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A teologia irrelevante ou ausente? Artigo de Giuseppe Lorizio

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05 Novembro 2024

"Como teólogos, somos chamados a nos questionar, refletir e planejar o futuro, partindo do fato de que o hospital de campanha precisa de energias, que, em ordem, podemos identificar como: pessoas, lugares e recursos econômicos para a formação e a pesquisa. Se essa perspectiva for pelo menos plausível, devemos denunciar a falta de uma política cultural por parte das organizações eclesiais nos vários níveis e, acima de tudo, o fato de que nenhum investimento está sendo feito na pesquisa estruturada", escreve Giuseppe Lorizio, professor de Teologia Fundamental da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, em artigo publicado por Settimana News, 04-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É um belo dilema, mas talvez a condição do teólogo esteja em ambas as perspectivas: a da irrelevância, sobretudo por causa da desconfiança que se percebe de parte do contexto eclesial em relação àqueles que trabalham no campo teológico, e da ausência inexplicável, devido ao fato de que, talvez desanimados por não sermos levados em consideração na igreja, que sentimos ser nossa, evitamos nos expor propondo soluções que sabemos desde o início seriam contestadas pelos pastores e pelas pessoas.

Aqui não pretendo abordar a questão em termos genéricos ou generalistas, mas simplesmente me debruçar sobre algumas considerações a respeito do documento final (Para uma igreja sinodal: comunhão, participação, missão, 26 de outubro de 2024) produzido pela última assembleia sinodal, que é o que me foi oferecido do sínodo e no qual podem haurir os comuns mortais que dele não participaram. Poderá ser um “sínodo de papel” e não um “sínodo de carne”, mas é tudo o que tenho à minha disposição.

O presidente da Associação Teológica Italiana, D. Riccardo Battocchio, na coletiva de imprensa para a apresentação do documento, questionado sobre o seu valor magisterial, expressou-se da seguinte forma: “O que o Pontífice declarou está em conformidade com a constituição Episcopalis communio, na qual é dito que, se expressamente aprovado pelo Pontífice, o documento participa do seu Magistério, não com valor normativo, mas dando linhas de orientação”.

Essa é uma questão decisiva, e a exclusão do valor normativo das indicações em favor do valor de orientação diz muito sobre aquela que poderá ser a recepção do conteúdo desse documento nas comunidades locais. Quantas orientações foram expressas em diferentes níveis? Estou pensando, em particular, naquelas da Conferência Episcopal Italiana nas últimas décadas. Talvez demais, tanto que a desorientação é evidente. A eclesiologia do Magistério nos ensina que o que não é normativo requer respeito e atenção, mas, em última análise, será discutível e, portanto, entregue à livre escolha daqueles a quem se destina.

A assembleia sinodal dedica uma quantidade mais do que discreta de citações a um documento da Comissão Teológica Internacional de 2018 intitulado A Sinodalidade na vida e na missão da Igreja. Em termos práticos, o sínodo sobre sinodalidade acabou repetindo o que já havia sido delineado anteriormente justamente sobre o tema específico que era chamado a abordar. Em particular, sobre o saber teológico, o sínodo não teve nada de novo a dizer, exceto repetir o que já havia sido escrito pela comissão teológica (veja-se a esse respeito o nº 67 do documento sinodal), onde se reitera a necessidade de “fazer teologia de forma sinodal”, citando o nº 75 da CTI.

Há tempo me expressei, por exemplo, em especial a respeito da conferência sobre a fragmentação do conhecimento teológico (1996), sobre a necessidade de fazer teologia trabalhando em equipe e não mais individualmente e com referência particular à pesquisa, uma vez que desapareceram as grandes personalidades que o breve século foi capaz de expressar.

Mas o que me parece ter sido desatendido e, portanto, resulta como um sinal da irrelevância da teologia na igreja e na sociedade é o caráter propriamente “científico” dessa forma de conhecimento. De 2018 até hoje, por exemplo, houve a pandemia, sem falar nas guerras, sobre as quais o documento não propõe nada mais do que o ensinamento do papa, sem iniciar qualquer reflexão sobre o conceito de “guerra justa” (um tema que exigiria o exercício de uma teologia sinodal e que poderia ter sido exemplar).

O período pandêmico deferiu um duro golpe não apenas à participação no culto, mas para também ao próprio exercício da sinodalidade. Ainda não nos recuperamos totalmente dessa crise, que o sínodo deveria ter levado em conta, oferecendo indicações às igrejas locais para sair dela e renovar-se com base nessa experiência. Além disso, é possível que não tenhamos nada a aprender com a experiência de pesquisa que, na dramática circunstância da pandemia, as ciências foram capazes de ativar? E por que isso não pode ser também um paradigma para a teologia?

Na medida em que busca sua dimensão científica, a teologia presta um serviço à comunidade eclesial, ajudando-a a manter sob controle as tentações populistas e fundamentalistas sempre à espreita.

