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Teóloga: "Não vou me deixar ser expulsa desta igreja"

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13 Março 2025

"O espaço para a participação das mulheres na Igreja continua limitado. O Papa João Paulo II, em sua declaração Ordinatio sacerdotalis, de 1994, fechou (...) as portas para qualquer consideração sobre a ordenação de mulheres", escreve Von Christoph Paul Hartmann em artigo publicado por Katholisch.de, 08-03-2025.

Eis o artigo.

Profissionalmente, ela prepara devoções e reflexões sobre mulheres impressionantes da história do cristianismo e da Igreja; em âmbito pessoal, engaja-se no "Maria 2.0", na Comunidade Católica de Mulheres da Alemanha (KFD) e em sua paróquia. As mulheres e a Igreja marcam a vida de Anne Borucki-Voß. "Como teóloga feminista, busquei – e encontrei – meu lugar aqui", conta a mulher de 61 anos. Para uma mulher experiente, não é um engajamento fácil.

Mulheres e Igreja – esse não é um tema simples, tanto na sociedade eclesial quanto no meio acadêmico. A teologia feminista se diversificou muito nos últimos anos: além das mulheres, trata-se também de outras identidades de gênero e perspectivas queer sobre Deus e a Bíblia. "Há 30 anos, o foco era conquistar uma abordagem feminina da Bíblia, destacando personagens femininas", explica Borucki-Voß. "Hoje, sabemos que cada pessoa tem uma interpretação única da Bíblia".

Ao mesmo tempo, o espaço para a participação das mulheres na Igreja continua limitado. O Papa João Paulo II, em sua declaração Ordinatio sacerdotalis, de 1994, fechou – segundo suas próprias palavras, "definitivamente" – as portas para qualquer consideração sobre a ordenação de mulheres.

"Por muito tempo, nós, mulheres, achamos que só poderíamos sobreviver na Igreja se nos restringíssemos a pequenos nichos", diz Borucki-Voß. Mas isso mudou com o "Maria 2.0". "De repente, ficou claro quantas pessoas compartilhavam nossas reivindicações como mulheres. Isso foi muito encorajador". As ações provocativas da fase inicial do movimento, como afixar teses em igrejas e promover greves, ficaram no passado, mas o trabalho continua.

Ativistas de toda a Alemanha se reúnem mensalmente em videoconferências, incluindo Borucki-Voß. "Vejo essa possibilidade de troca e conexão como algo muito motivador". Pois Borucki-Voß sabe: "Sem o apoio das redes femininas, eu não conseguiria permanecer nesta Igreja". Através dessa conexão e do apoio mútuo, ela obtém a energia necessária para lidar com a rejeição do magistério da Igreja. "Diferente de outras mulheres, não tomei a decisão de sair da Igreja. Eu fico, porque pertenço a ela tanto quanto qualquer outra pessoa", enfatiza. "Não vou me deixar ser expulsa desta Igreja".

"Queria um lugar para mim como mulher"

Isso se reflete, entre outras coisas, em sua profissão. Borucki-Voß trabalha há muitos anos em diferentes funções na "Evas Arche", um centro ecumênico de encontro e educação para mulheres em Berlim. Ele foi fundado, assim como muitos outros centros para mulheres na capital, logo após a reunificação alemã, em 1992. "Mas é o único com uma identidade cristã claramente definida", diz Borucki-Voß. O centro é mantido por uma associação, e o financiamento vem do estado de Berlim, de doações – e, em uma parcela muito pequena, de subsídios das duas grandes igrejas.

"Quando me mudei para Berlim em 1992, comecei a trabalhar com jovens", conta a teóloga, que foi criada no catolicismo no sul da Alemanha. "Mas também queria um lugar para mim como mulher. Foi assim que cheguei à Evas Arche". Na pequena, mas bem conectada comunidade católica da capital, logo foi considerada para a diretoria da associação. Desde 2010, trabalha com contrato fixo, sendo responsável pela educação, comunicação e questões teológicas. Esta última é a única parte de seu trabalho que não recebe financiamento do governo, dependendo exclusivamente de doações. "Não é nada fácil conseguir esses recursos", admite.

Ainda assim, ela incorpora teologia e espiritualidade em diversos aspectos de seu trabalho. No "Café da Manhã das Mulheres", realizado todas as quartas-feiras pela manhã, sempre há uma reflexão, frequentemente sobre mulheres notáveis. Diferentes colaboradoras da "Evas Arche" se revezam nessa tarefa. "Quando é minha vez, costumo apresentar mulheres da Igreja", diz ela. Recentemente, falou sobre a leiga dominicana berlinense Margarete Sommer (1893-1965), que ajudou judeus durante o regime nazista, protegendo-os da deportação para campos de extermínio, e foi reconhecida em 2003 como "Justa entre as Nações".

