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01 Novembro 2013

Persignar-se e rezar ave-marias é reação comum entre a maioria dos presidentes identificados com a esquerda na América Latina, quando em seus países se invocam reformas ligadas aos direitos civis que contrariam a tradição. Em temas como a descriminalização do aborto ou o consumo de drogas brandas e o estabelecimento do casamento homossexual, suas posições tendem ao conservadorismo e a mensagem religiosa é incorporada cada vez com maior frequência em seus discursos políticos e em sua argumentação. No continente onde convive a maior comunidade católica do mundo, a esquerda parece ter-se convertido.

A reportagem é de Maye Primera, publicada no jornal El Pais,  e reproduzida pelo portal Uol, 31-10-2013.

"Que façam o que quiserem, eu jamais aprovarei a descriminalização do aborto", disse em 19 de outubro passado o presidente equatoriano, Rafael Correa, que define a si mesmo como "humanista, católico e de esquerda". Correa inclusive ameaçou demitir-se se os parlamentares do bloco governista, a Aliança País, votassem a favor de incluir essa reforma no novo Código Penal.

"Se continuarem essas traições e deslealdades (...) apresentarei minha renúncia ao cargo", advertiu o presidente equatoriano na mesma oportunidade. O presidente da Conferência Episcopal do Equador, monsenhor Antonio Arregui, celebrou de imediato a postura de Correa "pela valentia e a nobreza de ânimo com que falou".

O tema do aborto é especialmente delicado entre a esquerda mais revolucionária e antiga. A Nicarágua e El Salvador, onde governam respectivamente o líder da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, Mauricio Funes, e o sandinista Daniel Ortega, são os dois países em que se pune o aborto com maior severidade, sem que haja perspectivas de uma reforma da lei.

O governo de Funes foi criticado por não intervir a tempo no polêmico caso de Beatriz, uma jovem salvadorenha que corria perigo de morte devido a uma gravidez inviável, que finalmente foi interrompida por um "parto induzido" que terminou em cesariana. Daniel Ortega e sua mulher, Rosario Murillo, também se opuseram firmemente à possibilidade de descriminalização do aborto terapêutico. Depois de toda uma vida de ateísmo, o casal decidiu se casar na Igreja Católica em 2005 e agora diz liderar uma revolução "cristã, socialista e solidária"; o cardeal Miguel Obando y Bravo, ex-inimigo do sandinismo, oficiou o casamento e agora costuma inaugurar com uma oração os atos públicos da Frente Sandinista.

Deus também é onipresente nos discursos do venezuelano Nicolás Maduro, que declarou ter reencontrado a fé depois de se declarar ateu aos 18 anos por causa do comportamento da Igreja Católica. "Hugo Chávez fez de nós verdadeiros cristãos", disse o presidente venezuelano em 7 de abril passado, durante um ato de campanha para as eleições presidenciais do dia 14, nas quais foi declarado vencedor. A descriminalização do aborto e do consumo de drogas como maconha, ou o estabelecimento do matrimônio homossexual, não são sequer tema de debate na Venezuela governada por Maduro, nem o foram durante os 14 anos de mandato de Chávez. Pelo contrário, a condição de homossexual é assumida pela nomenclatura do chavismo como desonrosa. O próprio Maduro, sendo chanceler, qualificou a liderança opositora de "homossexuais e fascistas", durante um discurso transmitido pela rede de TV estatal em 12 de abril de 2012.

Além da animosidade no uso da linguagem, há analistas como o venezuelano Teodoro Petkoff – editor do jornal "TalCual" de Caracas, ex-militante comunista e ex-guerrilheiro - que consideram que a esquerda latino-americana está dividida em dois grandes blocos, que definem sua posição. "Há uma esquerda ideologicamente formada, a mais antiga, que costuma assumir com muita coragem posturas que confrontam o peso da tradição", indica, referindo-se à esquerda uruguaia, liderada pelo presidente José Mujica, e a setores da esquerda brasileira e argentina.

Há outra esquerda, afirma o editor de "TalCual", que se define em termos políticos mais que ideológicos e que atende ao peso de tradições morais centenárias, compartilhadas pelo grosso da população da América Latina. "Essa espécie de neoesquerda de origem chavista, que de esquerda só tem o apelativo, é absolutamente tradicionalista nessas questões. Em alguns casos isto corresponde a uma atitude sincera sobre assuntos morais e éticos que não separam religião de política. Em outros, é puro oportunismo, na tentativa de se manter perto da clientela eleitoral", conclui Petkoff.


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