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Os suecos sabiam: sua greve de um ano e meio contra a Tesla e Elon Musk é “o canário na mina”

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11 Abril 2025

O protesto, que já é o mais longo da Suécia em 100 anos, ganha um novo contorno com a ofensiva de Trump e Musk para impor suas condições econômicas ao resto do mundo.

A informação é de Carlos del Castillo, publicada por El Salto, 11-04-2025. 

Em 27 de outubro de 2023, os 120 mecânicos da Tesla na Suécia entraram em greve. Hoje, esse protesto continua e já é o conflito trabalhista mais longo do país em cem anos. A recusa da empresa de Elon Musk em assinar um acordo coletivo com os funcionários uniu trabalhadores suecos de todos os setores, desde estivadores e eletricistas até carteiros e coletores de lixo. Todos se recusam a prestar serviços à Tesla. Uma luta coletiva à qual também se somam os transportadores noruegueses, finlandeses e dinamarqueses, que se recusam a levar os veículos de Musk para o país vizinho.

A greve continua na Suécia, mas, nesse um ano e meio, o restante do mundo mudou. Donald Trump reconquistou a Casa Branca, e seu novo braço direito não é outro senão Elon Musk. Uma relação que parece prestes a terminar devido à vontade do republicano de incendiar o comércio global, mas que permitiu ao bilionário passar a motosserra na administração norte-americana, demitindo dezenas de milhares de funcionários públicos e cortando programas de assistência de todo tipo.

Agora os suecos não conseguem deixar de ver sua ação contra Musk como o primeiro passo de algo maior. “Esta greve é um canário na mina, com um forte valor simbólico”, diz German Bender, chefe de análise do think tank sueco Arena Idé, especialista em políticas relacionadas ao mercado de trabalho, tecnologia e automação. “Para Elon Musk e a Tesla, sustentabilidade diz respeito apenas à energia limpa. Para os sindicatos, ela também precisa ser social: o que chamamos de transição justa”, explica ao elDiario.es.

Atualmente, cerca de cinquenta mecânicos continuam em greve, com o apoio do IF Metall. Trata-se do poderoso sindicato sueco da metalurgia e da indústria manufatureira, que mobilizou todos os recursos disponíveis para dobrar o braço da multinacional. Teve um sucesso relativo: conseguiu apoio unânime dos demais sindicatos de toda a Suécia e até transformou o conflito em uma questão escandinava, com apoio dos demais países nórdicos. No entanto, isso teve um impacto limitado nas vendas da Tesla.

Apoio dos trabalhadores com pouco impacto comercial

“A Tesla se recusa a respeitar as regras informais que a maioria das empresas na Suécia aceita: negociar com o sindicato, assinar acordos, não usar fura-greves”, resume Bender. Isso fez com que sua situação no país se tornasse extrema, devido ao apoio dos demais sindicatos à greve dos mecânicos. A empresa teve que trazer trabalhadores de outros países da UE, os funcionários de suas instalações precisam levar o lixo para casa para descartá-lo lá, e precisou fazer acordos privados para que terceiros – empresas ou particulares – recebam as placas de matrícula. Um deles é um empresário condenado por tráfico de drogas, segundo revelou a imprensa local.

Tudo isso derrubou a imagem da Tesla na Suécia. Segundo a última pesquisa da Academia Sueca de Mídia, apenas 9% dos suecos confiam na marca. É o índice mais baixo entre todas as empresas citadas, ficando atrás apenas da Northvolt, empresa de baterias que acaba de declarar falência após receber um apoio muito significativo do Estado sueco ao longo da última década.

O impacto de tudo isso nas contas da empresa, no entanto, tem sido limitado. Em 2023 e 2024, o Tesla Model Y foi o veículo mais vendido na Suécia. Em 2025, caiu para o terceiro lugar, em consonância com a tendência global de queda nas vendas da marca, que registraram uma redução de 13%. Alguns analistas apontam como causa a iminente renovação do Model Y, o que estaria levando os consumidores a esperar pela nova versão.

Outros não hesitam em apontar como um dos motivos a aproximação de Musk com a extrema direita, algo particularmente sensível na Europa, além de gestos como sua saudação nazista. A Tesla tornou-se, de fato, alvo de ataques violentos em protesto contra as ações e posicionamentos de seu dono, tanto nos EUA quanto em outras partes do mundo.

A Tesla não respondeu ao último pedido de informação deste meio sobre a greve. “Mais de 90% dos nossos funcionários decidiram permanecer em seus postos, prontos para receber nossos clientes em nossos centros de entrega, centros de serviço e lojas”, declarou a empresa quando o conflito completou um ano. “Estamos profundamente comprometidos com o desenvolvimento da Tesla na Suécia, com novos Centros, mais oportunidades de test drive e a expansão da nossa rede pública de Superchargers.”

A postura da empresa insiste que as condições dos mecânicos já “são justas” sem a necessidade de um acordo coletivo. “Por isso a Tesla, como muitas outras empresas, optou por não assinar um acordo coletivo”, argumentou a marca no passado. Elon Musk tem, tradicionalmente, uma postura beligerante em relação aos sindicatos e já foi acusado de sabotar sua criação nas fábricas da Tesla em outros países.

“Estamos em greve contra contratos irracionais e contra a cultura do silêncio”, respondem os trabalhadores em greve, em declarações publicadas na página do sindicato. “A ponto de que as horas extras não só são esperadas, como também feitas de graça, quando ninguém ousa fazer diferente. Contra a priorização de lucros caprichosos em detrimento de uma aposentadoria segura. Contra o dinheiro acima da saúde.”

Uma questão de fundo

A situação dos mecânicos escalou para algo maior. O IF Metall levou o conflito a esse ponto porque considera que a recusa da Tesla em assinar um acordo coletivo representa um ataque sistêmico ao modelo trabalhista sueco. Esse modelo é baseado em convenções coletivas, sob as quais estão 90% dos trabalhadores do país. É um modelo que também beneficia os empregadores, por permitir uma competição em condições de igualdade, como explicaram diversos acadêmicos suecos ao elDiario.es desde o início da greve. “Se o sindicato perder, outras empresas podem tentar fazer o mesmo”, alerta German Bender.

O conflito está completamente empacado. “Nenhuma das partes pode ceder sem perder prestígio. Já é a greve mais longa da Suécia em cem anos, e pode durar muito mais. Por enquanto, o único desfecho possível seria que os mecânicos em greve se cansem e procurem outro trabalho, ou que ocorra algum fato externo, como Elon Musk deixar a direção da Tesla”, destaca o especialista, que também é pesquisador associado do Centro para o Trabalho e uma Economia Justa da Universidade de Harvard.

Em um mundo onde as relações comerciais entre EUA, Europa e China podem estar prestes a mudar por causa da guerra tarifária declarada por Trump, será que uma vitória da Tesla poderia incentivar outras empresas norte-americanas a tentar o mesmo em outros países? “É difícil saber. Se Trump impulsionar a reindustrialização dos EUA e a China responder com exportações baratas para a Europa, isso pode pressionar os salários e os modelos trabalhistas europeus”, responde Bender. “Mas a Europa tem outra opção: investir mais localmente e reforçar seu modelo social e econômico, que continua sendo um dos mais avançados do mundo.”

“Tomara que a Europa responda não apenas com protecionismo, mas apostando ainda mais em seu modelo social e na defesa da democracia diante do avanço da extrema direita em grande parte do continente”, deseja o pesquisador.

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