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A lição de John Henry Newman. Artigo de Giuseppe Tanzella-Nitti

Foto: Vatican Media

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04 Novembro 2025

"A Igreja Católica, em essência, foi enviada para ensinar. E é isso que ela tem feito ao longo dos séculos. Aqueles que eram acolhidos na comunidade pelo batismo tinham que professar um "símbolo de fé", contido em um Credo que era ensinado e explicado", escreve Giuseppe Tanzella-Nitti, professor titular de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma), em artigo publicado em Settimana News, 01-10-2025.

Eis o artigo.

Hoje, 1º de novembro de 2025, um novo "Doutor da Igreja" será declarado pelo Papa Leão XIV: John Henry Newman (1801-1890), pastor anglicano, acadêmico e teólogo recebido na Igreja Católica em 1845 e já proclamado santo pelo Papa Francisco em Roma, em 13 de outubro de 2019.

Os beatos e santos proclamados pelos papas ao longo de dois milênios de história cristã são incontáveis; os Doutores da Igreja, porém, não são tantos. Newman será o 38º santo a receber este título. Entre as indicações mais recentes estão Santo Irineu de Lyon, proclamado em 2022, a quem o Papa Francisco também escolheu atribuir o título de "Doutor unitatis"; São Gregório de Narek, também indicado em 2015 pelo Papa Francisco; e São João de Ávila (1499-1569) e Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179), proclamados em 2012 pelo Papa Bento XVI.

Desde o início do século XX, a declaração de hoje é a primeira concedida a um Doutor da Igreja, teólogo e acadêmico universitário da "modernidade" (entendendo-se por essa expressão um período um pouco mais longo do que o que é comumente referido como era moderna). São Roberto Belarmino (1542-1621), nomeado Doutor por Pio XI em 1931, é, em última análise, um autor que transita entre o Renascimento e a era moderna.

Alguns podem perguntar: por que a Igreja Católica precisa de doutores? Não bastaria o reconhecimento de uma santidade que, em última análise, abrange tudo? Além disso, no Novo Testamento, os "sábios" geralmente não parecem gozar de boa reputação, ao contrário dos pequeninos e daqueles que sabem se comportar como crianças, pessoas simples e talvez menos instruídas. A expressão "doutores da Lei", referindo-se a especialistas na Torá, a Lei de Moisés, é quase sempre usada em contextos polêmicos e vista com certo distanciamento.

No entanto, a Igreja Católica parece precisar de seus médicos. Um texto de São Paulo nos lembra disso, falando da diversidade de funções e carismas:

"E ele mesmo designou uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo" (Efésios 4,11-13).

A Nova Vulgata Latina traduz o termo grego didaskalous, usado por Paulo, como "doctores", que a recente tradução da CEI traduz como "mestres". Pouca coisa muda. A Igreja precisa, além de profetas, pastores e evangelistas, também de mestres, doutores. Em última análise, o cristianismo, não nos esqueçamos, nasceu como um movimento religioso que se reunia em torno da pregação de um rabino itinerante, um termo hebraico que significa "mestre". Jesus é chamado por esse título 56 vezes nos quatro evangelhos canônicos. Aqueles que o seguem, como sabemos, são simplesmente chamados de "seus" discípulos. O cristianismo parece ter nascido como uma escola, a "escola de Jesus". Após a ressurreição, ele enviou seus seguidores, testemunhas de sua doutrina, para ensinar a todos (cf. Mt 20,28).

A Igreja Católica, em essência, foi enviada para ensinar. E é isso que ela tem feito ao longo dos séculos. Aqueles que eram acolhidos na comunidade pelo batismo tinham que professar um "símbolo de fé", contido em um Credo que era ensinado e explicado. Os cristãos de todas as épocas, ao chegarem a um novo território para proclamar a mensagem de salvação recebida de Jesus de Nazaré, sempre construíam três coisas: uma igreja, um hospital e uma escola. A partir do século XII, começaram também a construir universidades. Não creio ser possível pensar sobre o que é o cristianismo e o que ele é chamado a ser sem considerar essa característica. Uma Igreja que não ensina, uma Igreja que renuncia aos seus mestres e doutores, não é a Igreja de Jesus Cristo.

