino; e a perseverança na fé, como meio indispensável para enfrentar as perseguições inerentes à vivência da fé em Cristo, vivo e ressuscitado (v. 22a). Segundo os Atos dos apóstolos, a missão é iniciativa da igreja, sob a ação do Espírito Santo (At 13,2-3); do mesmo modo os frutos da missão não são mérito humano, mas obra de Deus, verdadeiro protagonista da conversão dos outros povos (v. 27). A finalidade da missão é anunciar a universalidade da salvação, a abertura do Reino a todos que estão dispostos a abraçar a fé em Cristo e a praticar a nova lei do amor.

O amor de Deus pela humanidade vai além de qualquer limite de fronteiras, preconceitos, etnia, cor, gênero sexual, língua e cultura; como confessa o salmista no salmo 144: “O Senhor é misericordioso e compassivo, lento para ira e de grande lealdade”. De fato, a ressurreição de Cristo é para os cristãos a maior confirmação da bondade, da compaixão do Senhor para com todo o criado; é a certeza de que “Ele enxugará todas as lágrimas”, como diz a perícope do apocalipse, proposta para a segunda leitura (Ap 21,1-5b).

Após descrever, em primeira pessoa, sua visão relativa ao confronto entre Deus e as forças do mal (Ap 20), o narrador do apocalipse prossegue com outra visão: “Vi, então, um novo céu e uma nova terra”. De fato, a terra prometida fora corrompida com o pecado do povo e a negligência de seus líderes e autoridades. E a consequência mais drástica para o pecado do povo eleito, segundo o profeta Ezequiel (Ez 8-11), foi o exílio da glória de Deus, que deixou o templo e a velha cidade de Jerusalém.

Na visão de João, a terra prometida ao antigo Israel (Ex 3,8), marcada pelo pecado e infidelidade a Deus (Ez 36,17), passou (Ap 21,1). O mar, evocação do caos primitivo e das potências hostis a Deus (Gn 1,2), símbolo do êxodo e da primeira páscoa (Ex 14,29), já não existe mais (Ap 21,2). João vê um “novo céu e uma nova terra”, isto é, um universo totalmente novo (Gn 1,1). Esse novo cosmos é cenário do matrimônio definitivo da Nova Jerusalém, descida do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva para seu esposo.

Na linguagem profética, o casamento é um símbolo privilegiado da aliança. Essa visão prevê, portanto, a realização da aliança ideal (cf. Jer 31,33-38; Ez 37,27): Cristo e o seu Povo consumam a sua história de intimidade e de comunhão. Nesse contexto, parece plausível afirmar que o novo povo de Deus, que está sendo gerado do anúncio da boa nova (Atos 14,27) e que nasce do alto, são os batizados. A igreja é, portanto, a nova tenda de Deus (Ap 21,3c; Ex 25-31; 35-40), que se alarga para acolher os convertidos que constituirão o novo povo de Deus: “e eles serão o novo povo de Deus” (Ap 21,3).

A lei é um elemento essencial para a constituição de um povo; por isso, na constituição do antigo Israel, Deus deu uma lei no Sinai (Ex 19,1-24,18); Jesus, na constituição desse novo povo, dá uma nova lei: “vos dou uma nova lei: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 13,34). Há quem pense que a novidade da lei de Jesus seja o amor; na verdade, o amor pelo próximo já está presente no corpus legislativo do AT. No livro do levítico, por exemplo, Deus estabelece: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18); e também: “amarás o migrante como a ti mesmo, porque foste migrante na terra do Egito” (Lv 19,34); no livro do Deuteronômio, novamente, o antigo Israel é exortado a amar o seu próximo, superando os confins do nacionalismo para amar também o migrante residente em Israel (Dt 10,19).

Nesses textos do AT (Lv 19,18.34; Dt 10,19), amar o próximo é se comprometer com a sua vida; por isso Deus estabelece medidas de justiça e proteção social como meios de praticar e concretizar o amor, isto é, deixando a respiga no campo, dando de comer e de vestir ao órfão, à viúva e ao migrante, não transcurando o salário do trabalhador, nem penhorando os bens dos pobres.

Em relação à legislação do AT (Lv 19,18), a novidade da lei de Jesus está no referencial do amor (Jo 13,34). Nesse caso o referencial não é o amor próprio, mas o amor de Jesus. Amar o próximo na medida de Jesus, vai além de deixar o resto de minha colheita para que o necessitado possa respigar, a fim de garantir a sua sobrevivência. Amar o próximo na medida de Jesus é amar até o fim (Jo 13,1), é dar a própria vida numa entrega total, incondicional e sem reservas (Jo 19,30). A novidade da lei de Jesus é muito mais comprometedora, exigente e descentralizadora em relação ao nosso eu.

Este amor, portanto, deve ser o distintivo do novo povo de Deus. Mais que uma doutrina, uma ideologia, um sentimentalismo ou uma abstração, o amor cristão deve ser expresso de forma prática no serviço e na doação em favor do próximo, em favor da comunidade, especialmente dos mais vulneráveis.

Como tenho praticado o amor a exemplo de Jesus?

A nossa religião é a religião do amor, ou é a religião das leis, das exigências, dos ritos externos, da doutrina?

Que a força renovadora da ressurreição de Cristo, pela potência do amor, possa também renovar nosso modo de viver e praticar o amor em relação ao nosso próximo, à natureza, a Deus e conosco mesmas.

 


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