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“A Igreja caminha para o celibato opcional”, afirma Leonardo Boff

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Por: Jonas | 30 Abril 2013

“Viemos de um inverno tenebroso e muito forte. Agora, chega a primavera”. O brasileiro Leonardo Boff (foto), uma das principais referências da Teologia da Libertação, está mais do que entusiasmado com o papa Francisco, a quem define “um pastor próximo do povo, que não vem como um professor para ditar doutrinas, mas para animar a fé”.

Não espera grandes mudanças doutrinais, mas está convencido de que Francisco desempenhará “um novo estilo” no exercício do poder, baseado na caridade. Não governará com o direito canônico na mão e assumirá o desafio de resgatar “a credibilidade perdida”.

 
Fonte: http://goo.gl/OEVM3  

“Irá enfatizar muito mais a dimensão de uma Igreja pobre, simples, despojada do poder, do que uma renovação na doutrina”, considerou Boff, de 74 anos, que chegou a Buenos Aires para apresentar o livro “Las cartas de Clelia e Jerónimo Podestá”, que resgata o pensamento do casal. Podsestá, foi bispo de Avellaneda e casou com Clelia. O livro publica a correspondência de ambos com diferentes figuras da Igreja, da política e das organizações sociais. Nele, inclui-se a correspondência que Clelia Luro manteve com Jorge Bergoglio.

“O livro reflete o que será o futuro da Igreja, que caminha para uma abertura, abrindo mão da lei do celibato como uma imposição e a deixando como uma opção”, precisou o teólogo brasileiro, em diálogo com o jornal “La Nación”.

A entrevista é de Mariano de Vedia, publicada no sítio Religión Digital, 28-04-2013. A tradução é do Cepat.

Confira a entrevista.

Essa abertura acontecerá em breve?

Não sabemos o tempo e o momento. Depende da cabeça da Igreja, que deve ter a coragem de romper toda uma tradição. Possivelmente, sejam esperados conflitos, mas não abrirá frentes novas. O primeiro grande desafio é a reforma da Cúria, resgatar a credibilidade da Igreja e lhe conferir um rosto aceitável para o homem moderno, que volte a ser um lar espiritual. Nesse momento, não é. É um campo de tensões, de rupturas, de perseguição de teólogos. Isto irá mudar completamente.

Ao que atribui essas tensões?

Aos últimos dois papas, que interpretaram o Concílio Vaticano II a partir do Vaticano I, no qual a figura do Papa é a única central, infalível. Esvaziaram todo o novo que surgiu no Vaticano II: a Igreja em diálogo com o mundo moderno, a colegialidade, o diálogo com outras religiões. Tudo isso foi posto sob suspeita.

Francisco poderá reverter essa concepção?

Não assumirá apenas o Vaticano II, ele irá avançar. Já deu sinais. Primeiro, na Cúria. Será uma lição para os bispos e cardeais que sempre renderam obediência ao Papa. Que eles agora o imitem, que sejam simples, que derrubem todos os símbolos de poder. Avançará na colegialidade no governo da Igreja, onde o Papa será o articulador, mas não estará só. O primeiro sinal foi a criação de uma equipe de oito cardeais para que o ajude a governar.

O setor conservador colocará pedras no caminho?

Tenho a esperança de que o Papa abra a discussão para avançar numa pastoral da Igreja que vá ao encontro das pessoas. Para Francisco não é tanto a doutrina que lhe interessa, mas as pessoas. Não irá mudar muito em assuntos doutrinais, mas, sim, em termos pastorais. Irá tratar bem as pessoas. Para que não se sintam distanciadas da Igreja, mas parte dela.

O peso da doutrina não será tão determinante?

Será claramente um pastor. E deixará que os teólogos façam teologia. A competência do Papa é testemunhar a fé e a esperança. Ratzinger governou competindo com os teólogos, escrevendo livros. Isso cria confusão. Francisco quer ser pastor, estar no meio do povo e aplicará o que pediu aos sacerdotes: que tenham cheiro de ovelha. Para mim, Francisco não é um nome: é um projeto de Igreja.

Como explica que um papa com estas características tenha surgido de um conclave no qual os setores conservadores predominavam?

Os cardeais europeus estavam tão envergonhados e humilhados pelos crimes do Banco do Vaticano e da pedofilia, que ninguém sentia vontade de ser papa. E escolheram um do fim do mundo. Nesse contexto, emerge a figura de Bergoglio, além de seus dotes pessoais. Há nele sinais de santidade. Necessitamos de uma papa assim.

É otimista frente aos desafios que lhe esperam na Igreja?

Viemos de um inverno tenebroso e muito forte. Uma Igreja que deixou de ser uma referência de espiritualidade e se tornou uma Igreja de conservação, uma ilha do século XIII perdida dentro do século XX. Agora chega a primavera.


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