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Por: André | 05 Dezembro 2013

“É um homem de diálogo e de conciliação, sem que isso o impeça de dizer a verdade ou defender firmemente suas posturas. Se nomearem Antonio não o farão por ser um antagonista de Rouco, mas porque se trata de um homem do Papa. Um homem bom, e uma boa nomeação para reequilibrar a delicada situação em Madri... e na Espanha”. Na cúria está claro: a renúncia de Rouco Varela é iminente, e seu sucessor tem nome e sobrenome: Antonio Cañizares Llovera.

A reportagem é de Jesús Bastante e José Manuel Vidal e publicada no sítio Religión Digital, 03-12-2013. A tradução é de André Langer.

Fontes consultadas pelo Religión Digital em Roma e em Madri concordam em assinalar que os acontecimentos “se precipitam”. Entre esta terça-feira e a quinta-feira, Francisco está reunido com o C-8 cardinalício, que tomará decisões referentes à reforma da cúria. E na sexta-feira, o Papa terminará a semana com “importantes audiências cardinalícias”. Entre elas, e embora não tenha sido anunciado oficialmente, com o cardeal de Madri. E também com Antonio Cañizares.

O prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos tinha uma audiência prevista com o Papa para o dia 15 de novembro passado, mas a febre de Francisco impediu o encontro. Na próxima segunda-feira, 09 de dezembro, termina o mandato – cinco anos – de Cañizares na cúria romana. E tudo parece indicar que, nesse mesmo dia – se não antes –, tornar-se-á oficial a saída do cardeal de Madri e a nomeação do seu sucessor.

Fontes consultadas consideram que “seria pouco provável” Francisco aceitar a renúncia de Rouco, mas deixando-o como administrador, para manter-se na presidência da Conferência Episcopal até março. O mais lógico seria que já nomeasse Cañizares, e este pudesse tomar posse da sede de Bailén logo depois do Natal.

Quanto à Casa da Igreja, o atual vice-presidente, Ricardo Blázquez, assumirá provisoriamente a presidência, para converter-se de maneira oficial em presidente da Conferência Episcopal, com o aval dos bispos – quer voltarão da visita ad limina – e do próprio Bergoglio, em meados de março.

As manobras de última hora do entorno do cardeal de Madri parece que não surtiram efeito, nem na Secretaria Geral da Conferência Episcopal – onde o veto dado ao candidato de Rouco foi rotundo –, nem na arquidiocese, onde Rouco Varela pretendia perpetuar o seu poder. O cardeal tentou, até a última hora – e salvo surpresa maiúscula, sem êxito algum – que seu sucessor não fosse Antonio Cañizares.

O certo é que as relações entre os dois sofreram uma dura deterioração durante o triênio 2005-2008, quando Rouco – também em tempos de conclave – não pôde revalidar a presidência da CEE. Nesses três anos, a chapa Blázquez-Cañizares (com o apoio do núncio Monteiro) dirigiu a Igreja espanhola, embora com Rouco Varela na sombra. Agora, pode reproduzir-se o esquema, embora com Cañizares “muito mais completo” após sua passagem por Roma e com a compreensão de que seu papel passa por ser ponte entre diferentes sensibilidades existentes na Igreja e na sociedade espanholas.

Com o passar dos anos, alguns esqueceram que foi Cañizares quem obteve acordos com o Governo socialista em matéria econômica e educativa, e que evitou – graças às suas magníficas relações tanto com Zapatero como com María Teresa Fernández de la Vega – a aprovação da Lei sobre Eutanásia. Ao contrário de Rouco Varela, Cañizares soube manter boas relações tanto com o PSOE como com o PP, embora isso lhe valesse o desprezo dos diretores anteriores dos programas de maior audiência da cadeia Cope. O mesmo aconteceu com Monteiro de Castro e Blázquez. Uma questão, a dos meios de propriedade episcopal – Cope e 13TV – que preocupa, e muito, em Roma, e que na nova etapa terão que admitir uma maior pluralidade, tanto no âmbito político como no eclesial, pois já são maioria os prelados – não apenas catalães – que exigem uma mudança de rumo, mais propositivo e menos agressivo, nos meios de comunicação da Igreja.

Ninguém tem a ilusão de que Cañizares seja um arcebispo “progressista”, e que suas opiniões sobre doutrina moral ou a unidade da Espanha sejam muito diferentes das de Rouco. Mas também todos sabem que Roma dá uma visão mais universal sobre as ideologias e, ao mesmo tempo, o trabalho em um dicastério permite ter conhecimento de casos e exceções concretas. “Os que voltam de Roma fazem-no com uma visão mais aberta”, apontam fontes vaticanas.

Contudo, a etapa que se inicia não deveria ser interpretada como uma derrota – embora o seja – do cardeal Rouco e uma vitória de Cañizares. Sua nomeação responde ao mesmo espírito do Papa Francisco, que conhece perfeitamente a situação espanhola e que, antes de tomar sua decisão, ouviu as opiniões de bispos, religiosos e diplomatas, tanto eméritos como na ativa.

“O Papa acredita que a Espanha necessita de um período de tranquilidade, no qual a Igreja continue exercendo seu papel na defesa de uma série de valores, mas também como motor da solidariedade”, afirmam em Roma. “E Cañizares tem a ‘finezza’ e a amplitude de visão que em determinadas ocasiões faltaram a Rouco”. Um homem capaz de entender a “mudança de ares” que se vive em Roma, e colaborar para que a “primavera” chegue, finalmente, à Igreja espanhola.

O que parece claro é que Cañizares não será o único “homem” do Papa na Espanha. Sua chegada a Madri não implicará que assuma a presidência da Conferência Episcopal – Blázquez será o líder da Igreja espanhola – que, ao mesmo tempo, conta com vários nomes em ascensão, como o arcebispo de Valência – Carlos Osoro – que alguns acreditam seja nomeado cardeal em fevereiro – ou o arcebispo castrense, Juan del Río. Bispos moderados, mais abertos ao diálogo e, sobretudo, capazes de aplicar o programa de Francisco na Espanha.

Enquanto isso, em San Justo – residência do cardeal Rouco – o ainda arcebispo de Madri prepara a que será sua última vigília da Imaculada Conceição como bispo na ativa. Uma festa, a da Imaculada, muito ligada à Espanha. Todos os anos, os pontífices costumam fazer uma oferenda à imagem da Virgem situada em frente à Embaixada da Espanha na Santa Sé. Nesta ocasião, o reconhecimento papal ao nosso país poderá vir de outra maneira e em forma de nomeação episcopal. E o relógio seria zerado: a hora de Cañizares.


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