02 Novembro 2024
A informação é publicada por Religión Digital, 30-10-2024.
O Conselho Provincial Pentecostes-Chile revelou a existência de 28 vítimas de abusos cometidos por membros do Instituto. Isto na sequência da publicação do relatório “Purificação da Memória 1965-2024: relato histórico sobre situações abusivas de conotação sexual cometidas por membros dos Padres de Schoenstatt-Chile”.
O documento de 34 páginas (disponível aqui), apresentado às vítimas na segunda-feira, analisa os casos de oito membros do Instituto Secular de Schoenstatt, tanto no Chile quanto fora do país, que foram investigados por estes acontecimentos.
“Este relatório procura lançar luz sobre a verdade do ocorrido, recolhendo respeitosamente os testemunhos das vítimas e as vozes daqueles que as acompanharam na sua dor, sempre com o firme compromisso de oferecer justiça e reparação”, lê-se no documento.
O texto, que apenas explica o número de vítimas e não os nomes por respeito à sua privacidade, reconhece 18 vítimas menores entre as vítimas de diversas situações sexuais abusivas. Os números consideraram as conclusões de sentenças judiciais civis e canônicas, juntamente com investigações canônicas anteriores e processos alternativos de resolução de conflitos em foros judiciais ou extrajudiciais.
Os padres autores dos crimes foram identificados como Francisco José Cox Huneeus, Luis Morel Gumucio, Ángel Vicente Cerró Udis, Francisco Basañéz Méndez, Rodrigo Menfis Gajardo Figueroa, Bernardo Parra Sepúlveda e Raúl Feres Shalup.
“Comprovada a verossimilhança das denúncias, foi realizado um procedimento canônico e foi imposta a correspondente sanção”, refere o documento, acrescentando que, uma vez impostas as correspondentes sanções, os indicados “mantêm um plano de fiscalização e apoio cujo objetivo é realizar um processo de reconhecimento dos danos causados e evitar que voltem a acontecer. Até agora não houve nenhum caso de reintegração pastoral”.
Junto disso o relatório também detalha que os arquivos indicam a existência de possíveis partes afetadas para as quais “não é viável determinar identidade, idade ou status de violação”. Por este motivo, solicitaram que dados adicionais e corretivos da investigação fossem enviados a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..