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No Oriente Médio, por enquanto, o dinheiro e a força venceram. Para uma paz duradoura, será necessário ir além. Artigo de Barbara Uglietti

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22 Outubro 2025

"Pode não agradar. Mas é o que temos. É o Oriente Médio. E devemos ouvi-lo. Melhor ainda: devemos tentar ir além daquele binômio, para construir uma verdadeira paz", escreve Barbara Uglietti, jornalista, em artigo publicado por Avvenire, 16-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Não, o trabalho de Trump no Oriente Médio não foi mágica, nem mesmo milagre. Foi a pura aplicação das duas leis da física que estabelecem relações constantes e mensuráveis naquela região: força (militar, coercitiva, dissuasiva) e dinheiro (petróleo, armas, reconstrução). O primeiro-ministro israelense tem um dos exércitos mais fortes do mundo, sabe como mobilizá-lo e o tem usado com uma implacabilidade inaceitável; o presidente estadunidense tem dinheiro, quer usá-lo em abundância e o colocou em circulação com irreverente inescrupulosidade. A justaposição das duas constantes naturais (pelo menos naquela parte do mundo) funcionou: há um cessar-fogo em Gaza, e cerca de trinta países do Oriente Médio e da Europa — aqueles sentados à mesa de Sharm el-Sheikh — com a intenção de mantê-lo. Uma excelente notícia. Mas também carrega dentro de si outra, menos excelente e mais desafiadora: o Oriente Médio não sabe falar outra linguagem além daquela da pressão, e o Ocidente (ainda) não aprendeu a codificá-la. Nós — europeus e estadunidenses — tentamos, sem sucesso, durante 30 anos exportar nossa democracia (no Iraque, Afeganistão, Norte da África), impondo esquemas que se mostraram improdutivos, senão totalmente malsucedidos. Os tempos sugerem que se comece a pensar fora da caixa, olhando cara a cara nossos interlocutores com saudável realismo.

Israel, em primeiro lugar. Gostemos ou não, Benjamin Netanyahu pode ser considerado entre os vencedores. Ele trouxe os reféns para casa; trouxe o apoio de Trump para "casa" (embora no Knesset o tenha tratado um pouco como o irmão mais novo que aprontou um desastre); e conquistou o apoio da oposição para um eventual governo de "reparação e cura" para Israel. Os líderes centristas Yair Lapid e Benny Gantz não demoraram muito para entender, há poucos dias, para onde o vento soprava e, mais uma vez, se disponibilizaram para construir uma maioria pragmática que poderia finalmente encurralar, ou melhor, remover completamente do cenário, as forças extremistas e inapresentáveis que por dois anos controlam um país inteiro da forma mais vergonhosa.

Ver o líder messiânico de extrema direita Itamar Ben-Gvir se desdobrar no Parlamento para aclamar um acordo que até a véspera considerava totalmente inaceitável, a ponto de ameaçar deixar o governo caso fosse aprovado, foi o sinal mais eloquente de uma queda rumo à irrelevância que, espera-se, será imparável. As eleições serão realizadas em um ano (outubro de 2026), os rumores de um "paraquedas judicial" para Netanyahu, desde que ele saia do caminho, são cada vez mais consistentes, e Trump, com seu apelo por um "perdão para Bibi", fez a sua parte. Guerra encerrada, jogos abertos. Em nível regional, porém, não se pode ignorar que, dos trinta países presentes na cerimônia de Sharm el-Sheikh, o único irremediavelmente amuado fosse a Turquia.

O presidente Erdogan, que condenou os Acordos de Abraão como uma traição à causa palestina, apenas para depois se render à evidência de um eixo regional inesperadamente sólido, viu-se ultrapassado pela direita pelos rivais árabes, que, mais uma vez, lhe roubaram o papel de mediador a que tanto aspira. Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas lançaram o ataque mais covarde da história recente de Israel, com o objetivo de frustrar um processo de negociação que progredia rapidamente no caminho traçado pelos Acordos de Abraão. Fracassaram (e, com Israel, fizeram os palestinos pagarem um preço terrível em sangue e destruição). Dois anos depois, os líderes do Oriente Médio confirmaram a derrota: isolaram o Irã, sua ideologia, seus representantes e o percurso rumo à normalização das relações com Israel. Escolheram a "paz da força e do dinheiro" de Trump.

Pode não agradar. Mas é o que temos. É o Oriente Médio. E devemos ouvi-lo. Melhor ainda: devemos tentar ir além daquele binômio, para construir uma verdadeira paz.

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