• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Mais ameaçado do país, bioma Pampa corre risco com o avanço do ‘PL da Devastação’

Mais Lidos

  • “Robôs são e sempre serão extensões técnicas da vontade humana”, afirma o filósofo português

    Uso de drones bélicos constitui novo nível de risco global. Entrevista especial com Robert Junqueira

    LER MAIS
  • Certamente não vivemos o ocaso do humano, muito embora o discurso alarmista aponte nesse sentido, mas vivemos um salto antropológico de grande envergadura no qual nossa capacidade adaptativa está sendo colocada à prova

    No começo e no “fim” era o verbo: as implicações da IA na condição humana. Entrevista especial com Lucia Santaella

    LER MAIS
  • “A guerra no Irã escureceu Gaza, mas aqui não há comida e eles não sabem mais o que é um chuveiro”. Entrevista com Angelo Rusconi, Médicos Sem Fronteiras

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

18 Junho 2025

Ambientalistas denunciam retrocessos, impacto sobre biodiversidade e pressão de setores econômicos no Congresso.

A informação é de Marcelo Ferreira, publicada por Brasil de Fato, 17-06-2025. 

Para o Rio Grande do Sul, onde está o ameaçado bioma Pampa, com campos e banhados ricos em biodiversidade, o projeto de lei 2.159 de 2021, apelidado de “PL da Devastação“, agrava a situação. Especialistas apontam entre os riscos a flexibilização do licenciamento ambiental trazido pela proposta.

O PL foi aprovado no Senado em maio e enviado à Câmara dos Deputados. A relatora, senadora Tereza Cristina (PP/RS), defendeu a aprovação para destravar obras e empreendimentos no Brasil. Já setores ambientalistas criticam que a medida esvazia a atuação de órgãos de controle em projetos que podem causar danos ao meio ambiente.

Muito do que está sendo discutido em âmbito nacional com esse PL já é uma realidade no Rio Grande do Sul. Em 2019, sob críticas de setores ambientalistas, o governo Eduardo Leite (PSD) alterou quase 500 artigos do código ambiental do estado, que era fruto de amplo debate com a sociedade.

Pesquisadora e servidora aposentada da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e da Fundação Zoobotânica, a bióloga Luiza Chomenko destaca que o projeto discutido no Congresso Nacional “se inspira, infelizmente,” no enfraquecimento das normas de licenciamento ambiental aprovadas no Rio Grande do Sul.

“Isso é, como se diz, dar o galinheiro para as raposas ficar cuidando. Nós temos artigos que liberam de licenciamento atividades que hoje são fundamentais. Então não precisa mais, você vai fazer um autolicenciamento. Aliás, algumas na área agropecuária não vão precisar nem licenciar, são isentas de licenciamento”, alerta.

Especialista em bioma no Pampa, que no Brasil só existe no Rio Grande do Sul, Chomenko chama a atenção para diversos prejuízos da proposta. Entre elas a possibilidade do país “entrar numa guerra fiscal” para atrair projetos. “Óbvio que eu vou dizer: no meu estado eu vou te conceder o benefício para isso. Tu vai conceder uma licença A, B ou C. Por isso que eu digo, aqui no Pampa, então, vai correr frouxa as licenças aqui no nosso estado.”

A pesquisadora alerta que as características campestres do bioma dificultam a conservação e abrem espaço para um avanço ainda maior da monoculturas ou de atividades de mineração. “Não é uma característica do bioma Pampa a ocorrência de matas e, no imaginário popular, as pessoas sempre associam que se tem árvore é importante para o meio ambiente, se não tem árvore, e eu já cansei de ouvir, é um vazio ecológico.”

“Desrespeito a uma construção de décadas da sociedade”

Pioneira da luta ambiental no país, Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), entende que se o projeto passar, iniciará uma onda de desproteção em legislações regionais. O presidente da organização, Heverton Lacerda, reforça os riscos ao Pampa, que já é “bastante fragilizado, com muita vegetação nativa suprimida, com avanço de monoculturas de soja, de eucalipto”.

Segundo ele, o PL se soma à desproteção que o próprio código estadual de meio ambiente já trouxe e a outras leis que estão sendo apresentadas na Assembleia Legislativa do RS. “Com a alteração nesse código, vai para um outro nível, porque daí a nossa legislação ambiental e estadual ganha espaço para crescer na desproteção, infelizmente, porque quanto mais flexibiliza a lei nacional, aqui no estado pode flexibilizar mais, e com isso nos municípios também.”

