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Universo dos bebês reborn alerta para um refúgio afetivo e tempos de solidão emocional. Artigo de Paula Furtado

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24 Mai 2025

"Por trás de cada bebê reborn há uma história. Antes de julgar, precisamos compreender: o que essa boneca realmente representa para essa mulher? Quando há sofrimento ou prejuízo na vida real, entendo que o diálogo familiar e a escuta profissional (atendimentos psicopedagógicos e arteterapêuticos) podem transformar essa relação simbólica em um caminho de cura, e não de aprisionamento".

O artigo é de Paula Furtado, psicopedagoga, escritora e contadora de histórias.

Eis o artigo.

Brincar de boneca (tão comum durante a infância para ajudar no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças) tem se tornado um hobby da vida adulta; e o que antes era um objeto colecionável ou brinquedo, percebo que os bebês reborn agora ganharam contornos afetivos e têm despertado vínculos emocionais profundos e, em alguns casos, contribuído para o bem-estar de pessoas em momentos de fragilidade emocional.

Atualmente vivemos em uma sociedade que valoriza a exposição e o compartilhamento de experiências, por isso acho que o recente fascínio coletivo dessas bonecas hiper-realistas está profundamente ligado à intensificação do uso das redes sociais – o que desperta curiosidade e engajamento.

Influenciadores digitais têm um grande papel em legitimar certas condutas ao mostrarem suas rotinas com esses bebês, e, de certa forma, criam um mundo paralelo onde algumas atitudes lúdicas são socialmente aceitas e até desejadas. Além disso, acredito que o principal motivo dessa “febre” seja o tempo de solidão emocional, ansiedade e distanciamento, onde essas bonecas acabam oferecendo uma ilusão, de afeto e vínculo, que conforta muitos indivíduos.

Percebo que a maneira como determinadas mulheres cuidam do objeto como filhas de verdade pode estar relacionada ao quão realistas elas parecem e, em alguns casos, pode ser um substituto simbólico de perdas (como luto ou infertilidade); em outros, uma forma de preencher lacunas afetivas. Ela é incondicional: está ali sempre disponível, dócil e pronta para receber cuidado, o que pode ser extremamente sedutor para quem vivencia relações humanas desafiadoras. Além disso, não chora, não fica doente, não reclama, não oferece os desafios de um verdadeiro relacionamento.

Como terapeuta, vejo que transformar as reborn em um “personagem” pode reforçar uma idealização e um estado de negação da realidade. Isso pode dificultar a elaboração de dores emocionais e afetar a autoestima feminina, que passam a se definir por essa relação. A validação pública vira alimento emocional, o que pode ser perigoso quando não há limites claros entre o simbólico e o real.

Quando a boneca começa a ocupar o lugar das relações reais, impedindo a elaboração de experiências dolorosas, temos uma fuga, e a pessoa se refugia nessa ilusão para não lidar com a dor, o medo ou a frustração.

Não posso deixar de destacar que muitas mulheres que cuidam de reborn enfrentam olhares de julgamento ou piadas, especialmente quando o cuidado ultrapassa os limites do simbólico. Por isso, diversas se refugiam em comunidades on-line ou presenciais, onde encontram acolhimento e identificação. Percebo que esses espaços oferecem pertencimento, ainda que reforcem padrões não saudáveis.

É fundamental olharmos para esse fenômeno com sensibilidade. Por trás de cada bebê reborn há uma história. Antes de julgar, precisamos compreender: o que essa boneca realmente representa para essa mulher? Quando há sofrimento ou prejuízo na vida real, entendo que o diálogo familiar e a escuta profissional (atendimentos psicopedagógicos e arteterapêuticos) podem transformar essa relação simbólica em um caminho de cura, e não de aprisionamento.

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