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Duas experiências de combate ao racismo em Curitiba

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Por: Igor Sulaiman Said Felicio Borck | 23 Outubro 2021

 

O combate e o enfrentamento ao racismo se dão de várias formas, seja no campo intelectual - na necessária produção de conhecimento e de pesquisas que procuram entender o fenômeno do racismo - ou como prática política, ou seja, nas formas de combate ao racismo a partir de ações efetivas de entidades com essa finalidade.

Pensado dessa forma é que o CEPAT, junto com demais parceiros, promoveu o debate “Vivências e práticas de enfrentamento ao racismo” no dia 15 de outubro, de forma online, em suas redes sociais. O objetivo desse debate foi apresentar duas experiências de entidades da sociedade civil organizada, que combatem diariamente o racismo estrutural na capital paranaense.

Foram convidados para esse debate e para essa partilha de experiências a Pastoral Afro Brasileira no Estado do Paraná, na figura de sua coordenadora Cristina Silveira de Oliveira e a Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes de Pastorais Negros (ACNAP), na figura de seu Presidente e fundador Nivaldo S. Arruda, conhecido como Paulo Borges. Ambos tiveram a oportunidade nesse encontro de apresentar as principais ações desenvolvidas por suas entidades no âmbito da resistência ao racismo em Curitiba, no Paraná e no Brasil.

 

Cristina Silveira de Oliveira da Pastoral Afro Brasileira no Estado do Paraná, e Paulo Borges da Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes de Pastorais Negros (ACNAP), na atividade "Vivências e práticas de enfrentamento ao racismo"

 

A primeira a falar foi Cristina Silveira de Oliveira, que explicou como a Pastoral Afro Brasileira no Estado do Paraná é um movimento de luta, combate e enfrentamento ao racismo na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, que faz parte da dimensão social da Igreja Católica e tem como objetivo principal a valorização da identidade e da cultura do povo negro dentro da Igreja Católica. Oliveira também apresentou que um outro objetivo da Pastoral Afro é aproximar as Comunidades Quilombolas da igreja, com intuito de promover um diálogo inter-religioso entre diferentes grupos sociais e religiosos.

Cristina Silveira de Oliveira explicou um pouco sobre o surgimento da Pastoral Afro-Brasileira no ano de 1988, justamente no centenário da abolição da escravatura. Nesse ano, a pastoral surge através de uma demanda da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na figura do Pe. Antônio Aparecido da Silva, conhecido como Pe. Toninho. Nesse momento, a CNBB estava promovendo a Campanha da Fraternidade intitulada: “A Fraternidade e o Negro – ouvi o clamor deste povo”, e nesse processo se iniciou um movimento na Igreja Católica para arrebanhar o povo negro - que muitas vezes ficavam nos bancos das igrejas sentados, não tinha nenhum protagonismo – para serem agentes sociais da mudança.

 

Campanha da Fraternidade de 1988: “A Fraternidade e o Negro – ouvi o clamor deste povo”

 

Segundo Oliveira, esse processo de criação e consolidação da Pastoral Afro ao longo dos anos seguintes foi fundamental para que o povo negro se sentisse reconhecido e respeitado em sua individualidade dentro da Igreja. Isso permitiu desenvolver seu protagonismo, inclusive a Pastoral Afro-brasileira do Paraná, na cidade de Curitiba, pôde desenvolver vários projetos de enfrentamento ao racismo, como, por exemplo, um projeto de cursinho popular para afrodescendentes que se chama Cursinho Popular Ubuntu. A iniciativa busca ofertar uma maior preparação para o vestibular dos jovens negros que precisam, segundo Oliveira, ocupar os espaços das universidades, para que assim possam se empoderar de conhecimento, para assim melhor resistir e combater o racismo.

Outro projeto interessante desenvolvido pela pastoral se chama Jongo e acontece nas cidades de Maringá e Sarandi, no Estado do Paraná. Esse projeto trabalha com as crianças dessas cidades os ritmos das danças da cultura afro-brasileira, entre eles, o jongo, a capoeira e o maracatu. Segundo Oliveira, esses projetos são fundamentais para apresentar às crianças suas raízes trazidas pelos seus ancestrais na colonização.

