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O pensamento sociológico brasileiro. Entrevista especial com Gláucia Vilas Boas

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05 Dezembro 2006

IHU On-Line - Fale um pouco sobre seu novo livro “Mudança provocada: passado e futuro do pensamento sociológico brasileiro”?

Gláucia Vilas Boas – Eu comecei pesquisando sobre o pensamento sociológico brasileiro, sobretudo da década de 1950, e esse interesse cresceu devido ao fato de que toda a sociologia dessa época era muito esquecida pelo professores e pelos próprios sociólogos nas suas revisões bibliográficas. O pensamento sociológico dessa época possui uma produção muito rica que deu origem a novas categorias para se pensar a sociedade brasileira. Mas além de esquecido, foi considerado ultrapassado e classificado de desenvolvimentista e economentista, classificações essas que impediam e impedem o conhecimento melhor da riqueza da década de 1950. Por isso, no livro eu escrevo sobre Os Sertões e o Casa Grande e Senzala e mostro uma interpretação do Brasil anterior a esse pensamento da década de 1950. Mas o foco do livro é de fato o que traz esse pensamento, ou seja, uma visão universalista que contraria uma visão mais voltada à questão da intensidade nacional. Creio que, na década de 1950, esse pensamento vai, sobretudo, se fundamentar numa visão mais universal da sociedade brasileira e também vai se desgarrar dessas origens que estariam sempre repetindo o mesmo brasileiro e vai se voltar para o futuro.

IHU On-Line – De que forma Euclides da Cunha e Gilberto Freyre influenciaram na sua pesquisa?

Gláucia Vilas Boas – Eles resgatam o passado anterior a década de 1950. Com isso, fiz uma distinção no pensamento para ampliá-lo, pois está voltado para o primeiro passado, criando uma interpretação sobre os brasileiros, como: quem somos, quais nossas diferenças. Em Os Sertões é criada uma visão de brasileiro que não cuida bem do seu passado, nem de seu futuro, é criado um dilema sobre a possibilidade de desenvolvimento da nação. E com Casa Grande e Senzala, o argumento é de que existe uma construção de visão de um brasileiro que, apesar da candura e da capacidade de juntar todas as etnias, termina por mostrar uma visão autoritária. Então analisei a visão de uma necessidade de um excesso de autoridade para que seja mantida essa convivência amena entre as diferenças existentes no país.

IHU On-Line – De que forma essas duas obras orientaram suas reflexões sociológicas e culturais do Brasil na década de 1950?

Gláucia Vilas Boas – Estou mais atenta às desconstruções do que as continuidades. Por exemplo, é possível ver uma continuidade entre essa questão “dilemática” presente no livro de Euclides da Cunha, entre o novo e o velho, litoral e interior, o passado e o futuro, é possível rever isso na obra Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda. Mas a mim importa a tentativa grande de distinção entre os paradigmas do modo de pensar o Brasil, pois o pensamento da década de 1950 se volta para uma questão de que somos todos iguais e aí não interessa tanto as diferenças nacionais ou as diferenças étnicas ou de ordem cultural, mas interessam as diferenças de ordem social, por que aí se entra nessa noção de desigualdade social e isso eu acho importante de ser revisitado.

IHU On-Line – Em sua pesquisa sobre o pensamento sociológico brasileiro dos anos 1950 a senhora recupera a discussão sobre a ordem social moderna no Brasil. Como essa ordem está instituída atualmente?
Gláucia Vilas Boas –
Muitas coisas mudaram e muita coisa está mudando. Não posso dizer que vivemos o que foi vivido na década de 1950. Um diagnostico que faço do Brasil hoje é que ele vive novamente uma fase de mudanças, é uma fase de procuras e, ao mesmo tempo, de ações efetivas na busca de melhorias e mudanças. Também há uma necessidade de instituir uma ordem que permita uma melhor distribuição dos bens de ordem simbólica e de ordem social.

IHU On-Line – Como define hoje o pensamento sociológico brasileiro?
Gláucia Vilas Boas –
Acho que tem mudado, tem uma variedade de temas, não tem mais uma unidade tão grande quanto teve na década de 1950. Eu vejo que há uma unidade temática, porque de fato há uma sociedade que está em busca de um outro caminho. Os caminhos da década de 1950 estavam muito bem traçados e hoje em dia não, mas não significa que não existam as mudanças e que não se procure mudar efetivamente.


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