Feita essa clarificação, de interesse tanto para crentes quanto para não crentes, pois nos ajuda a abordar adequadamente o fenômeno cristão, perguntamo-nos: o que os ensinamentos de John Henry Newman, o último Doutor da Igreja em ordem cronológica, dizem ao mundo contemporâneo? O que um santo que viveu e, em grande medida, personificou a modernidade diz à modernidade (ou ao que resta dela hoje)? Existem muitas outras fontes qualificadas para examinar a contribuição de Newman para a era moderna; estas linhas, porém, oferecem-nos a oportunidade de ao menos citar o que pode ser atribuído a ele de forma original, mesmo que apenas relembrando algumas de suas obras.

Newman foi o autor católico que primeiro reavaliou a importância do indivíduo e sua liberdade de consciência, mantendo-se bem afastado de qualquer forma de subjetivismo, individualismo ou relativismo (Carta ao Duque de Norfolk, 1875). Devemos a ele uma reavaliação do papel positivo desempenhado pela história no desenvolvimento e na compreensão da doutrina cristã, segundo um dinamismo que não se opõe à verdade, mas, ao contrário, é capaz de trazê-la à luz (O Desenvolvimento da Doutrina Cristã, 1845).

Além disso, devemos a ele a demonstração de que o assentimento em matéria de religião e fé não é o resultado da lógica formal ou de demonstrações silogísticas, mas sim o resultado de uma lógica real, constituída pela experiência vivida, que opera através de uma convergência de pistas (A Gramática do Assentimento, 1870).

É novamente Newman quem nos oferece o primeiro esboço de como uma universidade de inspiração cristã pode ser apoiada e respeitada em um contexto pluralista e não denominacional (A Ideia de uma Universidade, 1852). Assunto, liberdade, história, cultura, educação liberal, razão…: nos escritos de Newman, esses conceitos deixam de ser empregados pela modernidade contra a fé cristã para se tornarem, em vez disso, espaços para a compreensão da própria fé e sua presença no mundo.

Não se deve esquecer, porém, que essa redenção contempla as contribuições de diversos autores. A modernidade, de fato, indica um período filosófico e cultural rico e variado, no qual a nova visão do ser humano, de sua relação com o mundo e com Deus, não é inerentemente antiteísta, mas permeia também muitas áreas da cultura de inspiração cristã. Isso se demonstra, por exemplo, pelos numerosos santos e beatos da era moderna que também foram intelectuais, de Antonio Rosmini a Edith Stein, de Francesco Faà di Bruno a Giuseppe Moscati, de Federico Ozanam a Contardo Ferrini. Demonstra-se também pelos autores cristãos, em número muito maior, que foram intérpretes fundamentais da modernidade, ainda que não constem das listas de santos da Igreja Católica. Basta pensar em Blaise Pascal ou Søren Kierkegaard.

Mas há mais. Newman ensinou com a própria vida, não apenas com palavras ou escritos. Seu pensamento é biográfico. A busca pela verdade, a construção paciente de uma unidade de conhecimento, a defesa do papel da teologia no ensino universitário são compromissos vitais que deixaram uma marca profunda em sua vida. Custaram-lhe lágrimas, incompreensões, sofrimento e sangue.

Sua defesa do juízo final da consciência pessoal e do papel dos leigos numa visão sinodal da Igreja foi considerada demasiado progressista em vários setores da Cúria Romana. A ideia de que uma universidade católica deveria, antes de mais nada, formar cavalheiros, estudantes versados ​​nas artes liberais e nas virtudes humanas, e só posteriormente ensinar a doutrina cristã, foi vista com suspeita pelos bispos irlandeses, que o nomearam o primeiro reitor da Universidade Católica de Dublin.

Se voltarmos à conhecida expressão de São Paulo VI, quando em Evangelii Nuntiandi (1975) afirmou que "O homem moderno escuta com mais boa vontade as testemunhas do que os mestres, e se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas" (n. 41), podemos afirmar com razão que essa definição representa perfeitamente o novo doutor da Igreja. Em São John Henry Newman, escutamos de bom grado um mestre porque sabemos que ele acreditava no que ensinava e pagou pessoalmente pelo que esse ensinamento implicava. O ensinamento mais importante que o teólogo de Oxford nos transmite é, em última análise, precisamente este.

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