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Desigualdad en América Latina es un obstáculo para el desarrollo sustentable, dice la Cepal

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Por: João Flores da Cunha | Traducción: Juan Luis Hermida | 01 Junho 2017

La alta desigualdad registrada en América Latina constituye un obstáculo para el desarrollo sustentable en la región, según la Comisión Económica para América Latina y Caribe – Cepal. Esa es una de las conclusiones que constan en el informe Panorama Social de América Latina 2016, divulgado por el órgano el 30-05.

El estudio apunta que la desigualdad cayó en la región entre 2008 y 2015, pero el ritmo de esa reducción disminuyó a partir de 2012. Entre 2008 y 2012, la desigualdad fue reducida en 1,2% a cada año; entre 2012 y 2015, ese ritmo disminuyó por la mitad, para 0,6% por año.

.@aliciabarcena analiza evolución de la desigualdad en A. Latina en lanzamiento del Panorama Social 2016 de #CEPAL. https://t.co/n8cZqhtwRg pic.twitter.com/MHAA5dKiuR

— CEPAL (@cepal_onu) 30 de maio de 2017

“La desigualdad es una característica histórica y estructural en América Latina, señaló la secretaria ejecutiva de la Cepal, Alicia Bárcena, en la presentación del estudio, realizada en la sede de la Cepal, en Santiago de Chile.

Esa desigualdad se manifiesta a través de múltiplos círculos viciosos en la región según la Cepal. El coeficiente de Gini, índice que mide la desigualdad, es considerado alto en América Latina.

Bárcena destacó que la reducción de la desigualdad registrada en los últimos años está relacionada a “políticas activas de transferencia de renta para los extractos más pobres”, que fueron adoptadas por algunos países de la región. Medidas como la formalización del empleo y el aumento real del salario mínimo también fueron listadas por la secretaria ejecutiva. El resultado positivo de las políticas públicas como esas muestran que “la desigualdad no es inevitable”, afirmó.

Entre los factores de la desigualdad en la región, están el género y la “condición étnico racial” de sus habitantes, apunta el estudio. Afro descendientes sufren más con la desigualdad de que blancos, según el informe, siendo afectados por mayores índices de desempleo y mortalidad infantil, entre otros.

Mujeres tienen su autonomía económica perjudicada por el hecho de que dedican hasta un tercio de su tiempo en actividades domésticas, en cuanto hombres dedican apenas 10%. Así, la distribución del uso del tiempo es clave en la reproducción de la desigualdad, según la Cepal.

.@aliciabarcena: Distribución del uso del tiempo entre mujeres y hombres es clave en reproducción de la desigualdad: https://t.co/n8cZqhtwRg pic.twitter.com/JIMNyxiwkv

— CEPAL (@cepal_onu) 30 de maio de 2017

La mejora en la distribución de la renta en años recientes no alteró problemas estructurales de América Latina, de acuerdo con la Cepal. Esos avances no estuvieron relacionados necesariamente a un reparto más igualitario entre el capital y el trabajo, apuntó el órgano.

Además de eso, la economía de la región es poco diversificada, con los sectores de baja productividad generando aproximadamente 50% de puestos de trabajo. Para contornar esa situación, sería preciso crear empleos con mayores niveles de productividad.

Bárcena instó a los países de la región a adoptar un “nuevo pacto social.” Para ella, “es preciso cambiar la cultura del privilegio y desplazarnos para una cultura de igualdad.”

La Cepal alertó que, entre 2016 y 2017, los gobiernos latinoamericanos han realizado cortes en los gastos sociales. En 2015, el gasto social alcanzó su máximo histórico en la región.

#CEPAL: El gasto social alcanzó en 2015 su máximo histórico en América Latina. Detalles en Panorama Social 2016. https://t.co/n8cZqhtwRg pic.twitter.com/HfqoyMabMZ

— CEPAL (@cepal_onu) 30 de maio de 2017

Vea también:

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