Israel impõe mais restrições na Cisjordânia

Foto: ONU

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30 Setembro 2025

Folheto informativo virtual divulgado pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) indica que 16 aldeias do noroeste de Jerusalém, somando 70 mil pessoas, entre elas 30 mil crianças e jovens menores de 18 anos de idade, estão cada vez mais isoladas.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Postos de controle militar israelense instalados em Beit Iqsa, An Nabi Samwil e Hay Al-Khalayeh, são considerados agora, segundo medida anunciada em 20 de setembro, passagens para o território do Estado de Israel. Somente pessoas com autorização têm permissão de passar pelos postos de controle.

Na aldeia de Na-Nabi Samwel o desemprego chega a 90%. “A população das aldeias do noroeste dependia da agricultura antes de suas terras serem confiscadas”, informa o folheto virtual, que traz mapas da região e localização dos postos de controle.

As medidas transtornam a vida de trabalhadores, estudantes e até mesmo de fornecedores e outros prestadores de serviço nas aldeias. “Ambulâncias ou equipes de defesa civil não são permitidas e exigem coordenação prévia”, o que é imprevisível em emergências.

“As pessoas que precisam de assistência médica são transportadas em carros particulares através do posto de controle e a ambulância as encontra do outro lado”. Nas aldeias há apenas duas ambulâncias para o atendimento dos 70 mil moradores.

“As restrições impostas por Israel tornam quase impossível para os moradores das aldeias manter laços sociais e familiares não apenas em toda a Cisjordânia, mas também acessar locais de trabalho e participar de cultos e serviços religiosos em Jerusalém Oriental”, informa o folheto. Nem mesmo melhorias ou ampliação de escolas são permitidas. Mulheres de Beit Iqsa, que davam à luz em Jerusalém Oriental, não têm mais permissão para entrar na cidade. Até mesmo o fornecimento de água potável pela companhia israelense Mekorot sofreu cortes e quase não há água disponível no verão.

O folheto informativo surgiu de um trabalho do Programa de Acompanhamento Ecumênico do CMI na Palestina e em Israel. Ele pode ser baixado acessando o link.

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