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Trump quer banir "ideologia antiamericana" de museus

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01 Abril 2025

Em mais um passo de sua cruzada para "tornar os EUA grandioso de novo", o presidente americano Donald Trump editou um decreto que ordena a remoção de "ideologias impróprias, divisivas ou antiamericanas" do Smithsonian Institution, órgão público que administra 21 museus e é um dos mais prestigiosos espaços para exibição da arte e história nacional.

A reportagem é publicada por DW, 29-03-2025.

Pelo decreto, o expurgo ficará a cargo do vice de Trump, JD Vance, que é membro do conselho do órgão e poderá revisar e proibir iniciativas que "degradem os valores americanos compartilhados" ou "dividam os americanos com base em raça". A ordem, que se propõe a "restaurar a verdade e a sanidade na história americana", foi assinada na quinta-feira (27/3).

O texto não deixa claro o que seria "ideologia antiamericana", mas sugere que Trump está tentando banir análises históricas sobre o papel que o racismo teve na formação do país e a tematização de grupos minorizados, como negros, indígenas e pessoas LGBTQ+, temas que incomodam conservadores.

O texto menciona especificamente o Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana como um caso problemático, alegando que a instituição informa a visitantes que "trabalho duro", "individualismo" e "a família nuclear" são elementos da "cultura branca".

A instituição, também conhecida como Smithsonian Negro, foi criada em 2016, no último ano do governo de Barack Obama, primeiro presidente negro dos EUA. O museu aborda a escravidão e as leis segregacionistas que vigoraram no sul do país entre 1877 e 1964 (conhecidas como "leis de Jim Crow"), mas também destaca a determinação, os sucessos e as contribuições de indivíduos negros americanos e instituições negras ao longo da história nacional.

Outro museu citado, o Museu da História da Mulher Americana, estaria, segundo o decreto, planejando celebrar atletas homens que participam em competições esportivas femininas.

O que é o Smithsonian Institution

Criado pelo Congresso americano, o Smithsonian Institution é um gigante do setor cultural e educacional que opera 21 museus e 14 centros de pesquisa e educação – a maioria na capital federal, Washington, e em Nova York – visitados por milhões de pessoas todos os anos. No ano passado, seu orçamento foi de mais de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,8 bilhões) – a título de comparação, no Brasil, o orçamento inteiro do Ministério da Educação no mesmo período foi de R$ 3,9 bilhões.

O órgão é supervisionado por um conselho que inclui membros da Suprema Corte, o vice-presidente do país, três membros de cada câmara do Congresso e nove representantes da sociedade civil – que, pelo decreto, deverão ser parcialmente substituídos por novas indicações de pessoas que estejam "comprometidas" com a implementação da agenda de Trump.

No início do ano, o Smithsonian já havia sido forçado a fechar seu escritório de promoção da diversidade e a suspender novas contratações de pessoal.

Críticos veem apagamento de legado e história negra

O decreto de Trump alega que o governo anterior, sob a liderança do democrata Joe Biden, "avançou com uma ideologia divisiva que reinterpretou a promoção da liberdade pelos Estados como fundamentalmente falha, impregnando instituições reverenciadas, como o Smithsonian e os parques nacionais, com narrativas falsas".

O presidente americano acusa o Smithsonian de estar engajado em um "esforço organizado e amplo para reescrever" a história do país: em vez de celebrar um "legado sem igual de defesa da liberdade, dos direitos individuais, da felicidade humana", a instituição estaria promovendo uma ideologia "corrosiva, divisiva, centrada na raça", que reconstruiu a nação como "inerentemente racista, sexista, opressora ou irremediavelmente falha".

Embora o republicano esteja certo ao lembrar no texto do decreto que os fundadores dos Estados Unidos declararam que "todos os homens são criados iguais", ele não menciona que foram esses mesmo fundadores que inscreveram a escravidão na Constituição.

Críticos do decreto veem no texto mais uma tentativa de minimizar o papel que raça, racismo e afro-americanos tiveram na história do país, bem como de apagar os obstáculos legais, políticos, sociais e econômicos que eles enfrentaram.

"Não fugimos nem apagamos nossa história só porque não gostamos dela", afirmou a congressista Yvette Clarke num comunicado. "Nós abraçamos a história do nosso país – a boa, a ruim e a feia."

Para Ben Jealous, ex-presidente da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, em inglês) e hoje diretor da ONG ambientalista Sierra Club, museus que focam na história específica de grupos minorizados são necessários. Isso porque, segundo ele, narrativas históricas promovidas pelas gerações anteriores não fizeram justiça a esses grupos ou os desconsideram completamente.

"Tentativas de contar a história geral do país sempre omitem muito", afirmou à agência de notícias Associated Press. Museus específicos cumpririam um papel ao fazer um "trabalho melhor de contar a história completa deste país".

Memória em disputa

O decreto de Trump também encarrega o Departamento do Interior da restauração de parques federais, monumentos e memoriais que tenham sido "removidos ou alterados nos últimos anos para perpetuar uma falsa revisão da história" ou "minimizar inapropriadamente o valor de certos eventos ou figuras históricas".

O americano é um crítico ferrenho de iniciativas para renomear ou remover estátuas e monumentos em homenagem aos estados confederados, movimento separatista que se opunha ao fim da escravidão nos Estados Unidos. Essas homenagens passaram a ser alvo de maior escrutínio público desde a ascensão do movimento antirracista Black Lives Matter, surgido na esteira do assassinato de George Floyd por policiais, em 2020.

No início deste ano, Trump restaurou os nomes de duas bases das Forças Armadas – Fort Benning e Fort Bragg – apesar de uma lei federal proibir homenagens a generais que lutaram pelo sul separatista durante a Guerra de Secessão (1861-1865).

Durante a campanha à Casa Branca, Trump declarou guerra ao que chama de cultura "woke". Ao assumir, começou a cumprir a promessa ao enquadrar iniciativas de promoção de diversidade, equidade e inclusão nos setores público e privado. Também tem investido contra políticas de cotas para estudantes negros no ensino superior, alegando que elas supostamente discriminariam brancos e asiáticos.

Defensores dos direitos civis e historiadores dizem temer que o decreto acabe intimidando outras instituições dedicadas ao estudo da história negra.

Segundo o historiador Ibram X. Kendi, muitos museus e centros educacionais nos EUA – como o Museu da Diáspora Africana em San Francisco, o Legacy Museum no Alabama e o Museu Internacional Afro-americano na Carolina do Sul – existem com pouco ou nenhum financiamento federal ou governamental. Alguns já estão lutando para manter suas portas abertas.

"Para mim, isso faz parte do plano: sufocar essas instituições, que já sofrem com a falta de recursos, para que as únicas instituições que contam a história dos Estados Unidos estejam na verdade só fazendo propaganda política", disse Kendi.

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