04 Julho 2025
Não haverá mudanças nem supressões, afirmou o prefeito, que insistiu que o documento permite, sob determinadas condições, a bênção (não litúrgica) para casais do mesmo sexo ou que vivem em uma relação não reconhecida pela Igreja. E que, apesar das dúvidas, continuará em vigor.
A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 04-07-2025.
"Não há volta atrás". Essa foi a conclusão anunciada ontem pelo prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, Víctor Manuel Fernández, sobre a Fiducia Supplicans. Fernández, que voltou a se reunir ontem com o Papa Leão XIV, assegurou que casais homossexuais poderão continuar recebendo a bênção da Igreja, em uma questão na qual, segundo declarou ao Il Messaggero, não prevê mudanças.
Não haverá mudanças nem supressões, afirmou o prefeito, que insistiu que o documento permite, sob determinadas condições, a bênção (não litúrgica) para casais do mesmo sexo ou que vivem em uma relação não reconhecida pela Igreja. E que, apesar das dúvidas, continuará em vigor.
Nos últimos tempos, cardeais como Müller ou Ambongo voltaram a reiterar, por ocasião da eleição do novo Papa, seu pedido de revogação dessa norma. "A posição da África também era a de muitos bispos aqui na Europa. Não se trata de uma exceção africana", insistiu o purpurado, que, no entanto, admitiu que as prioridades pastorais no continente africano são outras.
"A nossa prioridade pastoral não é o problema da homossexualidade ou das pessoas homossexuais. Para nós, o importante é a vida: como se vive e como se sobrevive", ressaltou o cardeal. Temas como a homossexualidade são "para vocês aqui na Europa, não para nós na África".