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Comunicação e religião: jornalistas em debate no Átrio dos Gentios

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30 Setembro 2013

Roma, Templo de Adriano. O Átrio dos Gentios (desta vez, "dos Jornalistas") escolheu, no dia 25 de setembro, um dos lugares sagrados da orbe imperial para o encontro sobre a comunicação. Abriu-se – diziam os presentes – com dois cardeais: Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, e Eugenio Scalfari, fundador do jornal La Repubblica. O moderador foi Emilio Carelli.

A reportagem é de Armando Torno, publicada no jornal Corriere della Sera, 26-09-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ravasi logo levou Scalfari para o seu âmbito: usou o verbo "se apaixonar" falando de Jesus. Ele acrescentou que o Filho de Deus era um comunicador à frente do seu tempo, até mesmo da Rede. Ele lembrou que as mensagens do tipo do Twitter, expressões em 140 caracteres, eram usadas sistematicamente pelo Salvador: aquelas que os estudiosos chamam de logia são, às vezes, frases incisivas que ele pronunciava em várias ocasiões.

Por exemplo, "Convertei-vos, pois o reino dos céus está próximo" (Mateus 4, 17) não precisa nem de 50 caracteres. Ele notou depois que o uso da parábola é um modo de comunicar semelhante ao de um roteiro. E destacou a corporeidade presente na mensagem de Cristo: 43% do Evangelho de Marcos é constituído por atos realizados pelo seu corpo ou por outro corpo (curas etc.).

Depois, a revolução dos meios, a atmosfera mudada: há um novo modelo humano que limitou os olhares, mudou os modelos de encontro. Os chamados "nativos digitais", ao contrário da geração dos "migrantes" da Rede, acreditam na comunicação radicalmente diferente. O próprio conceito de verdade muda.

Scalfari retoma imediatamente a palavra "verdade" e, sem esquecer a sua formação (em sua época, também fez os exercícios espirituais), depois de ter ressaltado que Michel de Montaigne é o seu mestre cultural, observa que nem mesmo as pirâmides são sempre iguais e que o homem muda a cada minuto.

Aquela verdade que tentamos agarrar, em suma, é interna, externa, acima de tudo fugidia; apenas os instintos humanos permanecem, e o basilar para todos os seres vivos é a sobrevivência. Ele evoca a recomendação de Jesus: cada homem, mesmo tendo necessidade do amor dos outros, é convidado a amar o próximo como a si mesmo. Isso também significa amor por si mesmo: convive-se 24 horas por dia consigo mesmo. É preciso buscar um equilíbrio entre os dois amores. "O ponto culminante da religião de vocês – acrescenta Scalfari – é a crucificação, não a ressurreição".

Ravasi, citando Julien Green, adverte: "Enquanto estivermos inquietos, podemos ficar tranquilos". Scalfari, ainda sobre a comunicação, evidencia os novos bárbaros (entendidos como aqueles que falam outra língua). Esses conceitos são, em parte, retomados pelos quatro diretores que participam do segundo encontro do dia.

As observações se enriquecem e abordam muitos problemas atuais. Começa Mario Calabresi, que não acredita nas verdades absolutas da informação e convida a respeitar competências e experiências. Lembra que são necessárias a responsabilidade e a atenção ao contexto para restituir uma verdade à comunicação. Ferruccio de Bortoli se interroga sobre a liberdade, depois de ter lamentado a "desesperada necessidade de indulgência para a nossa profissão". Ser bons jornalistas significa "nunca pensar em ser depositários da verdade"; em suma, é o caso de estar na companhia do "benefício laico da dúvida" e interpretar um papel socialmente ativo.

Há uma centralidade da pessoa que muitas vezes os comunicadores se esquecem. Ela deve ser reafirmada. É fundamental para toda verdade possível. Ezio Mauro, dentre outras coisas, acentua a busca de sentido no momento em que os novos meios de comunicação tornaram tudo contemporâneo; o jornal, essa catedral de papel, resiste porque ajuda na busca de sentido. A sua tarefa é a de dar nomes às coisas que relata.

Roberto Napoletano evidencia que "a fé te surpreende", mesmo que o seu exercício precise continuamente da razão. Ele, depois, dá exemplos eficazes tomados da situação italiana: o desperdício muitas vezes não é denunciado pelos comunicadores da forma justa e eles muitas vezes se enfurecem contra questões marginais. O verdadeiro desperdício é causado pelo custo de incapacidade e ignorâncias.

Na última parte, coordenados por Fiorenza Sarzanini, debatem Virman Cusenza (admite: "Francisco nos obriga a uma simplificação da linguagem"), Marco Tarquinio (nota: "A crise atual nasce da manipulação do homem"), Maarten van Aalderen e Giovanni Maria Vian. Este último lembra aos presentes as entrevistas com Leão XIII (feita em 1893 por uma socialista francesa do Le Figaro) e a de Alberto Cavallari, do Corriere della Sera, com Paulo VI (a primeira concedida por um papa).

Em suma, a Igreja comunica desde sempre. E há alguns séculos oferece "furos" aos jornais.


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