Para Lacerda, o PL quer mudar uma legislação criada de forma democrática ao longo de décadas de debates com diversos setores da sociedade. “Esse projeto atropelado do jeito que ele vem, ele é um desrespeito a toda uma construção de décadas da sociedade que começa querendo criar a lei, criar na nossa legislação uma forma de proteger o meio ambiente. Nós, da Agapan, e as entidades que participam da Assembleia Permanente de Entidades Ambientais aqui do Estado do Rio Grande do Sul (Apedema), vemos com muita preocupação”.

Tentativa de avanço do poder corporativo

A Amigas da Terra Brasil também denuncia os prejuízos da proposta. Integrante da organização, Fernando Campos considera que o PL é uma tentativa de avanço de setores econômicos que não se interessam em desenvolver o país e cuidar do meio ambiente. “Esse projeto entra num tensionamento político nacional, faz parte de uma ação do negacionismo, principalmente dos setores mais ‘ogro’ do processo produtivo.”

A crítica é com os setores que querem “tirar até o último suco” e não estão preocupados em desenvolver o país, que ele aponta como “negacionistas” com o que está acontecendo no planeta. Para ele, é uma “queda de braço político nacional” dos interesses “de setores corporativos, principalmente do agro, da mineração que têm feito um lobby muito intenso”.

Campos destaca que “o poder corporativo vem cada vez mais ampliando os seus tentáculos na sociedade” e que hoje “praticamente toma controle do Estado brasileiro, fazendo pressões que muitas vezes o Estado não consegue fazer frente, não consegue contrapor por conta da dependência econômica”.

Ele avalia que qualquer proposta do projeto que avance “vai ser uma derrota para os territórios, para as comunidades, para quem está no campo, para todo mundo que precisa de um ambiente saudável”.

Pampa sob risco de extinção

Para Luiza Chomemko, o PL mostra que parte da classe política e o setor econômico primário seguem não dando ouvidos aos alertas trazidos pela tragédias climáticas. “Já é cientificamente comprovado que o Rio Grande do Sul é uma das áreas que, em termos de mudanças climáticas, é dos que vai sofrer mais efeitos”.

A pesquisadora levanta um questionamento e aponta perspectivas negativas. “Resta saber até quando esse mundo vai nos suportar. Eu acho que não muito tempo. E o Pampa, da forma que está, nós corremos o risco de devastação total, de sumir. Quando eu digo, o pessoal sabe que é muito categórico, o Pampa está em extinção”.

Leia mais

  • Destruição do Pampa é maior do que mostra relatório, afirmam especialistas
  • Mesmo após cheias, superfície de água do Pampa está abaixo da média
  • Documentário sobre a degradação socioambiental do Pampa chega aos cinemas
  • Metro quadrado mais rico em plantas do Brasil fica no Pampa
  • O bioma Pampa perdeu 3,3 milhões de hectares para a soja e para a silvicultura
  • Plano Clima Participativo define propostas para proteger o Bioma Pampa
  • A emergência climática e os ataques do governo Leite ao bioma Pampa
  • Patinho feio da conservação no Brasil, Pampa perde área equivalente a cinco cidades de Porto Alegre. Entrevista especial com Eduardo Vélez Martin
  • Antropoceno no Pampa. Crise climática e os desastres ambientais no RS. Artigo de Jaqueline Hasan Brizola
  • O Pampa foi o bioma que mais perdeu vegetação nativa
  • A quem interessa que os campos nativos sejam riscados do mapa e apagados da legislação ambiental brasileira? Análise da Coalizão pelo Pampa
  • Pampa: um bioma ameaçado pelo agronegócio. Artigo de Eduardo Luis Ruppenthal

Notícias relacionadas

  • Governo quer liberar licença ambiental em até 10 meses

    LER MAIS
  • Entre a biodiversidade e os saberes locais

    LER MAIS
  • Diversidade faz Amazônia resistir ao clima

    Floresta com tipos diferentes de planta se recupera melhor após ser submetida a aquecimento moderado, conclui pesquisa, que ampli[...]

    LER MAIS
  • Mudanças no licenciamento ambiental preocupam MPF e entidades da sociedade civil

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados