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Carlos Castillo, um cardeal incômodo

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01 Novembro 2024

  • "Ele não se contenta com pouco e não treme a voz ao denunciar os abusos dos poderosos. Não é um diplomata, ou seja. Consequentemente, provoca simpatias ou aversões."

  • "Os conservadores do Sodalício não lhe perdoam que, nas páginas de El País, tenha escrito que o Sodalício 'é a ressurreição do fascismo na América Latina, usando astutamente (a) Igreja, por meio de métodos sectários.'"

  • "Ele enfrentou o prepotente bispo sodálite José Antonio Eguren. Acompanhou como ninguém as vítimas e sobreviventes do culto figariano. Defendeu abertamente os jornalistas que investigaram a organização em questão."

O artigo é de Pedro Salinas, jornalista e ex-membro da comunidade Sodalício, em artigo publicado por Religión Digital, 31-10-2024.

Eis o artigo.

Castillo tem sido o principal bispo (prestes a se tornar o sexto cardeal peruano) a enfrentar a poderosíssima sociedade de vida apostólica católica.

Ainda não foi criado como cardeal, e já está sofrendo uma campanha de assédio e derrubada por parte do Sodalício e seus agentes. Ou suas tropas, para dizer as coisas como são.

Refiro-me a Carlos Castillo Mattasoglio, arcebispo de Lima e escolhido pelo papa Francisco para ser eleitor no próximo conclave. Ou até mesmo eleito, quem sabe.

Monsenhor Carlos Castillo - como evidenciado em suas homilias - não é de discursos aveludados ou crípticos. Ele não se contenta com pouco e não treme a voz ao denunciar os abusos dos poderosos. Não é um diplomata, ou seja. Consequentemente, provoca simpatias ou aversões. Também não lhe coube, é preciso dizer, uma diocese fácil. Lima é uma das maiores do mundo católico e, para piorar, recebeu de seu predecessor um legado envenenado, repleto de corrupção e elitismo.

É, além disso, um intelectual notável e um teólogo por todos os lados. Tem, ainda, um gosto espontâneo e insubornável pela história do Peru. E é, algo não menos importante, afín ao pensamento reformista do pontífice argentino Jorge Mario Bergoglio.

De qualquer forma. Neste pobre país, condenado ao esquecimento e à apatia, causa náuseas o beco escuro e as emboscadas que esta turma de sedevacantistas disfarçados e cismáticos subterrâneos prepara para o próximo cardeal, que agora se faz de mansas pombas sem abrir mão de seu fanatismo sectário e tacanho, e de toda a sua bobagem reacionária e ultrapassada.

Mas vamos aterrizar com animus citandi. Os conservadores do Sodalitium, que é onde quero chegar, não lhe perdoam a Carlos Castillo não poucas coisas. A principal, que, nas páginas de El País (18/10/24), recém-nomeado como um dos novos 21 cardeais escolhidos pelo pontífice dos católicos, tenha escrito que o Sodalício “é a ressurreição do fascismo na América Latina, usando astutamente (a) Igreja, por meio de métodos sectários.”

Que, nesta organização de fachada católica, se exercia “um controle mental sobre as pessoas.” Que, “se a América Latina é uma reserva católica submetida a mil e um interesses alheios, entidades como o Sodalício impedem que se desenvolva uma mudança nela.” Que, “o uso da religião para fins alheios à extensão da boa nova de Jesus é o mais destrutivo para a Igreja Católica."

Por isso, cheguei à conclusão de que "no Sodalício não há carisma." Que seu fundador, Luis Fernando Figari, "inventou um presunto carisma para proteger um projeto político e sectário." Que, “o Sodalício e os outros grupos fundados por Figari não são salváveis porque nascem mal (…) e têm sido uma máquina destrutiva de pessoas, inventando uma fé que encobre seus delitos e sua ambição de domínio político e econômico. Não há nada espontâneo em seus membros. Não há liberdade e, sem ela, não há fé. Como experimento fracassado, deveria ser suprimido pela Igreja.” Tudo isso ele disse. Com fundamento e precisão.

E assim, de pé a pá, o pastor limeño tocou cada uma das fibras sensíveis da seita peruana, provocando um acerto de contas em toda regra que expôs, mais uma vez, a traiçoeira vileza que abriga esta maquinaria ferida de morte, na qual o ódio contra seus críticos é impiedoso e fulminante.

Como diria Arturo Pérez-Reverte, “é bom lembrar que a infâmia existe, que sempre espreita um vil covarde disposto a destruir tudo sob o pretexto da religião.” E aqui não falamos de um covarde, mas de uma instituição com adeptos sectários, que não só não toleram as decisões do papa, mas que se colocam em modo “Joana d’Arc”.

Dito isso, o primeiro a pular em seu pescoço foi o sodálite Alejandro Bermúdez, por meio da Infovaticana (21/10/24), com o propósito de desacreditá-lo. O que irritou Bermúdez - e não só ele - foi a questão da ausência de carisma.

“Como membro do Sodalício - embora recentemente expulso por decisão vaticana - estou convencido da autenticidade de seu carisma, missão e possibilidade de reforma,” pontificou. O que não deixa de surpreender é que ele continue a se considerar parte da instituição e que os sodálites ativos ainda ponderem Bermúdez e os outros expulsos como “irmãos”.

Desde então, a investida não parou. E já se vê. O cainismo mesquinho e o bullying que pretende estigmatizar e desacreditar o futuro cardeal agora levam a assinatura de sodálites e hueleguisos que entraram em conluio - que coincidência - com os mesmos argumentos do autodenominado “jornalista católico,” Alejandro Bermúdez.

E para que não digam que o defendo por ouvir dizer, quando conheci monsenhor Castillo, recém-designado para suceder ao inefável Juan Luis Cipriani, encontrei alguém que assumiu a causa do Caso Sodalício. Tudo isso eu contei, aliás, em Sin noticias de Dios (autopublicação, 2022). Como poucos - porque, por sorte, entre o episcopado local indiferente houve algumas notáveis exceções (Reynaldo Nann, Pedro Barreto, Kay Schmalhausen, Nicola Girasoli, Robert Prevost) - Castillo Mattasoglio se arriscou. E se arriscou de verdade.

Ele enfrentou o prepotente bispo sodálite José Antonio Eguren. Acompanhou como ninguém as vítimas e sobreviventes do culto figariano. Defendeu abertamente os jornalistas que investigaram a organização em questão, porque fabricaram contra nós queixas e processos caluniosos. Comandou uma de suas ramificações femininas, as Siervas. E fez guerra a esta organização totalitária e fundamentalista, digna representante da extrema direita, sempre que pôde e como deve ser.

Esse é o cerne da questão. Os sodálites não o odeiam porque é “herege”, “sociólogo”, “vermelho”, “marxista”, “reptiliano” ou sei lá o quê. O detestam porque, pelo que eu sei, tem sido o principal bispo (prestes a se tornar o sexto cardeal peruano) a enfrentar a poderosíssima sociedade de vida apostólica “católica”, e, ainda por cima, por se tornar um dos propulsores de seu fechamento definitivo. Por isso o aborrecem visceralmente, até a morte.

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