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“Uma paz desarmada e desarmante”. A preocupação pastoral maior do Papa Leão XIV. Artigo de Francisco de Aquino Júnior

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26 Mai 2025

"A construção da paz é uma tarefa árdua e complexa. Não se dá da noite para o dia ou a toque de mágica. Não se alcança apenas com boa vontade", escreve Francisco de Aquino Júnior, presbítero da Diocese de Limoeiro do Norte, Ceará, professor de Teologia da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

Eis o artigo.

A construção da paz num mundo em guerra está no centro das preocupações pastorais do papa Leão XIV. Desde sua eleição como novo bispo de Roma, no dia 08 de maio, não se cansa de falar da paz, da construção da paz, dos construtores da paz, dos meios e das formas para alcançar a paz. Esse parece ser o foco de seu magistério social, expresso de modo emblemático já em sua primeira mensagem ao mundo no desejo e no apelo a “uma paz desarmada e desarmante”.

Ao falar de paz, Leão XIV recorda que não se trata de “mera ausência de guerra e de conflito”. Fala da paz como “dom de Cristo”, mas “um dom ativo e envolvente, que diz respeito e compromete cada um de nós, independentemente da origem cultural e da filiação religiosa”. Diz que “a busca da paz exige a prática da justiça”; que não se pode ficar indiferente “perante os numerosos desequilíbrios e injustiças que conduzem, entre outras coisas, a condições indignas de trabalho e a sociedades cada vez mais fragmentadas e conflituosas”; que é necessário buscar “remediar as desigualdades globais que veem a opulência e a indigência traçar sulcos profundos entre continentes, países e mesmo no interior de cada sociedade”. Mas exige também a verdade, pois “não é possível construir relações realmente pacíficas sem a verdade”: “quando as palavras assumem conotações ambíguas e ambivalente e o mundo virtual, com sua percepção alterada da realidade, ganha a dianteira sem medida, é difícil construir relações autênticas”.

A construção da paz é uma tarefa árdua e complexa. Não se dá da noite para o dia ou a toque de mágica. Não se alcança apenas com boa vontade. Tampouco é obra de uma pessoa, por mais influente que seja. Pelo contrário. Envolve todas as pessoas e os mais diversos sujeitos e organismos sociais. É tarefa permanente da sociedade. Exige largueza de horizonte, realismo e ousadia nas mediações e nos processos, bem como lideranças capazes de convocar, mobilizar, articular e mediar a superação de conflitos e a construção de uma paz justa e duradoura. E aqui ecoa o apelo de Leão XIV:

a) A paz é tarefa de todas as pessoas: “começa em cada um de nós: na forma como olhamos para os outros, ouvimos os outros, falamos dos outros”; “constrói-se no coração e a partir do coração, erradicando o orgulho e as pretensões e medindo a linguagem, pois também com as palavras se pode ferir e matar, não só com as armas”;

b) A construção de uma paz justa e douradora exige uma cultura de paz, capaz de “construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo, sempre, em paz”. Como tanto insistiu Francisco, passa pela “construção da ‘cultura do encontro’ através do diálogo e da amizade social”.

c) Especialmente numa cultura digital, a forma de comunicação é decisiva: “temos que dizer ‘não’ à guerra das palavras e das imagens, temos que rejeitar o paradigma da guerra”; “desarmemos as palavras e ajudaremos a desarmar o mundo. Uma comunicação desarmada e desarmante permite-nos partilhar uma visão diferente do mundo e agir de forma coerente com a nossa dignidade humana”.

d) É necessário vontade e determinação políticas para enfrentar a perversa indústria armamentista: “não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento”.

e) Enfim, para construir uma paz verdadeira é preciso estar “sempre atento ao grito dos pobres, dos necessitados e dos marginalizados, bem como aos desafios que marcam o nosso tempo, desde a salvaguarda da criação à inteligência artificial”; é preciso “proteger a dignidade de todas as pessoas, especialmente a das mais frágeis e indefesas”.

Estes são alguns dos aspectos destacado por Leão XIV para construção de uma paz justa e duradoura num mundo marcado por “muita discórdia, muitas feridas causadas pelo ódio, pela violência, pelos preconceitos, pelo medo do diferente, por um paradigma que explora os recursos da terra e marginaliza os mais pobres”. Num contexto como esse, a Igreja deve ser “um pequeno fermento de unidade, de comunhão, de fraternidade”.

Peçamos ao Senhor o dom da paz que nos faz construtores da paz.

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