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O boi e seu pastor: um percurso guiado em busca da verdade

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26 Outubro 2011

 


"Os dez ícones do touro" ou "Os dez touros"

Publicamos aqui um texto, em dez capítulos, sobre uma das mais antigas e fascinantes histórias zen chinesas: a história dos "dez touros" ou dos "dez ícones do touro".

O texto foi publicado no sítio da associação italiana Asia, 19-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

As ilustrações que acompanham o texto estão publicadas no artigo O boi e seu pastor: passos da auto-realização espiritual, de Faustino Teixeira.

O professor e mestre zen Ueda Shizuteru percorre novamente os dez passos da busca do boi que os antigos monges chineses Chan, antes, e os Zen, depois, identificaram ao longo do caminho que leva à descoberta da verdade. A história utiliza a metáfora de um pastor que perdeu o seu boi e quer reencontrá-lo para indicar as etapas fundamentais desse caminho.

Eis o texto.

1. Em busca do boi

Por que buscar? Desde o início, o boi nunca se perdeu. Mas acontece que o pastor virou as costas para si mesmo, e assim o seu boi tornou-se-lhe estranho e se perdeu em espaços remotos e empoeirados. As montanhas nativas se tornaram cada vez mais distantes. De repente, o pastor se encontrou em um intrincado de caminhos. O desejo do ganho e o medo da perda ardem como chamas, e, uma contra a outra, se levantam as ideias do certo e do errado, como lanças no campo de batalha.

2. Encontrar os rastros do boi

Graças à leitura dos sutras e da escuta dos ensinamentos, o pastor pode agora avistar algo do sentido da verdade. Descobriu os rastros. Agora ele sabe que as coisas, embora diferentes, podem ser as suas formas, são todas do mesmo ouro, e que a essência de cada coisa não é diferente da sua. Porém, ele ainda não sabe distinguir o que é autêntico do que não é, e muito menos o verdadeiro do falso. Ele não pode nem passar pela porta. Por isso, se diz que, por enquanto, ele só descobriu os rastros.

3. Encontrar o boi

No mesmo instante em que o pastor ouve a sua vez, de repente salta na origem e a reconhece. Os sentidos vacantes são agora aquietados, em tranquila harmonia com ele. Revelado, o boi permeia, com todo o seu eu, todos os atos do pastor. Está presente de modo inseparável, como o sal na água do mar ou a cola na cor. Quando o pastor abre bem os olhos e olha, ele não vê nada mais do que ele mesmo.

4. Capturar o boi

Pela primeira vez, depois de ter permanecido escondido por tanto tempo na selva, hoje o boi foi encontrado. Mas o mundo tão habitual e agradável dessa floresta o atrai tanto ainda que é difícil segurá-lo. Ele ainda não sabe se furtar ao desejo dos arbustos perfumados. Novamente, ele se inquieta dentro de uma obstinada teimosa e é dominado pela sua natureza selvática. Se o pastor realmente quer amansá-lo, deve domá-lo com o chicote.

5. Domar o touro

Se o menor pensamento nasce, inexoravelmente segue-se um outro, em um torneio sem fim. O despertar torna tudo verdadeiro; a cegueira, ao contrário, tudo falso. Os pensamentos não nascem das coisas ao redor, mas sim do coração do pastor. Mantenha firme a corda e não se permita hesitações!

6. Retornar para casa na garupa do boi

Agora, a luta acabou. E ganho e perda desvaneceram na vacuidade. O pastor canta uma canção de lenhadores e, com a flauta, entoa uma música para crianças. Na garupa do boi, ergue o olhar para o céu azul. Se alguém o chama, ele não se volta; se o puxa pela manga, ele não para.

7. Esquecido o boi, o pastor fica sozinho

Não há dualidade no Dharma, e o boi foi retratado só como um meio provisório, semelhante ao laço para capturar as lebres ou o cesto de pesca para aprisionar os peixes. Agora, o pastor está como se a lua se destacasse sobre as nuvens ou o ouro cintilante se separasse das escórias. O mesmo raio de luz fria já brilha desde antes do nascimento do mundo.

8. Esquecimento completo do boi e do pastor

Todos os desejos mundanos caíram, e ao mesmo tempo também se esvaziou completamente o sentido do sagrado. Não fique onde Buda habita. Vai embora rapidamente para onde nenhum Buda habita. Se você não está mais ligado a nenhum dos dois lugares, o que há de mais íntimo não se poderá ver mais, nem mesmo com mil olhos. O sagrado, ao qual os pássaros consagram flores, é só uma vergonha.

9. Retorno ao fundo e à origem

Desde o início, é puro e sem pó. Lá, alguém contempla o surgimento e o declínio aquilo que tem forma, e habita na colheita quieta do não-agir. Não se deixar mais iludir pelas imagens transitórias e enganosas do mundo e não precisa de mais se exercitar. Azuis fluem as torrentes, verdes se elevam as montanhas. Sentado, está olhando para as coisas em seu mudar.

10. Entrar no mercado com as mãos abertas

A porta de gravetos da cabana está bem fechada, e nem o mais sábio dos homens poderia descobri-la. Sepultada em profundidade a sua natureza iluminada, ele se permite até desviar dos caminhos dos veneráveis sábios da antiguidade. Com a mãe em um frasquinho de abóbora, ele entra na praça do mercado. Apoiando-se em um bastão, retorna à cabana. Enquanto ele vai, frequenta estalagens e mesas de pescadores, despertando os bêbado para si mesmos.

 


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