Além disso, Borucki-Voß, junto com outras mulheres engajadas em Berlim, organiza duas grandes celebrações ecumênicas por ano – uma no Dia Internacional da Mulher (8 de março) e outra no Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro). "Para nós, é importante que essas celebrações sejam planejadas coletivamente por um grupo diverso de mulheres", explica. Afinal, cada uma traz diferentes competências, e isso deve se refletir na cerimônia.

Isso também significa evitar uma performance no altar, onde os fiéis seriam meros espectadores. Em vez disso, a intenção é envolvê-los ativamente: "Sempre deve haver um elemento de participação, como o acendimento coletivo de velas ou pequenos grupos de conversa após o Evangelho". Nessas conversas, a passagem bíblica é discutida em vez de uma pregação tradicional, pois, segundo Borucki-Voß, "não queremos impor nossa interpretação da Bíblia a ninguém".

Além disso, ela incorpora sua espiritualidade no dia a dia, seja com pequenas devoções e reflexões em festividades na "Evas Arche", na despedida de colegas ou em outras ocasiões e eventos especiais. "Nem todas as mulheres aqui têm uma ligação religiosa, por isso não imponho isso a ninguém", diz a mulher de 61 anos. "Mas eu a vivo como parte do meu cotidiano".

Além disso, ela coordena o Círculo de Leitura de Teologia Feminista. Uma vez por mês, mulheres se reúnem à noite para ler juntas dois artigos sobre um tema teológico central e, em seguida, discutirem sobre eles. "Naturalmente, quem participa são principalmente mulheres interessadas em teologia, que geralmente têm muito a compartilhar", diz Borucki-Voß. "Muitas vezes, elas trazem testemunhos impressionantes e comoventes sobre o que significa ser mulher na fé e na Igreja".

Ela também percebe essas noites como um espaço de cuidado pastoral mútuo entre as mulheres. "Cada uma compartilha suas experiências pessoais durante as conversas".

Essas experiências pessoais e o aprofundamento da própria fé como mulher são importantes para Borucki-Voß também em sua vida pessoal. Recentemente, ela esteve no Mosteiro de Fahr, na Suíça. Junto com outras mulheres, encontrou-se com a priora Irene Gassmann, que, juntamente com sua comunidade, iniciou uma iniciativa de oração. Todas as quintas-feiras, mulheres em diferentes países rezam a oração "Passo a Passo", uma oração a Deus com sensibilidade de gênero, com o objetivo de criar uma rede global de oração.

"Para nós, mulheres, isso foi muito marcante: por um lado, uma priora engajada, que só pode realizar seu trabalho graças à força de sua equipe. Isso é, sem dúvida, uma inspiração para nós".

Falta de conhecimento na base

O que continua a preocupá-la não é apenas a liderança da Igreja, mas também a falta de conhecimento em nível comunitário. "Minha igreja paroquial é dedicada a Santa Maria Madalena. Mas muitos membros da comunidade ainda a associam à prostituta que lavava os pés de Jesus". Esse entendimento já foi superado há muito tempo no meio acadêmico, mas ainda não chegou a todas as pessoas. "Quando se trata de conhecimento sobre a fé e reflexão pessoal, ainda há muito a melhorar".

Além disso, as demandas centrais dirigidas à Igreja como um todo permanecem, como a reivindicação pela ordenação de diáconas. "É claro que é importante que as mulheres, já que não podem ser ordenadas ao sacerdócio, não aceitem ser relegadas automaticamente ao próximo nível inferior", enfatiza ela. No entanto, o diaconato feminino também tem seu próprio valor. Ela percebeu isso, por exemplo, em um evento da Evas Arche com diáconas luteranas:

"O diaconato feminino também é um lembrete para a Igreja sobre sua dimensão diaconal. A Igreja não é apenas liturgia no altar e no púlpito, mas também o cuidado com o próximo e com a comunidade".

Essa é uma questão que também mobiliza a Igreja em nível mundial. No documento final do Sínodo dos Bispos, afirma-se que não há razões para impedir mulheres de ocuparem cargos de liderança na Igreja. "O que vem do Espírito Santo não pode ser impedido. Além disso, a questão do acesso das mulheres ao ministério diaconal continua em aberto e o processo de discernimento correspondente deve prosseguir".

Ainda assim, Borucki-Voß afirma que a Igreja continua sendo um terreno difícil para as mulheres. Mesmo o Papa Francisco já deixou claro que não haverá mudanças quanto à ordenação de mulheres durante seu pontificado.

"Diante disso, nós, mulheres na Igreja, precisamos nos apoiar mutuamente", diz Borucki-Voß. "Precisamos fortalecer umas às outras em nossa fé cristã. Só juntas poderemos lutar por mudanças dentro desta Igreja".

E conclui: "Essa discriminação nunca foi boa. Precisamos superá-la e garantir a igualdade".

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