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"O peronismo virou um fenômeno da cultura pop"

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10 Outubro 2011

O historiador Pablo Vázquez, coordenador do arquivo do Instituto Nacional de Pesquisas Históricas do Museu Eva Perón, em Buenos Aires, afirma que o governo da presidente Cristina Kirchner resgatou dos tempos do peronismo clássico o "apelo ao povo" e o diálogo direto entre os líderes e a massa. Em entrevista à Ariel Palacios do jornal O Estado de S.Paulo, 09-10-2011, Vázquez analisou a transformação do peronismo em um fenômeno da cultura pop e disse que Cristina deixa claro que é "porta-voz de si própria", além de expressar "sentimentos e valores daqueles tempos".

Eis a entrevista.

Nos últimos anos surgiram cafés com memorabilia peronista. Perón aparece em desenhos animados e Evita é colocada em imensos murais em vias públicas. O peronismo transformou-se em algo pop?

O peronismo é uma produção cultural. E, sem dúvida, virou pop. É que o fato de ser um elemento cotidiano o tornou mais transferível a outros setores que, em outras épocas, teriam apresentado uma forte rejeição ao peronismo. Talvez, além da imagem de Che Guevara, as figuras de Perón e Eva sejam as únicas que alcancem essa massificação na Argentina. Tem a ver com a maneira argentina de se relacionar com seus líderes. A crise econômica de 2001 e 2002 teve uma profunda marca na política argentina. Ela trouxe muitas saudades dos tempos peronistas, quando o Estado estava muito mais presente na economia.

O peronismo acabou virando assunto de videogame. Como o o movimento tem se adaptado ao mundo moderno?

Eu vi os videogames e achei muito divertidos. Como peronista, não é uma ofensa. Nesse mundo virtual dos sentidos e da coisa imediata, o fato de o peronismo ocupar todos os espaços disponíveis, até mesmo na internet, em coisas como um videogame, é como uma ponta de lança a mais na batalha cultural. Outras figuras da política argentina ficaram relegadas a um segundo plano. Não há videogames com os personagens da União Cívica Radical (UCR, o rival mais tradicional do peronismo), por exemplo. A imagem de Perón e Eva está hoje em chaveiros, camisetas, pôsteres, isqueiros e adesivos. E esse não é um fenômeno solto no espaço, pois ele está acompanhado de um processo de reindustrialização que lembra os primórdios do peronismo.

Nos últimos anos, o peronismo foi além de suas fronteiras culturais tradicionais e começou a absorver elementos de fora. Como o sr. analisa esse fenômeno?

O peronismo, que recorre ao saber e às tradições populares, toma aquilo que lhe serve. Ou reutiliza esses elementos e lhes dá um novo significado. Tal como a "antropofagia" brasileira, citada por Darcy Ribeiro. Dessa forma, pega o (a canção) Não Chores Por Mim Argentina e a utiliza. No entanto, apenas essa canção específica tem sido usada. O resto do musical não. Hoje, é muito comum que, nos comícios, além da marcha Los Muchachos Peronistas, toquem o Não Chores Por Mim Argentina. O peronismo faz essa operação habitual, pega algo negativo e vira a coisa a seu favor.

 


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