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O ''silêncio'' do Papa Francisco e a má consciência dos católicos neoconservadores

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14 Agosto 2014

Se há um silêncio do Papa Francisco, certamente não é um silêncio sobre o que está acontecendo no Oriente Médio. O silêncio do papa é um silêncio – repleto de caridade, mas também de prudência – em relação aos ideólogos do catolicismo neoconservador e à sua falsa consciência.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 11-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Segundo o historiador, "seja o que for que o Papa Francisco pense do pontificado de Bento XVI, é evidente que o papa eleito depois da renúncia do antecessor deve observar medidas de cautela extraordinárias quando se trata da herança do pontificado anterior. A Igreja Católica ainda está fazendo as contas com a transição de 2013".

Eis o texto.

Cresce em volume e em agressividade verbal, junto aos círculos neoconservadores italianos e a renomados jornalistas de direita, a acusação contra o Papa Francisco de estar silente ou aquiescente diante das perseguições de que os cristãos (católicos ou não) e outras minorias religiosas no Iraque são objeto.

A questão foi respondida eficazmente por um editorial da revista Famiglia Cristiana, que lembra aos propagandistas da guerra preventiva de Bush o seu silêncio e desprezo, em 2003, contra a advertência do Papa João Paulo II. Mas há algo mais do que o silêncio dos neocon de 11 anos atrás, e se trata de uma questão que diz respeito a hoje.

De fato, é evidente que o embaraço da Igreja Católica diante dos massacres no Iraque é semelhante ao embaraço dos norte-americanos diante das convulsões desse país "refundado" pela guerra desejada pela presidência Bush-Cheney. Obama não pode responder pelos desastres provocados pelo governo anterior. De maneira semelhante, o Papa Francisco não pode responder pelos desastres provocados pelos grupos de pensamento e de pressão neoconservadores, cuja ascensão deve ser enquadrada cronologicamente dentro do pontificado de Bento XVI.

Os católicos e os observadores dotados de memória e consciência podem (e, a meu ver, devem) convidar ao silêncio e a um exame de consciência os acusadores do "silêncio" do Papa Francisco sobre o Iraque. São círculos que conseguiram impor, não poucas vezes, a Bento XVI as suas próprias manipulações ideológicas sobre a questão do Islã: nem todos se esqueceram do opróbrio (do ponto de vista litúrgico, acima de tudo) do batismo de Magdi Cristiano Allam, em São Pedro, durante a vigília de Páscoa de 2008.

Mas seja o que for que o Papa Francisco pense do pontificado de Bento XVI, é evidente que o papa eleito depois da renúncia do antecessor deve observar medidas de cautela extraordinárias quando se trata da herança do pontificado anterior. A Igreja Católica ainda está fazendo as contas com a transição de 2013.

Tende-se a considerar o ato de renúncia de Bento XVI como um evento já ocorrido e, portanto, no passado: na realidade, Bento XVI ainda está vivo, e aquela renúncia de fevereiro 2013 ainda está acontecendo.

As perseguições anticristãs e contra as minorias religiosas no Iraque e em muitos outros países do Oriente Médio são a conta apresentada ao cristianismo pela história de relações inter-religiosas complicadas. Já o haviam sido antes de 2003, e essa guerra as tornou ainda mais intratáveis.

O aspecto trágico dessa prestação de contas é que quem está pagando a conta, de forma direta, são aquelas minorias étnicas e religiosas que os neocon italianos queriam "libertar". Essa falsa consciência não deve surpreender. A escola neoconservadora – mesmo a neoconservadora católica – é feita de revolucionários, ex ou fracassados.

Como disse Boris Pasternak mediante o seu alter ego, o Dr. Jivago, "aqueles que inspiraram a revolução só são capazes de provocar convulsões. Não têm capacidades reais, são sem qualidade. Eles derrubaram a velha ordem em poucas horas ou poucos dias (…) e por décadas, desde então, por séculos, veneram como sagrada aquela estreiteza de espírito que levou à sublevação".

Se há um silêncio do Papa Francisco, certamente não é um silêncio sobre o que está acontecendo no Oriente Médio. O silêncio do papa é um silêncio – repleto de caridade, mas também de prudência – em relação aos ideólogos do catolicismo neoconservador e à sua falsa consciência.


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