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02 Abril 2014

"A ditadura aprofundou nosso método de desenvolvimento econômico injusto. Abortou a democratização política precária (entre outros problemas, a grande massa analfabeta ficou sem voto até 1988). Enterrou a última oportunidade de reforma agrária quando isso ainda fazia sentido econômico e social (democratizaria a propriedade, daria comida a gente no campo, atenuaria nosso desastre urbano); hoje, em geral reforma agrária é um programa de assistência social ineficiente", escreve Vinicius Torres Freire, jornalista, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 01-04-2014.

Eis o artigo.

Entre 1964 e 1984, a renda média por cabeça no Brasil cresceu pouco mais do que 108% (isto é, mais do que dobrou). Nos 20 anos anteriores, entre 1943 e 1963, a renda per capita havia aumentado 131%.

Quer dizer que os anos do "milagre econômico" foram uma lenda? Não, não é disso que se trata aqui. Essa comparação muito elementar serve apenas de alerta simples sobre o risco de bobajada, ou coisa pior, embutido em argumentos binários, numeralhas sem contexto e outras simplificações históricas e sociais.

Isto posto, as taxas de crescimento entre o fim da guerra e o colapso da ditadura foram impressionantes. Considere-se que nos 20 primeiros anos da democracia, 1985-2005, o crescimento da renda per capita média foi de apenas 22%. Nos últimos 20 anos, melhorzinhos, de 42%.

Entre outras selvagerias, o que 1964 teve de especialmente perverso foi o golpe mortal que deu nas nossas esperanças de civilização, por um bom tempo. Crescemos mal, pouco e porcamente agora porque somos ignorantes, desiguais, violentos e autoritários. A partir de um certo ponto, crescimento demanda civilização.

A ditadura aprofundou nosso método de desenvolvimento econômico injusto. Abortou a democratização política precária (entre outros problemas, a grande massa analfabeta ficou sem voto até 1988). Enterrou a última oportunidade de reforma agrária quando isso ainda fazia sentido econômico e social (democratizaria a propriedade, daria comida a gente no campo, atenuaria nosso desastre urbano); hoje, em geral reforma agrária é um programa de assistência social ineficiente.

Na nossa tradição ignorante, agravada por selvagerias ditatoriais, matou a democratização da escola pública, que teria nos deixado menos desiguais em termos de poder, renda e acesso a oportunidades.

Trata-se hoje muito da política da ditadura. Menos da repressão econômica, festejada em massa pela elite industrial e agrária até pelo menos fins dos anos 1970. Parte do "milagre" foi feita com o couro dos trabalhadores, com reduções de salário real e depois de crescimento da renda do trabalho bem abaixo dos ganhos de produtividade, com repressão e assassinato de sindicalistas, de greves, de líderes populares rurais. Essa gente anda esquecida.

O "milagre" foi a fundo na tradição brasileira de rapinar o Estado para cevar a empresa privada com subsídios variados, de juros baratinhos, dinheiro direto de impostos e até com a socialização da dívida externa (o Estado bancou de certo modo a dívida externa privada). O "milagre" foi feito também de inflação, de oligopólios que mamavam à vontade numa economia fechada à concorrência e de endividamento externo suicida, problema que foi uma praga até o início do governo FHC, em 1995.

A lerdeza das décadas recentes e muito dessa perversão cruel que é o Brasil têm a ver com a maneira do nosso crescimento acelerado de antanho, feito de modo a atropelar e esfolar o povo miúdo, a maioria. Foi uma industrialização selvagem, concentradora de renda e de uma negligência cruel com a civilização, avanços sociais, o que hoje nos impede de crescer mais rápido e nos legou títulos mundiais em termos de violência, desigualdade e ignorância.


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