Na igreja de hoje, a teologia como ciência não parece desfrutar muito consenso. De fato, os teólogos muitas vezes falam de sabedoria ignorando a ciência e seus esforços. A intuição do recurso ao método da “conversa no Espírito”, certamente sugestiva, poderá ser fecunda sob duas condições: 1) que seja implementada nas igrejas locais e 2) que seja acompanhada por uma reflexão crítica e teologicamente rigorosa.

O medo que muitas vezes anima pastores e comunidades é que se possa sucumbir a um certo intelectualismo do crer, pelo qual se prefere pular direto para a dimensão sapiencial sem enfrentar as dificuldades da pesquisa e do trabalho científico. E isso também acontece nas instituições acadêmicas.

Mas se estivesse realmente empenhada no plano da pesquisa e no diálogo com as outras formas de conhecimento, a teologia prestaria um serviço também à sociedade como tal, permitindo-lhe ampliar sua racionalidade, de acordo com a significativa mensagem do Papa Bento XVI.

O conhecimento científico é também um pensamento crítico que questiona escolhas eclesiásticas inadequadas. Além disso, o fato de que, em momentos de particular abertura da práxis católica sobre temas quentes, se repita que, em qualquer caso, a doutrina não deve ser tocada, entra em conflito com o que considero uma necessidade premente para a própria vida da nossa igreja e para a evangelização: aquela que diz respeito ao desenvolvimento da doutrina em sentido newmaniano.

A esse respeito, os teólogos poderiam ter muito a dizer e, por essa mesma razão, são mantidos a rédeas curtas, para que não se desenvolva um confronto crítico e dialógico sobre as questões eclesiais mais relevantes. Em um momento em que a dimensão doutrinal, moral e sacramental é retirada dos Concílios particulares (n. 129), essas assembleias também se reduzem a uma função meramente aplicativa e a descentralização corre o risco de resultar manca e nominalista.

Não estou dizendo que esses órgãos devam deliberar sobre essas questões, mas pelo menos discuti-las. Somos, de fato, chamados a viver a unidade da fé e não da doutrina, porque, como ensina Tomás de Aquino: “Actus [autem] credentis non terminatur ad enuntiabile sed ad rem” (S. Th. II/II, 1, 2, ad 2). E a res excede qualquer formulação linguística e doutrinária.

Um exemplo significativo do aspecto questionável das decisões tomadas por Roma foi o caso da publicação, pelo Dicastério da Doutrina da Fé, do documento sobre a bênção dos casais não regulares, sobre o qual nos expressamos aqui, e isso por não querer criticar a referência à exortação Amoris laetitia. Por que não aventar a possibilidade de um “consenso diferenciado” com relação a certos temas considerados geradores de divisão? Desse modo, a almejada “harmonia nas diferenças” (n. 1) não constituiria uma expressão meramente retórica, mas se realizaria com relação à doutrina, enquanto a fé garantiria seu horizonte unitário. Esse seria realmente um campo de testes para a “teologia em estilo sinodal”.

A experiência (refiro-me também à pandemia) nos ensina que o hospital de campanha (uma metáfora da Igreja cara ao Papa Francisco) não pode ser ativado e tornado eficiente sem que laboratórios de pesquisa teológica sejam abertos por trás daqueles que estão na linha de frente.

Não faltam casos de trabalho virtuoso no campo da pesquisa estruturada, mas isso acontece com grande esforço por parte dos envolvidos e pouca atenção por parte da comunidade crente e dos editores, que preferem apostar no recurso vencedor de formas brandas e adocicadas de comunicação do crer. O voluntariado é certamente admirável e deve ser promovido também nesse campo, mas, por si só, não pode compensar a necessidade de figuras altamente especializadas, mesmo de natureza teológica. Pessoalmente, no decorrer do meu trabalho na Universidade Lateranense, pude contar com recursos econômicos limitados, mas decisivos, por exemplo, fornecidos pela fundação Civitas Lateranensis, proposta para isso pelo então Reitor Angelo Scola e pelo competente gabinete da Conferência Episcopal Italiana, portanto, posso me considerar afortunado, enquanto meu pensamento vai para os jovens que, ao contrário, não podem dispor de nenhum apoio e precisam pagar pessoalmente por suas publicações, por mais valiosas que sejam.

Como teólogos, somos chamados a nos questionar, refletir e planejar o futuro, partindo do fato de que o hospital de campanha precisa de energias, que, em ordem, podemos identificar como: pessoas, lugares e recursos econômicos para a formação e a pesquisa.  Se essa perspectiva for pelo menos plausível, devemos denunciar a falta de uma política cultural por parte das organizações eclesiais nos vários níveis e, acima de tudo, o fato de que nenhum investimento está sendo feito na pesquisa estruturada (sinodal). Nas instituições eclesiásticas - como, de resto, na política mundana - parece prevalecer a tendência de alocar recursos exíguos para a pesquisa científica com evidente desatenção pelo trabalho intelectual. Uma desejável mudança de rumo não parece estar próxima. E isso também é um “grito de dor”.

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