Além desses projetos, a Pastoral Afro-brasileira participa dos conselhos municipais e estaduais de políticas étnico-raciais que discute as questões das políticas de ações afirmativas que vem ao encontro dos interesses da população afro-brasileira. Para Oliveira, esses espaços são fundamentais para o debate público entorno das demandas das comunidades afro do Paraná, e garantem que as populações negras sejam minimamente incluídas na pauta das políticas públicas do Paraná.

Na sequência do encontro, tivemos a partilha de Paulo Borges que falou sobre a Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes de Pastorais Negros (ACNAP). Esta organização também surge a partir da inspiração da Campanha da Fraternidade de 1988, em específico no ano de 1990, com objetivo de continuar as discussões iniciadas com a campanha da fraternidade.

Borges disse que com a criação da ACNAP, as primeiras pautas a serem abordadas pela entidade foram educação e cultura e que, ao longo dos anos, a entidade teve a oportunidade de criar um cursinho pré-vestibular que tinha como objetivo ajudar a juventude negra a entrar na universidade e se apropriar do debate acadêmico, a partir da perspectiva da luta do povo negro.

Ao longo de sua intervenção, Borges apresentou as principais pautas da ACNAP e ressaltou que passados anos da construção e consolidação da ACNAP, em 2013, surge a parceria da ACNAP com o CEPAT, e que como fruto dessa parceria foi construído o projeto “Negritude e Branquitude: novos olhares”.

Em sua avaliação, o projeto foi fundamental para promover a formação político-cidadã dos participantes através da discussão de temas importantes para a negritude, como as questões da religiosidade do povo negro, a questão do machismo e do racismo sofridos pelas mulheres negras, as questões de acesso da juventude negra à educação, cultura e saúde, da violência que enfrenta as populações negras, entre outros diversos temas presentes no debate sobre enfrentamento e resistência ao racismo. 

 

Imagem da capa do projeto do CEPAT: "Negritude e Branquitude: novos olhares" em 2019

 

O encontro com Cristina Silveira de Oliveira e Paulo Borges foi importantíssimo para visualizarmos duas experiências de enfretamento ao racismo - a ACNAP e a Pastoral Afro-Brasileira no Paraná – e assim percebermos como as práticas de combate ao racismo podem ser diversas e plurais. Ao mesmo tempo, em comum, todas possuem o mesmo objetivo: formar as pessoas entorno do debate da luta antirracista.

As partilhas foram uma demonstração da importância da organização política para o enfretamento ao racismo estrutural em nossa sociedade, que ainda persiste em excluir e segregar as populações negras no Brasil. As duas experiências são uma inspiração para outras entidades e grupos que estão na trilha da resistência ao racismo.

Eis a íntegra da exposição e debate.

 

Leia mais

 

  • Racismo: liberdade e o confronto de ideias
  • O Brasil na potência criadora dos negros – O necessário reconhecimento da memória afrodescendente. Revista IHU On-Line N° 517
  • O racismo sistêmico deve terminar: Declaração dos Franciscanos dos Estados Unidos
  • Francisco: o racismo é um vírus que ao invés de desaparecer, se esconde
  • O racismo e os refugiados do capitalismo hegemônico
  • Um selo para combater todos os racismos
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  • Escravidão, a origem do racismo
  • O encadeamento do racismo estrutural
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  • Meritocracia, não. Meritoriedade, sim. Artigo de Stefano Zamagni
  • “O mercado não é Deus e a meritocracia é apenas um grande blefe”, desabafa banqueiro italiano
  • “A meritocracia é um sistema de legitimação de privilégios herdados”. Entrevista com César Rendueles
  • Crítica da crítica à meritocracia
  • Menos meritocratas, mais ''meritocríticos''. Artigo de Luigino Bruni
  • Meritocracia? Uma ilusão que justifica as desigualdades
  • Estados Unidos, as origens do novo racismo. Artigo de Nadia Urbinati
  • Apesar dos enormes desafios para superar o racismo estrutural, Brasil celebra o Dia da Consciência Negra em meio à globalização do debate. Entrevista especial com Kabengele Munanga
  • Racismo é sempre uma nova roupagem para práticas do período da colonização. Entrevista Especial com Wanderson Flor do Nascimento
  • A verdadeira face da AmeriKKKa: uma crítica aos olhares colonizados vindos do Brasil

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