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Argentina. O governo reprime quem apaga os incêndios. Artigo de Raúl Zibechi

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13 Fevereiro 2025

“Vejo um paralelo entre o que acontece em territórios tão distantes como Los Angeles, na Califórnia, e o sul da Argentina. Na megacidade estadunidense, 30% dos bombeiros são presidiários que cumprem pena com trabalho duro nas frentes para apagar o fogo, porque assim o Estado economiza muito dinheiro, e o salário que recebem é próximo do mínimo. Enquanto as casas dos setores populares queimam, como aconteceu com o bairro habitado por afrodescendentes de Altadena, os mais ricos pagam aos seus bombeiros privados para protegê-los das chamas, embora nem sempre o consigam”. A reflexão é de Raúl Zibechi, em artigo publicado por Desinformémonos, 10-02-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

É o mundo de ponta-cabeça. O sul da Argentina está em chamas. Milhares de hectares estão queimando nas províncias de Chubut, Rio Negro e Neuquén. O governo de Javier Milei executou apenas 26% do orçamento para incêndios, o nível mais baixo dos últimos anos. “Assim como em El Bolsón, em Bariloche a comunidade denuncia prisões injustas por causa dos incêndios”.

De acordo com o jornal Página/12, “o governo libertário, que rejeita a Organização Mundial de Saúde e o acordo ambiental de Paris, deu à Ucrânia os helicópteros destinados ao combate aos incêndios e utilizou apenas 30% do orçamento destinado a esta finalidade”. Os incêndios destruíram mais de 25 mil hectares no sul e 20 mil em Corrientes (norte) e queimaram centenas de casas. Uma fundação estima que entre janeiro e julho de 2024 houve o dobro de incêndios florestais do que se previa.

Um dos casos mais emblemáticos é o que acontece em El Bolsón, um belo povoado entre montanhas e lagos ao sul de Bariloche. “Em El Bolsón prenderam três rapazes que participavam das brigadas de voluntários no combate ao incêndio e os acusaram de iniciar o incêndio. Quando os vizinhos se mobilizaram para defendê-los, a tropa a cavalo do magnata Joe Lewis apareceu para reprimi-los”, escreveu o jornalista Luis Bruschtein.

Pela falta de recursos para combater incêndios e pela recusa em procurar culpados (tudo aponta para especulação financeira e imobiliária), os governos dedicam-se a culpar supostos inimigos internos. Os candidatos, naturalmente, são os povos originários e vizinhos ambientalistas que voluntariamente vão apagar os incêndios, sem meios ou recursos, com ferramentas próprias e com alimentos doados pela comunidade.

Entre as causas dos incêndios estão as secas prolongadas e as mudanças climáticas, a monocultura de pinus e a falta de prevenção por parte das autoridades. Justo Poso, porta-voz da comunidade mapuche Newen Che, garantiu que “o fogo foi combatido pela população, caso contrário os danos seriam muito maiores”, explica à Agencia de Noticias Tierra Viva.

Uma porta-voz do Parlamento Mapuche Tehuelche relata a experiência de muitos moradores afetados: “Os testemunhos são comoventes e destacam a ausência de organismos estatais; além do tratamento desigual em relação a outros vizinhos de melhor situação econômica, que foram atendidos com água de caminhões-pipa e caminhões 4x4. A maior parte da população foi assistida por vizinhos e centenas de outros da região que vieram trabalhar para enfrentar o avanço dos incêndios em áreas povoadas”.

Vejo um paralelo entre o que acontece em territórios tão distantes como Los Angeles, na Califórnia, e o sul da Argentina. Na megacidade estadunidense, 30% dos bombeiros são presidiários que cumprem pena com trabalho duro nas frentes para apagar o fogo, porque assim o Estado economiza muito dinheiro, e o salário que recebem é próximo do mínimo. Enquanto as casas dos setores populares queimam, como aconteceu com o bairro habitado por afrodescendentes de Altadena, os mais ricos pagam aos seus bombeiros privados para protegê-los das chamas, embora nem sempre o consigam.

Nesta etapa do capitalismo, os mais ricos tiraram as máscaras. Eles assumiram diretamente o controle do Estado para defender apenas os seus interesses, abandonando o resto da humanidade à sua própria sorte, particularmente os setores populares. Acabou a pretensão de democracia, de integração dos trabalhadores, da política, dos direitos e de todas as “ofertas” que o sistema fez para enfraquecer as resistências.

Por isso, muitas pessoas tomam a decisão de apagar os incêndios com recursos comunitários, mesmo porque qualquer ação coletiva é suspeita, reprimida e criminalizada. Esta é a realidade que se impõe em todos os territórios. A experiência nos diz, então, que cada um deve construir a sua arca, nós, arcas coletivas, para enfrentar o colapso, sem esperar nada dos que estão acima.

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